A vida pitoresca de Portugal (o Minho) em 1863. Os amores de Margarida e Clara, a diferente moral de Pedro e Daniel, a bonomia de João Semana. Uma raridade: um filme português realizado em 1935. Adaptação mais que fiel do famoso romance de Júlio Dinis, dirigida por Leitão de Barros, um dos grandes mestres do cinema português, o filme tem a curiosidade de ser quase um musical. Ingênuo, às vezes amadorístico, assemelha-se a um álbum de fotografias antigas: as paisagens do Minho, as roupas características, a maquiagem pesada e os gestos exagerados.
Filme argentino co-produzido pela Videofilmes de Walter Salles, "Paulina" tem nas perfomances do elenco o seu grande trunfo. Dolores Fonzi no papel principal e Oscar Martinez no papel de seu pai e juiz poderoso estão extraordinários. Sai do filme meio tonto, ele levanta questões e posicionamentos da personagem que colocam o espectador em papel de juiz e de algoz. Naturalmente boa parte da plateia com certeza já tem posição formada sobre o que fariam no lugar de Paulina no desenrolar da trama. Uma frase do pai sintetiza o drama da jovem idealista e de esquerda: "Você não é heroína, você é uma vítima. Eu não entendo essa sua postura Messiânica.". Paulina é uma jovem advogada que anuncia ao seu pai que irá abandonar a carreira promissora e seguir até o interior da Argentina para lecionar em Uma escola de uma comunidade pobre. Ela quer dar oficina sobre política para jovens alienados no intuito de fortalecer uma geração que já nasceu derrotada pela vida e pelo sistema. Obviamente o pai reage mal, mas Paulina já é adulta e ele de nada pode fazer. No primeiro dia de aula Paulina se assusta com a atitude dos alunos, desmotivados e questionadores da sua postura de professora e representante de uma classe hierarquicamente superior. Ela resolve sair para beber com uma outra professora. No caminho de volta, ela é estuprada por um grupo (o filme é adaptado de um filme dos anos 60 chamado "A patota"). Para surpresa de todos, Paulina não denuncia os algozes e nem aborta. Muito bem dirigido e com um ótimo plano sequência no início que valoriza o trabalho dos atires, "Paulina" vale ser visto por grupos e ser objeto de estudo e de discussão. O filme foi premiado em vários Festivais, incluindo "Cannes". Ótima fotografia.
DIREÇÃO: Paul Feig
Muito se falou sobre essa refilmagem do cult de 1984, com um elenco masculino formado pelos comediantes Bill Murray, Rick Moranis, Harold Ramis e Dan Akroyd. Polêmicas sobre machismo, feminismo e outros ismos à parte, que não foram o meu foco quando fui assistir ao filme, pois de fato eu só queria passar o tempo e estava curioso, confesso que fiquei decepcionado. Aliás, vislumbrado com a falta de ritmo desse filme. Os personagens são apresentados, os fantasmas vão aparecendo, a porradaria e efeitos especiais comem solto..mas nada de fato me empolgou. O único elemento de interesse do filme, fora o quarteto de atrizes que são ótimas comediantes e de Cris Hensworth que está se divertindo à valer no papel do loiro burro, é a homenagem à cultura oitocentista. Trilha sonora, visual, direção de arte, figurinos, efeitos toscos... sim, o filme para a geração que assistiu ao filme original, e o Diretor Paul Feig quer porquê quer agradar a esse público e também a novos possiveis fãs. O que faltou foi um roteiro mais original, sem o mesmo desdobramento do filme que serviu de inspiração.(até o desfile de bonecos infláveis??) Bill Murray, Dan Akroyd e Sigourney Weaver aparecem em pontas afetivas? Não fez a menor diferença para mim.
Dirigido por Jason Reitman
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Direção: Ivan Reitman
Desde a batalha contra Gozer já se passaram cinco anos. Uma ordem judicial proibiu que Peter Venkman (Bill Murray), Ray Stantz (Dan Aykroyd), Egon Spengler (Harold Ramis) e Winston Zeddemore (Ernie Hudson) trabalhassem como caça-fantasmas e, como resultado, tiveram que arrumar outros trabalhos. Assim Ray é dono da Ray's, uma pequena livraria especializada em livros místicos, e com Winston se apresenta em festas de aniversários de crianças. Egon conduz experimentos para o instituto de pesquisa teórica avançada e Peter é o apresentador do Mundo Psíquico, um programa de televisão. Dana Barrett (Sigourney Weaver) rompeu com Peter e se casou, mas já está divorciada e tem um filho com oito meses, Oscar (William T. Deutschendorf), trabalhando no momento no departamento de restauração do Museu de Arte de Manhattan. Até que coisas estranhas começam a acontecer, como quando o carrinho de bebê de Oscar anda sozinho e pára no meio da 1ª Avenida. Enquanto isso Janosz Poha (Peter MacNicol), o chefe de Dana, está restaurando uma pintura do século XVI do Príncipe Vigo (Wilhelm von Homburg), um soberano dos Cárpatos e da Moldávia e um tirano louco e genocida. Sua pintura acaba ganhando vida, pois Vigo quer viver outra vez através do corpo de Oscar. Vigo controla completamente Janosz e lhe ordena que consiga que Dana coopere com seus planos. Janosz, por sua vez, tem seus planos, pois quer Dana por estar apaixonado por ela. Peter, Ray e Egon tentam ajudar Dana, mas são presos e levados a julgamento por violarem uma ordem, sendo que já tinham sido condenados por um juiz que não acreditava em nada sobrenatural. Mas quando os fantasmas dos Irmãos Scoleri (que quando vivos eram assassinos) aparecem no tribunal o juiz fica apavorado, pois ele tinha condenado os irmãos à cadeira elétrica. Então é revogada a ordem que proibia Peter, Ray e Egon de serem caça-fantasmas e assim a firma é reaberta. Mas Jack Hardemeyer, um assistente do prefeito, quer atrapalhá-los, pois acredita que são uns charlatões e que podem prejudicar as chances do prefeito de se eleger governador.
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Dirigido por Ivan Reitman
Em Nova York Peter Venkman (Bill Murray), Ray Stantz (Dan Aykroyd) e Egon Spengler (Harold Ramis) são três cientistas do departamento de psicologia da Columbia University, que se dedicam ao estudo de casos paranormais. Quando a subvenção termina eles são despedidos e Venkman sugere que abram um negócio próprio, a exterminadora de fantasmas "Ghostbusters". Inicialmente eles só têm despesas e nenhum cliente, mas eis que surge Dana Barrett (Sigourney Weaver), uma violoncelista que teve uma experiência assustadora em seu apartamento.
Direção: Pierre Coffin, Kyle Balda
Em Meu Malvado Favorito 3, nos anos 1980, Balthazar Bratt fazia muito sucesso através de sua série de TV, onde interpretava um vilão chamado EvilBratt. Entretanto, o tempo passou, ele cresceu, a voz mudou e a fama se foi. Com a série cancelada, Balthazar tornou-se uma pessoa vingativa que, nas décadas seguintes, planejou seu retorno triunfal como vingança. Gru e Lucy são chamados para enfrentá-lo logo em sua reaparição, mas acabam sendo demitidos por não terem conseguido capturá-lo. Gru então descobre que possui um irmão gêmeo, Dru, e parte com a família para encontrá-lo no país em que vive.
Dirigido por Chris Renaud e Pierre Coffin
Gru (voz de Steve Carell/Leandro Hassum) mudou radicalmente sua vida e agora seu negócio é se dedicar às filhotas Agnes (Elsie Fisher), Edith (Dana Gaier) e Margo (Miranda Cosgrove), deixando de lado os tempos de vilão. Ele só não contava que seu passado de "ladrão da Lua" pudesse falar mais alto e ser responsável pelo seu recrutamento, através da AVL (Liga Anti-Vilões), para salvar o mundo na companhia da agente Lucy (Kristen Wiig/Maria Clara Gueiros). Juntos, eles precisam localizar o criminoso que roubou a fórmula PX41, e Gru desconfia que um antigo "concorrente", chamado El Macho (Beijamin Bratt/Sidney Magal), possa ser o responsável por essa maldade. Para completar os problemas, o parceiro Dr. Nefário (Russell Brand/Luiz Carlos Persy) resolveu abandoná-lo e Margo está vivendo seu primeiro amor.
Dirigido por Chris Renaud e Pierre Coffin
A pirâmide de Gizé foi roubada, sendo substituída por uma imensa réplica a gás. O feito é considerado o roubo do século, o que mexe com o orgulho de Gru (Steve Carell). Desejando realizar algo ainda mais impressionante, ele planeja o roubo da Lua. Para tanto conta com a ajuda dos mínions, seres amarelados que trabalham como seus ajudantes, e do dr. Nefario (Russell Brand), um cientista. Só que para realizar o roubo terá que tomar de Vetor (Jason Segel), o ladrão da pirâmide, um raio que consegue diminuir o tamanho de tudo que atinge. Sem conseguir invadir a fortaleza de Vetor, Gru encontra o plano perfeito quando vê as três órfãs Margo (Miranda Cosgrove), Agnes (Elsie Fisher) e Edith (Dana Gaier) entrarem no local para vender biscoitos. Ele então vai ao orfanato e resolve adotá-las. Só não esperava que, aos poucos, fosse se afeiçoar às irmãs.
Direção: Carles Torras
O cinema espanhol tem dominado o mundo do streaming com produções do gênero suspense e terror. Em ‘Remédio amargo”, o filme trata do eterno tema do abuso doméstico e do relacionamento tóxico. Angel (Mario Casas) é casado com Vane (Déborah François). Ele é um paramédico com más intenções: durante os acidentes com as vítimas, ele costuma roubar pertences delas. Durante uma das rondas, a ambulância onde Angel está sofre um acidente e ele se torna paraplégico. Vane de início cuida do marido, mas Angel se torna cada vez mais insuportável, não aceitando a sua condição de cadeirante. Aos poucos, Angel vai se tornando ciumento, e acredita que Vane o está traindo. Quando essa suspeita se confirma, ele sequestra Vane e a deixa trancada em casa. Um filme médio, mas ainda assim, que vale a pena assistir. Pode deixar a platéia feminina bastante irritada com os constantes abusos do personagem de Angel, que não economiza vilania para obter aquilo que ele quer se vingar de sua condição e colocar a culpa em Vane. Pra fazer a história seguir, o filme abusa de situações inverossímeis, mas nada que estrague o prazer da cena final.
Dirigido por Robert Harmon
Sam Gillen (Van Damme), é um foragido procurado pela policia que se refugia numa fazenda e, acaba conhecendo a bela viúva Clydie (Rosana Arquette), que está passando por grandes problemas por causa de um inescrupuloso construtor que quer a qualquer custo suas terras. Sam então entra em cena para defendê-la e acaba se envolvendo emocionalmente a ela e aos seus filhos. Com isso ele faz de tudo para protegê-los. Caçado pela polícia e pelos assassinos contratados pelo Construtor, Sam tem que se defender de qualquer maneira para sobreviver.
Dirigido por Michael Anderson, livremente baseado no livro homônimo de George Orwell
Em uma sociedade totalitária futura, Winston Smith, cujo trabalho diário está reescrevendo a história, tenta se rebelar se apaixonando.
Dirigido por Michael Radford. É uma adaptação do famoso livro 1984, escrito em 1949 por George Orwell e considerada uma versão mais fiel à obra.
1984, Londres. O Reino Unido está sob o regime socialista, sendo controlado com mão de ferro pelo partido. Há em todo lugar telas de TV, que servem como os olhos do governo para saber o que os cidadãos fazem. No intuito de controlá-los são exibidas constantemente imagens através destas mesmas telas, relatando as batalhas enfrentadas pela Oceania em outros continentes. Winston Smith (John Hurt) vive sozinho e trabalha para um dos departamentos do governo, manipulando informações de forma que as notícias sejam positivas para a população. Até que, um dia, ele passa a se interessar por uma colega, Julia (Suzanna Hamilton), que o leva até os arredores da cidade. Eles passam a ter um relacionamento, algo proibido pelo partido, que deseja eliminar a libido na população.
Direção: Derek N. Twist
Elenco: Bibi Ferreira (Teresa)
Um índio sul-americano é levado de sua casa na selva para o mundo do Homem Branco, onde é forçado a ser julgado por assassinato. A história de como isso aconteceu e como ele entrou em apuros é contada em flashback.
Sempre resisti de assistir a esse filme porquê todo mundo dizia que era muito ruim. Como só faltava esse título para eu fechar a filmografia de Spielberg, resolvi investir. E o filme é uma prova de que, mesmos talentos inquestionáveis, na frente e atrás das câmeras, também erram. É injusto colocar a culpa apenas em Spielberg dessa mega bomba colossal. Spielberg dirigiu; Robert Zemeckis e Bob Gale, que escreveriam anos depois a obra-prima "De volta para o futuro", escreveram o roteiro; John Milius, roteirista de "Apocalipse now", fez a produção executiva. E em todos esses quesitos, o filme falha. No elenco, comediantes reconhecidos como Dan Akroyd, John Belushi (ambos fariam 2 anos depois a obra-prima "Os irmãos cara de pau" e John Candy não têm nenhuma graça. Nancy Allen, grande estrela da época, casada com Brian de Palma (que se formou na Ucla junto de toda essa galera, além de George Lucas) até hoje deve ter vergonha da sua personagem, uma ninfomaníaca tarada por aviões e que transa com qualquer um que a leve para voar. Spielberg é excelente em filmes de ação e aventura e disso ninguém tem dúvida que ele é Mestre, até mesmo em dramas reconhecidos. Mas a comédia simplesmente não funcionou. Nenhuma piada visual ou dita em falas tem graça. É nítida a impressão de que os efeitos e a megalomania da produção suplantou o roteiro e o trabalho de direção de atores. Tá tudo forçado, nada parece querer fazer sentido em um filme que foi lançado em versões diferentes (a do estúdio, com 2 horas, e a versão do diretor, com 145 minutos). O filme tem dezenas de sub-plots, muitos personagens mal desenvolvidos, costurados por uma trama até original, mas que não emplaca: depois do ataque de Pearl Harbor, os americanos ficam na paranóia de que os japoneses irão atacar outra cidade litorânea do Estados Unidos. Califórnia fica em polvorosa, e civis e militares se preparam para um iminente ataque. Paralelo, um submarino japonês, pilotado pelo ator Toshiro Mifune, de filmes de Kurosawa, querem chegar de submarino para Hollywood e destruir tudo. Spielberg se auto -parodia no início, quando ele repete os mesmos planos dando a falsa impressão de estarmos vendo 'Tubarão", incluindo a trilha famosa de John Willians. Depois, uma outra referência a "Encurralado". Feito entre "Contatos imediatos do terceiro grau" e "Caçadores da arca perdida", "1941" é uma bola fora de todos e que revisto hoje, é um festival de machismo, sexismo e racismo contra os orientais, numa mega hiper caricatura.
Dirigido por Michael Brandt
O filme inicia com o misterioso assassinato de um senador estadunidense, que traz todas as marcas do assassino russo connhecido como Cassius (Moyer), que todos acreditavam estar morto há muito tempo. Para encontrar o criminoso, um agente da CIA aposentado (Gere) que passou toda sua carreira na trilha de Cassius é obrigado a voltar à ativa e trabalhar em dupla com um jovem agente do FBI (Grace).
Direção: Lucio Fulci
Em Uma Lagartixa num Corpo de Mulher, depois que começa a ter alucinações constantes, a filha de um influente político britânico se vê presa na própria dúvida de ter ou não matado uma pessoa. Consultando-se regularmente com um psicanalista, ela descobre que possui transtorno de dupla personalidade, mas chega em um momento em que percebe que pode estar tramando algo contra si mesma.
Em Os Órfãos, Kate (Mackenzie Davis) é uma jovem professora contratada para trabalhar como governanta na mansão de uma família rica. Na casa, localizada em Essex, Londres, vive Flora (Brooklynn Prince) e Miles (Finn Wolfhard), irmãos órfãos que perderam ambos os pais em um acidente próximo à casa. No entanto, ela logo percebe que no local existem outros moradores, não necessariamente vivos.
Direção: Jim Fall
Lizzy McGuire (Hilary Duff) e seus amigos Gordo (Adam Lamberg), Kate (Ashlie Brillaut) e Ethan (Clayton Snyder) estão em plena excursão escolar à Itália. Em um dos passeios Lizzy é confundida com Isabella, uma cantora pop local muito popular. Adorando a confusão, Lizzy resolve aproveitar e se divertir com a fama repentina, apaixonando-se por Paolo (Yani Gellman), ex-namorado de Isabella e que também é um cantor de sucesso.
Baseado no livro de mesmo nome de 2003 de Lauren Weisberger
É raro um filme baseado em best-seller ficar melhor na tela. Mas este é o caso deste inesperado sucesso de bilheteria (ultrapassou os 122 milhões de dólares, excepcional para uma fita endereçada ao público feminino e mais sofisticado), que é também é um novo triunfo de Meryl Streep, que por esse papel levou o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Comédia (é o sexto Globo da carreira). Ela é certamente uma diva, uma atriz maior, que conseguiu um personagem notável mas que em vez de fazer o óbvio, optou pela discrição, falando baixo, sem um exagero, um gesto a mais, conseguindo passar inclusive a humanidade de um monstro.
Ela é quem dá o tom a um filme que acerta praticamente em tudo, até mesmo a brasileira Gisele Bundchen está bem em duas cenas (onde está com voz mais baixa e parecida com Monica Vitti). O diretor David Frankel havia sido responsável pela série de tevê mais fashion de todos os tempos, "Sex and the City". E por isso foi a escolha certa para trazer à tela este livro autobiográfico, que é legal mas tem certos problemas porque a protagonista é mesquinha, não tem grandes ambições nem muda muito durante a experiência.
O roteiro nesse caso é perfeito: escolheram a muito simpática e talentosa Anne Hathaway (de "Diário da Princesa", mas também "O Segredo de Brokeback Mountain"), que durante o filme sofre uma transformação convincente e que ajuda o público a se identificar com ela. Por outro lado, embora sendo fiel as situações, sabe explorá-las melhor (como o caso do livro do Harry Potter). Inclusive com algumas reviravoltas importantes.
Se você entender de moda e seu mundinho, certamente vai curtir ainda mais as inúmeras referências à grifes e produtos, e o mergulho em ambientes e lugares exclusivos. Mas se for leigo como eu, ainda assim ficará impressionado com o cuidado da produção, absolutamente impecável, num autêntico e impressionante desfilar de modelos e modas (todos adequados). Não apenas Anne sofre uma transformação: a presença de Meryl com cabelos brancos está realmente próxima da perfeição. O filme é divertido e enjoyable (que traduzido fica horrível, algo como desfrutável). Vale a pena ver.
Escrito e dirigido por Amy Heckerling, baseado no livro Emma de Jane Austen lançado em 1815
Em Beverly Hills, a adolescente Cher (Alicia Silverstone), filha de uma advogado (Dan Hedaya) muito rico, passa seu tempo em conversas fúteis e fazendo compras com amigas totalmente alienadas como ela. Mas a chegada do enteado de seu pai, Josh (Paul Rudd), muda tudo, primeiro por ele criticá-la de não tomar conhecimento com o "mundo real" e em segundo lugar por ela descobrir que está apaixonada por ele.
Dirigido por Henry Selick
Jack Skellington (Chris Sarandon) é um ser fantástico que vive na Cidade do Halloween, um local cercado por criaturas fantásticas. Lá todos passam o ano organizando o Halloween do ano seguinte mas, após mais um Halloween, Jack se mostra cansado de fazer aquilo todos os anos. Assim ele deixa os limites da Cidade do Halloween e vagueia pela floresta. Por acaso acha alguns portais, sendo que cada um leva até um tipo festividade. Jack acaba atravessando o portal do Natal, onde vê demonstrações do espírito natalino. Ao retornar para a Cidade do Halloween, sem ter compreendido o que viu, ele começa a convencer os cidadãos a sequestrarem o Papai Noel (Edward Ivory) e fazerem seu próprio Natal. Apesar de argumentos fortes de sua leal namorada Sally (Catherine O'Hara) contra o projeto, o Papai Noel é capturado. Mas os fatos mostrarão que Sally estava totalmente certa.
Direção: Stephen Chbosky. Baseado no romance de mesmo nome de 1999 de Chbosky
Baseado no livro do mesmo autor, o filme reúne tudo aquilo que eu mais gosto: ambientado nos anos 80, músicas clássicas da época na trilha sonora (The Smiths, etc), aquele clima de melancolia que adoro e que me fez lembrar de filmes que eu amo: "A garota do Rosa Shocking", "O primeiro ano do resto de nossas vidas". Fora isso tudo, ainda tem Joan Cusack, que eu venero, e um trio de jovens e excelentes atores: Emma Watson (de "Harry Potter"), Ezra Miller (de "Precisamos coverrsar sobre Kevin") e Logan Lerman, o protagonista, formidável no dificil papel do menino que exala tristeza e timidez. Charlie tem dificuldades de se relacionar, e a duras penas, faz um círculo de amizade que o acompanham no período escolar. Sensível, emocionante, nostálgico, o filme é uma jóia, com um roteiro inteligente e que trata os adolescentes como pessoas comuns, e não retardados. Várias cenas antológicas, entre elas, quando o trio passa de carro pelo túnel ao som de "Heroes", de David Bowie. Desde já um dos meus clássicos que quero guardar no coração.
O jovem Virgil Hawkins ganha incríveis poderes eletromagnéticos após ser exposto a um estranho gás. Ele decide usar os seus novos poderes para se tornar um herói e combater o crime, contando com a ajuda de seu amigo Osgood, um grande inventor.
Existem várias formas de se assistir a "Mother!". Você pode assistir pelo prisma da alegoria e metáfora religiosa totalmente referente à Bíblia; pela narrativa de filme de suspense psicológico e angustiante à la "O bebê de Rosemary" ou como um drama surreal ao gosto de Buñuel e o seu famoso "O anjo exterminador". É inegável as muitas referências cinéfilas de Darren Aronofsky nesse filme protagonizado por Jennifer Lawrence: além dos citados, temos Lars Von Triers, Kubrick, e os filmes "O dia do gafanhoto" na sua famosa cena apocalíptica que critica o culto à fama e à celebridade ou mesmo "O filho de Saul", com a câmera colada no rosto do protagonista 100% do filme. Na verdade, falo tudo isso porque está sendo difícil falar sobre o filme e não comentar coisas que não configurem "Spoilers". Jennifer Lawrence interpreta uma jovem casada com um homem mais velho (Javier Barden). Eles não tem nome. Moram em uma casa, outrora destruída por um incêndio e reconstruída pelo personagem de Lawrence. Por conta do trauma do incêndio, o roteirista perde a sua escrita e a vontade de escrever. Um dia, inesperadamente, um estranho (Ed Harris) chega em sua casa pedindo moradia. Logo depois, chega sua esposa (Michelle Pefeiffer). E mais não pode ser dito, pois já será spoiler. Particularmente, gostei bastante do filme, mas entendo que ele será bem controverso. Os atores estão excelente, com destaque absoluto para Jennifer Lawrence em verdadeiro tour de force. Eu nem havia reconhecido Domhall Gleeson e amei que Kristen Wiig faz uma participação bem arrepiante. A fotografia de Matthew Libatique é assustadora. Esse é daqueles filmes que eu adoraria exibir para alunos de cinema e fazer um verdadeiro estudo de personagens e roteiro, repleto de símbolos. Aronofsky novamente nos brinda com uma fábula sobre o horror, sobre a claustrofobia, a angustia, o pesadelo.
Diretor: Jeff Hare
Dois paramédicos chegam ao local de um acidente de carro para transportar uma adolescente ferida para o hospital. No entanto, em vez de levá-la ao hospital, os estranhos a levam para a casa de uma mulher cuja filha acabou de morrer.
Dirigido por Ron Howard
Baseado no livro de 1957 de mesmo nome de Dr. Seuss. Foi o primeiro livro de Dr. Seuss para ser adaptado em um filme de longa-metragem. Porque o filme é baseado no livro de imagens para crianças, muitas adições tiveram que ser feitas para o enredo para trazê-lo até o longa-metragem, incluindo algumas informações sobre a história de fundo do personagem-título. A maioria das rimas utilizadas no livro foram usadas no filme, embora algumas foram ligeiramente modificadas e novas rimas foram colocadas no filme.
O Grinch (Jim Carrey) é uma criatura verde e mesquinha que odeia o espírito de Natal. Quando era criança foi gozado pelos colegas, devido ao seu aspecto. Na escola apaixonou-se por uma garota que consequentemente apaixonou-se também por ele. Devido a ser gozado por todos os colegas no dia de Natal, exceto pela garota que por ele se apaixonou, fugiu e refugiou-se no alto de uma montanha numa caverna com o seu cão Max alimentando-se de lixo e fazendo máquinas avançadas a partir de sucata. Odiando o Natal, ele pretende estragar a festa dos moradores da Cidade dos Quem, roubando presentes e enfeites com a ajuda de seu cãozinho Max. Ao mesmo tempo, a pequena Cindy Lou Quem (Taylor Momsen), moradora da Cidade dos Quem, observa as pessoas pensando apenas em compras, presentes e enfeites e quer saber o significado do Natal. Os caminhos de Cindy Lou e do Grinch se cruzarão e, juntos, conhecerão o verdadeiro espírito do Natal.
Dirigido por Lewis Milestone
Por causa da refilmagem homônima de 2001, de Steven Soderbergh e George Clooney, a Warner lançou a versão original, confirmando a lembrança de que era uma fita apenas mediana e com um bom final irônico (melhor do que o novo). Mas é excessivamente longa, a cena do roubo é rápida e sem emoção, perde tempo com personagens paralelos e não tem humor (dizem que Billy Wilder contribuiu sem crédito, mas não se nota) e os números musicais são fracos (também poucos).
Mesmo a Vegas da época não se compara com a de atualmente (quase tudo que o filme mostra já desapareceu). Feito quase todo em estúdio (a cidade aparece até pouco), com algumas participações especiais imemoráveis (a de Shirley foi toda improvisada). Tem alguns bons momentos (Akim Tamiroff está divertido como o financiador do roubo, Cesar Romero também se sai bem como o corrupto futuro padrasto de Martin) mas a verdade é que o clã de Sinatra se divertia mais entre si do que os espectadores.
Patrice Wymore, que faz a namorada desprezada, era conhecida como a ex-esposa de Errol Flynn. Letreiros de apresentação do mestre Saul Bass. Trilha musical de Nelson Riddle (arranjador preferido de Sinatra).
Dirigido por Steven Soderbergh
Reuben Tischkoff (Elliott Gould), o homem que bancou financeiramente o assalto triplo aos cassinos de Terry Benedict (Andy Garcia), foi traído por Willie Bank (Al Pacino), um inescrupuloso dono de cassinos. Com Reuben no hospital, Danny Ocean (George Clooney), Rusty Ryan (Brad Pitt) e sua trupe mais uma vez se reúnem para iniciar um plano de vingança. O objetivo é derrotar Bank na noite de inauguração de seu mais luxuoso cassino, chamado The Bank, derrotando-o financeiramente e também atingindo sua reputação.
Dirigido por Steven Soderbergh
Após Danny Ocean (George Cloooney) e seu bando roubarem US$ 160 milhões do Bellaggio, um hotel-cassino, e conseguir de volta sua esposa, Tess (Julia Roberts), que na época estava namorando Terry Benedict (Andy Garcia), o dono do Bellaggio, Danny reparte o dinheiro e cada um vai viver de forma discreta. Três anos depois Danny e Tess vivem tranqüilamente em Connecticut, mas esta paz é quebrada com o reaparecimento de Benedict, que quer a quantia roubada de volta, apesar de ter recebido esta quantia do seguro. Além disto Benedict quer os juros de 3 anos, o que no total seria quase US$ 200 milhões. Acontece que a quadrilha gastou dinheiro demais e agora precisa bolar um plano fantástico para levantar esta quantia em apenas duas semanas, ou então todos serão mortos. Danny e seu melhor amigo, Rusty Ryan (Brad Pitt), concluem que a melhor opção é roubar um raríssimo Ovo Fabergé, que está sendo exibido num museu de Roma e que vale o que eles precisam. Porém logo descobrem que François Toulour (Vincent Cassel), um milionário que gosta de praticar roubos impossíveis apenas para mostrar seu intelecto, também pretende roubar o Fabergé.
DRIVEGOOGLE / MEDIAFIRE SENHA: hachi
Dirigido por Steven Soderbergh, baseado no filme homônimo de 1960
Danny Ocean (George Clooney) é um homem de ação. Apenas 24 horas após deixar a penitenciária de Nova Jersey ele já está pondo em prática seu mais novo plano: assaltar três cassinos de Las Vegas em apenas uma noite, em meio à realização de uma luta que vale o título mundial dos peso-pesados. Para tanto Ocean reúne uma equipe de 11 especialistas a fim de ajudá-lo em seu plano, seguindo sempre três regras básicas: não ferir ninguém, não roubar alguém que realmente não mereça e seguir o plano como se não tivesse nada a perder.
Escrito e dirigido por Jason Friedberg e Aaron Seltzer
Julia Jones (Alyson Hannigan) é uma garçonete pouco atraente, que trabalha no restaurante de seu pai. Ela sonha em achar o homem de seus sonhos e se casar, mas tem um sério problema de peso, que lhe impede de deixar uma impressão positiva nas pessoas. Mesmo assim ela o acha e o perde em segundos. Assim, vai até um conselheiro sentimental, que manda fazer uma "lanternagem" nela, o que a transforma numa bela jovem. Ela consegue reencontrar e conquistar Grant Fockyerdoder (Adam Campbell), que também se apaixona por ela. Eles não desperdiçam tempo e marcam a data do casamento. Enquanto o dia não chega eles lidam com problemas, como os pais dela querendo se intrometer na sua vida e o confronto de Julia com a ex-noiva de Grant, Andy (Sophie Monk), que quer usar sua sensualidade e beleza para evitar que Grant se case.
Dirigido por Niki Caro
Assim que os produtores chineses souberam que a Disney iria fazer uma versão live action de "Mulan", uma das mais famosas lendas chinesas e que foi adaptada para animação pela própria Disney em 1998. resolveram fazer a sua adaptação a mais fiel possível à história da guerreira Hua Mulan, que entrou na batalha contra os bárbaros que invadiram a China, se disfarçando de homem para impedir que seu pai doente lute. O que eu não poderia imaginar, é que a história real fosse tão trágica! .Não existe final feliz, fiquei arrasado! ë tanta tragédia, tantas mortes, inclusive dos personagens que no desenho da Disney faziam graça, aqui morrem! E mais: o filme pega emprestado referências de "Game of Thrones" e "Gladiador" e transforma toda esse épico de guerra em uma chacina que há muito eu não via: decapitações, espadas mutilando corpos, litros de sangue jorrando, ratos comendo gente e até cenas de canibalismo!!!!!! Para quem assistiu ao desenho e quer ver a nova versão, recomendo jamais assistir a esse filme, podendo ficar chocado e não conseguir mais ver o filme da Disney com os mesmos olhos. Aqui não tem o dragão Mushu nem fantasia, é realista. O que mais gostei é que Mulan, além de ser boa na espada, também luta Kung Fu, fazendo aquelas acrobacias de filmes como "O tigre e o dragão" e "Herói", o tradicional Wushu. Tudo no filme é over, como os grandes épicos chineses: trilha sonora grandiloquente, fotografia digna de filmes de Michael Bay, com direito a muito amanhecer e entardecer. Além das cenas trágicas, com muito choro.
Direção: Will Gluck
Olive (Emma Stone) era aquele tipo de estudante cuja presença não era notada por ninguém, além de sua melhor amiga Rhiannon (Alyson Michalka). Quando ela a convida para passar um fim de semana acampando, Olive dá como desculpa que irá se encontrar com alguém. Na segunda seguinte Rhiannon lhe pergunta como foi o encontro e, para manter a história, Olive diz que perdeu a virgindade com ele. A notícia é ouvida por Marianne (Amanda Bynes), a crente da escola, que logo a espalha para os demais alunos. A situação altera o modo como as pessoas olham para Olive, o que faz com que ela se sinta dividida: ao mesmo tempo em que se sente mal por olharem para ela graças a uma mentira, ela gosta de enfim receber a atenção das pessoas. A situação potencializa ainda mais quando ela aceita a proposta feita por Brandon (Dan Byrd), seu amigo gay, de que finjam ter relações sexuais durante uma festa onde todos da escola estejam presentes. Desta forma Brandon passa a ser visto como heterossexual, deixando de ser perseguido, e Olive assume de vez a figura de vadia da escola. Só que ela não podia imaginar até onde sua fama iria levá-la.
Direção: Mark Tonderai
Suspense protagonizado pela excelente Jennifer Lawrence, aliás, única razão de se ver esse filme de suspense. Mãe e filha se mudam para uma casa, sabendo que houve um assassinato na casa do lado a anos atrás. A filha acaba se envolvendo com um jovem, que ela decsobre ser filho do casal morto. O roteiro é óbvio do início ao fim, a gente já sabe quem vai morrer somente pelos passos que essas pessoas dão na trama. Porque as pessoas seguem sozinhas e nunca pedem ajuda? Outra coisa: a reviravolta na trama não causa surpresa, eu meio que já havia adivinhado no início da trama. O que causa surpresa no entanto é um fato relacionado ä irmã do personangem. Mas somente isso. Os efeitos visuais do início do filme remetem aquela montagem batida de "Jogos mortais", onde temos "jump cuts" de cena. Elizabeth Shue, uma atriz que gosto, continua linda e jovial, ainda bem que evitou fazer botox. No mais, um passatempo que até dá um climinha de suspense lá pelo terço final. Mas o desfecho continua sem graça. Jennifer Lawrence faz o que pode e dá credibilidade ao filme.
Dirigido por Fred Savage em sua estréia como diretor de cinema
Charlie Hinton, juntamente com Phil, levaram o projeto "A Creche do Papai" adiante até consiguirem um grande êxito, porém ao descobrirem que seus filhos irão passar suas férias de verão em um acampamento que não lhes agrada eles partem em busca de um lugar melhor, o antigo acampamento "Driftwood". Mas, Charlie e Phil não contavam com diversos obstáculos (crianças bagunceiras, acampamento "Canola", gambás, etc) que precisam passar para transformar o acampamento em um bom lugar!
Dirigido por Steve Carr
O publicitário Charlie Hinton (Eddie Murphy) e seu melhor amigo Phil (Jeff Garlin) estão trabalhando em uma nova linha de cereal infantil, quando acabam despedidos. Agora, eles têm que ficar em casa cuidando de seus filhos pequenos, enquanto suas esposas trabalham. Sem muito dinheiro para pagar uma creche decente para o filho, Charlie decide abrir a sua própria em casa, mesmo que ele e Phil não levem o menor jeito com as diversas crianças pestinhas correndo por toda a parte. No entanto, com o tempo, "A Creche do Papai" vai ganhando mais crianças e logo se torna um sucesso, o que começa a atrapalhar os negócios da escola da rígida Srta. Harridan (Anjelica Huston) que incomodada com a concorrência, decide agir para que o local seja fechado.
Direção: Trevor Ryan
Em Os Desaparecidos, residentes de uma cabana em uma remota parte das florestas do norte da Califórnia, lutam para sobreviver à abduções e brutais ataques de misteriosas criaturas. Quando um fazendeiro local se perde com um grupo de campistas, o que já era um problema tem potencial para escalar para um verdadeiro massacre.
Dirigido por Jim Field Smith
Kirk (Jay Baruchel) era motivo de piada entre os amigos quando o assunto era mulher. Até que um dia, sem querer, ele conheceu Molly (Alice Eve) e aí, o que antes era somente uma feliz coincidência virou uma grande aventura amorosa, temperada com muito humor e zoação dos colegas. Afinal de contas, como uma gata nota 10 pode ficar com um cara nota 5?
Diretor de vários filmes de ação famosos, como "Eu sou a lenda", "Constantine" e "Jogos vorazes", Francis Lawrence repete sua parceria com Jennifer Lawrence, nessa adaptação do best seller de espionagem "Red Sparrow". O filme evoca aqueles filmes que remetiam à Guerra Fria, na eterna luta entre Rússia e Estados Unidos. Lembra muito também os recentes "Atômica", com Charlize Theron, e "Kingsman", sem o humor do filme inglês. Jennifer Lawrence interpreta Dominika, uma bailarina russa do Bolshoi, ela cuida de sua mãe enferma. Após um acidente durante uma apresentação, e impossibilitada de continuar dançando, Dominika encontra dificuldades financeiras. Seu tio Ivan (Matthias Schoenaerts), que trabalha para a espionagem Russa, propõe a ela que entre para a rede de espionagem Red Sparrow: jovens que seduzem seus alvos e se tornam máquinas assassinas. Sua missão: seduzir o agente da Cia Nash (Joel Edgerton) e descobrir quem é o espião russo que está passando informações para os Eua. Com um elenco primoroso, que inclui Charlotte Rampling, Jeremy Irons e Mary-Louise Parker, o filme tem várias polêmicas: cenas de nudez frontal de Jennifer e de um rapaz; mulheres que usam seus corpos como armas de sedução; trazer à tona o tema de que os russos são os vilões; e uma sequencia inteira coordenada por Charlotte Rampling, aplicando em seus alunos a teoria prática de que para seduzir os alvos, vale tudo: o corpo não pertence à pessoa, mas ao Estado. Vale ser estuprado. O filme é longo, quase 2:20 horas. Mas confesso que me diverti. Tem cenas tensas, violentas Jennifer está ótima. Mas é um filme ousado, adulto. As cenas de ação são bem feitas, mas como eu disse, ele lida com um tema que com certeza incomodará à muita gente. Nos tempos onde a mulher quer mandar em seu corpo e nas suas ações, talvez os "Red Sparrows" estejam fora de moda.
Direção: M. Night Shyamalan
Um espantoso desastre de trem choca os Estados Unidos. Todos os passageiros morrem, com exceção de David Dunne (Bruce Willis), que sai completamente ileso do acidente, para espanto dos médicos e de si mesmo. Buscando explicações sobre o ocorrido, ele encontra Elijah Price (Samuel L. Jackson), um estranho que apresenta uma explicação bizarra para o fato.
O Cineasta M. Night Shyamalan teve seus momentos de glória, inferno e o retorno para a glória, exatamente nessa ordem. Graças ao sucesso de seu filme anterior, "A visita", e agora com esse "Fragmentado", Shayamalan deu as coordenadas de como fazer filmes baratos renderem muito. "Fragmentado" custou 9 milhões de dólares, e já rendeu até agora mais de 123 milhões de dólares. O Sucesso? A eterna fórmula do "Twist", aquela virada que pega a todos os espectadores de surpresa no final, e que todo mundo adora. A bem da verdade, a maior virada aqui acontece depois dos créditos finais, mas nenhuma pessoa na face da Terra será capaz de comentar o que acontece, correndo o maior risco do mundo de provocar um mega spoiler. Uma pena, pois suscitaria uma discussão bem grande entre os fãs do cineasta indiano. Muito pouco pode se falar sobre o filme. Somos apresentados a 3 garotas, que logo no início são raptadas por um sequestrador, que as prende em uma espécie de cativeiro subterrâneo. Logo, apavoradas, elas descobrem que é esse homem: Kevin (James McAvoy, genial) é um homem que sofre de múltiplas personalidades. Dentro de sua mente, existem 23 diferentes tipos de pessoas, mudando de gênero e idade. O que as apavora, é que uma 24ª personalidade está para surgir. Direção segura de Shayamalan, que na parte final deixa o espectador com o coração na boca, nos preparando durante toda a trajetória para o que virá. As meninas não são tão boas atrizes, mas como o filme está todo em McAvoy, a gente releva. Fotografia merecedora de nota especial, a cargo de Mike Gioulakis, que realizou o excelente "A corrente do mal". Iluminando o subterrâneo com sombras e luzes amarelas, Mike Gioulakis cria tensão nas suas cores, praticamente criando uma luz para cada personalidade de Kevin.
Bom, todo mundo já sabe tudo sobre esse filme: desfecho da trilogia iniciada com "Corpo fechado" de 2000, continua com "Fragmentado" de 2017 e agora se encerra????? 19 anos depois do filme que lançou os personagens de Elijah Glass (Samuel L. Jackson) e David Dunne (Bruce Willis). Segundo Shyamalan, ele concebeu a trilogia pela cena final, do embate dos 3 super- heróis. Elijah é a mente criativa, uma espécie de Magneto imobilizado em uma cadeira de rodas por conta de sua doença que faz com que seus ossos se quebrem como vidro. David tem uma força descomunal, mas tem como ponto fraco a água (na adolescência, em uma brincadeira com colegas, ele quase foi afogado). E Kevin (James Macvoy) se desmembra em 24 personas distintas, incluindo "A fera", uma espécie de Hulk canibal. Em "Vidro", todos os 3 se encontram em uma Instituição para pacientes mentalmente perturbados. A Dra Ellie insiste que os 3 pacientes possuem distúrbios mentais que os fazem acreditar serem super-heróis. Enquanto isso, a mãe de Ellijah, o filho de David e a vítima sobrevivente do ataque de Kevin, Casey, se juntam para tentar libertar seus entes queridos. Só que ninguém esperava pelo grande ato final de Ellijah. Sim, o filme tem pelo menos 2 grandes Plot twists. Muita gente detonou o filme. Eu gostei bastante, apesar de ficar bastante incomodado com a "preguiça" de Shyamalan no embate final. Enquanto os 3 heróis se degladiam, todos os outros ficam apenas olhando. Mas os flashbacks do filme, como o de Ellijah no parque de diversões quando criança, e o do Trem 177 são emocionantes. Pode ser que você odeie o filme. Mas vale assistir para saber como Shyamalan deu o desfecho para todos. A trilha sonora é muito boa.
Dirigido por: Fernando Di Leo
Em uma clínica psiquiátrica para mulheres ricas, crimes brutais se sucedem. Um homem mascarado, protegido pela noite, adentra a clínica para executar friamente suas vítimas.
Jovens mulheres com problemas psiquiátricos são sistematicamente executadas com diversas armas medievais. O diretor da clínica e um dos médicos decidem chamar a polícia para capturar o assassino antes que outra paciente seja morta.
DIREÇÃO: Gary Nelson
Refilmado como Tal Mãe, Tal Filha (1994) e como Sexta-Feira Muito Louca (2003).
Uma jovem colegial (Jodie Foster) e sua mãe (Barbara Harris) consideram a vida da outra extremamente fácil. Em uma sexta-feira ambas desejam ter, ao mesmo tempo, levar a vida que a outra leva. Como em um passe de mágica, suas personalidades são trocadas de corpos e cada uma tem de passar pelo “fácil” cotidiano da outra.
Dirigido por: Melanie Mayron
Mãe e filha consideram a vida da outra extremamente fácil. Em uma sexta-feira ambas desejam ter, ao mesmo tempo, a vida que a outra leva. Como em um passe de mágica, suas personalidades são trocadas de corpos e descobrir que a vida da outra não é tão fácil como se imaginava.
Dirigido por Mark Waters, refilmagem do filme homônimo de 1976, estrelado por Barbara Harris e Jodie Foster.
Tess (Jamie Lee Curtis) e Anna (Lindsay Lohan) são mãe e filha que vivem às turras. Decididas a acabar com as brigas, elas repentinamente trocam de corpos. Agora cada uma precisa aprender a lidar com a vida da outra, com as confusões crescendo ainda mais pelo fato de Tess estar de casamento marcado.
Dirigido por Joe Wright, baseado no livro homônimo de Jane Austen
Inglaterra, 1797. As cinco irmãs Bennet - Elizabeth (Keira Knightley), Jane (Rosamund Pike), Lydia (Jena Malone), Mary (Talulah Riley) e Kitty (Carey Mulligan) - foram criadas por uma mãe (Brenda Blethyn) que tinha fixação em lhes encontrar maridos que garantissem seu futuro. Porém Elizabeth deseja ter uma vida mais ampla do que apenas se dedicar ao marido, sendo apoiada pelo pai (Donald Sutherland). Quando o sr. Bingley (Simon Woods), um solteiro rico, passa a morar em uma mansão vizinha, as irmãs logo ficam agitadas. Jane logo parece que conquistará o coração do novo vizinho, enquanto que Elizabeth conhece o bonito e esnobe sr. Darcy (Matthew Macfadyen). Os encontros entre Elizabeth e Darcy passam a ser cada vez mais constantes, apesar deles sempre discutirem.
Dirigido por: Kristoffer Tabori
Hannah Swensen fica animada quando é escolhida para participar da primeira competição entre confeiteiros de Eden Lake. Mas, quando um avaliador é encontrado morto, Hannah mais uma vez assume a tarefa de encontrar o assassino ao lado do detetive Mike Kingston.
Sam Puckett (Jennette McCurdy), após encerrar seu web show iCarly, decidiu sair sem rumo pelo país numa moto. Chegando a Los Angeles, Sam se depara com uma garota que acidentalmente caiu dentro de uma lata de lixo tentando salvar um gatinho, e depois foi parar dentro do caminhão que estava passando fazendo a coleta. Sam parte atrás do caminhão e salva a garota de ser esmagada pelo sistema de compactação de lixo do caminhão. A garota é Cat Valentine (Ariana Grande). Após o incidente com o caminhão, ambas se tornam amigas, e Cat oferece abrigo a Sam, que não tinha onde passar a noite. Nesse meio tempo, Nona (Maree Cheatham), a avó de Cat resolve deixar o apartamento onde morava com a neta e se mudar para Elderly Acres, um lar de idosos perto dali, mas com a promessa de que sempre faria visitas. Com o apartamento só para si, Cat se vê desorientada, então Sam dá a ideia de que ambas poderiam morar juntas e trabalhar como babás, como Nona já vinha fazendo. Também envolvido em suas vidas estão Dice (Cameron Ocasio), seu vizinho, que é famoso por ajudar as pessoas por dinheiro, é alegre e da apoio a Nona, e Goomer (Zoran Korach), um lutador profissional de MMA estúpido que Dice gerencia.
O cineasta James Bobin ficou com a difícil tarefa de dar continuidade a um filme campeão de bilheteria dirigido por Tim Burton, que agora assumiu o papel de produtor. Em seu currículo, Bobin dirigiu a recente franquia de "Os Muppets" para o cinema. Ou seja, fantasia faz parte de seu universo. Alice (Mia Wasikowska) agora é capitã da embarcação de seu falecido pai. Ao retornar para a terra, descobre que sua mãe botou a embarcação e a casa à venda. Frustrada, Alice acaba entrando em um espelho mágico e acaba retornando para o País das maravilhas, reencontrando todos os seus amigos. Porém, descobre que o chapeleiro maluco (Jonny Depp) entrou em profunda depressão por conta de um acontecimento do passado, relacionado à sua família. Alice pede ajuda ao Senhor do Tempo (Sacha Baron) para retornar ao tempo e reparar o erro do passado do Chapeleiro. No entanto, a Rainha de Copas (Helena Bonhan Carter) está em seu encalço. O grande trunfo de "Alice", assim como o anterior, continua sendo o elenco maravilhoso, que inclui ainda Anne Hathaway e as vozes de Alan Rickman, Michael Sheen e Stephen Fry. Os efeitos são tão exagerados que cansam. O filme, em sua primeira parte, tem um ritmo bem arrastado, e só dá conta do recado a partir do momento que Alice retorna ao tempo e aí, entendemos a gênese da Rainha de Copas e do Chapeleiro ( aliás, o trauma do Chapeleiro me lembrou bastante do trauma em "A fantástica fábrica de chocolates", também com Jonnhy Depp). No final, sendo um filme da Disney, fica aquela mensagem bonita de que sem a família, não somos nada. O que seria do núcleo familiar sem os filmes da Disney? E de novo: Que atores bárbaros: difícil imaginar outros atores nos papéis principais desse filme.
Dirigido por Tim Burton e baseado no clássico Alice no País das Maravilhas, escrito por Lewis Carroll
Alice (Mia Wasikowska) é uma jovem de 17 anos que passa a seguir um coelho branco apressado, que sempre olha no relógio. Ela entra em um buraco que a leva ao País das Maravilhas, um local onde esteve há dez anos apesar de nada se lembrar dele. Lá ela é recepcionada pelo Chapeleiro Maluco (Johnny Depp) e passa a lidar com seres fantásticos e mágicos, além da ira da poderosa Rainha de Copas (Helena Bonham Carter).
Diretor: Tate Taylor
Histórias Cruzadas se passa em Jackson, pequena cidade no estado do Mississipi, nos anos 60. Skeeter (Emma Stone) é uma garota da sociedade que retorna determinada a se tornar escritora. Ela começa a entrevistar as mulheres negras da cidade, que deixaram suas vidas para trabalhar na criação dos filhos da elite branca, da qual a própria Skeeter faz parte. Aibileen Clark (Viola Davis), a empregada da melhor amiga de Skeeter, é a primeira a conceder uma entrevista, o que desagrada a sociedade como um todo. Apesar das críticas, Skeeter e Aibileen continuam trabalhando juntas e, aos poucos, conseguem novas adesões.
Direção: Ernest R. Dickerson
Keats (Damon Wayans) é um policial que tem a missão de investigar o chefão do crime Frank Colton (James Caan). Ele se passa por bandido e faz amizade com um dos subordinados de Colton, o traficante e ladrão de carros Archie Moses (Adam Sandler). É claro que a parceria dos dois termina quando a identidade do policial é revelada. Anos mais tarde, os ex-amigos terão de aturar um ao outro novamente. Isso acontece quando Keats é escalado para escoltar Archie, que agora faz parte do programa de proteção à testemunha.
Direção: Don Michael Paul
À Prova de Balas 2 o agente secreto Jack Carter (Faizon Love) está na África do Sul para destronar uma poderosa família de criminosos e precisa se disfarçar para assumir a identidade de um traficante de nome Archie Moses (Kirk Fox). Porém, quando um evento dá errado e coloca a vida de todos os envolvidos em perigo, Jack e Moses devem mais uma vez descobrir como ficar vivos enquanto acaba com um gênio do crime.
Direção: Ole Bornedal
Clyde (Jeffrey Dean Morgan) e Stephanie Brenek (Kyra Sedgwick) estão separados, mas conseguem se relacionar para o bem das duas filhas do casal. Quando ele compra uma casa nova, sua filha mais nova Em (Natasha Calis) o convence a comprar algumas coisas para lá, entre elas, uma caixa de madeira muito bem trabalhada e ao mesmo tempo misteriosa, que não se pode abrir. Encantada pelo artefato, a jovem descobre como se abre, passa a ouvir vozes e, em seguida, estranhos acontecimentos começam a acontecer na casa. Desconfiado do comportamento da caçula, totalmente diferente, ele conversa com a ex que não dá ouvidos e eles começam uma nova crise. Quando a mãe se dá conta de que ele falava a verdade, já é tarde demais, pois a jovem está possuída por um espírito do mal, que se alimenta de seus hospedeiros. Começa então uma corrida contra o tempo para salvá-la e um exorcismo pode ser a solução.
Dirigido por Sam Fell
23 anos depois de ter sido lançado e ter ganho o Oscar de animação, "A fuga das galinhas" vem com a sua continuação. A direção foi substituída, e boa parte das vozes também (Rocky originalmente tinha a voz de Mel Gibson, agora é Zachery Levi). O filme praticamente repete o plot do 1º filme, adicionando mais uma galinha corajosa: Molly (voz de Bella Ramsay). Conectada com a força da juventude contemporânea e engajada, como Greta Thumberg, Molly decide abandonar o paraíso das galinhas e enfrentar o Poder de uma fábrica de nuggets. Lá, ela fica amiga de Frizzle, uma jovem galinha toda espertinha. Molly fica encucada com as galinhas da "Família feliz": ali, existe um paraíso, onde as galinhas se divertem comem, dançam, brincam. O que está por trás disso, é uma pesquisa científica que comprova que as galinhas que morrem felizes produzem carne mais soborosa e tenra. Os pais de Molly, ao descobrirem que ela fugiu, vão ao seu encalço, junto das amigas e dos ratos. E para surpresa de todos, a empresa é comandada novamente pela malvada Mrs Tweedy (voz de Miranda Richardson). O filme é divertido e fará a alegria da garotada. No entanbto, as piadas repetidas do 1º filme (como por exemplo, o grinder que irá moer a todos) traz aquela sensação de deja vu. Se passaram muitos anos desde o 1º filme, e o encantamento meio que se perdeu.
Dirigido por Peter Lord e Nick Park
O filme conta a história de uma granja no interior da Inglaterra, onde as galinhas são obrigadas pelos proprietários a colocarem uma certa quantidade de ovos por semana, caso contrário são degoladas. Uma das galinhas, Ginger, está indignada com seu aprisionamento e de suas amigas, e decide liderar uma fuga. Nisso Rocky, um galo de circo voador, cai por engano na granja. Para Rocky não ser pego pelos donos do circo que o procuram, ele faz à Ginger uma promessa de ensinar as galinhas a voar para todas fugirem de seu aprisionamento. A situação fica mais dramática quando os proprietários da granja decidem transformar todas as galinhas em torta, e Rocky escapa sozinho para evitar descobrirem que na verdade ele não sabe voar. Nesse momento Ginger se vê obrigada a elaborar um plano B em pouco tempo para libertar todas as galinhas e salvá-las deste destino fatal.
Direção: Thomas Sieben
Em Caça Invisível, Roman (David Kross) está noivo e prestes a se casar. Em sua despedida de solteiro, ele, os amigos e o irmão, Albert (Hanno Knoffler), decidem passar o final de semana tranquilos fazendo uma caminhada dentro da mata. Quando escutam tiros perto deles, tomam a conclusão que são caçadores e continuam adentrar na foresta. Contudo, logo descobrem que a presa do caçador não é um animal, mas sim eles mesmos e o que era pra ser um fim de semana tranquilo, passa a ser um corrida desesperadora para sair da mira do caçador.
Você já viu esse filme: “A favorita” é “A malvada”, obra-prima de Joseph Manckiewiz, dirigido por Peter Greenaway. Foi essa a sensação que eu tive ao assistir a esse delicioso drama repleto de alegorias políticas e como não poderia deixar de ser, aquele fino humor inglês, dessa vez apimentado pelo humor negro do grego Yorgos Lanthimos. Peter Greenaway é famoso pelas suas obsessões, além de estéticas, narrativas. Yorgos filma com a mesma elegância e pompa de Greenaway, aquele barroquismo tão apropriado ao Universo aristocrata inglês. E além de tudo, assim como Greenaway, que ama enumerações, Yorgos divide seu filme em capítulos, no caso, 8. Para quem não conhece a filmografia de Yorgos Lanthimos, é dele alguns dos filmes mais ousados, cruéis e polêmicos dos últimos anos: filmes que falam de sexo, Poder e violência, não exatamente nessa ordem: “A lagosta”, “O segredo do cervo sagrado”, “Dentes caninos”, “Alpes”. Sexo e Poder também são os ingredientes principais de “A favorita”. Para quem se lembra de “A malvada”, a história principal gira em torno da disputa do poder entre mulheres que querem ter um reconhecimento dentro do seu ambiente. No caso do filme com Bette Davis, é o meio artístico e a premiação para a melhor Atriz. Em “A favorita”, a disputa é para ver qual das duas conselheiras da Rainha Anne, continuarão ao seu lado como amantes e assessoras para todos os assuntos. E só há lugar para uma, a outra deve ser eliminada. “A favorita” é baseada em história real. No ano de 1708, Inglaterra trava uma guerra com a França. No comando da Inglaterra, se encontra a Rainha Anne (Olivia Colman, brilhante, engordou 16 kilos para o papel). Doente e sofrendo de gota, o que a impossibilita de poder andar, Anne permite que sua conselheira, Sarah (Rachel Weiz), dê ordens para tudo. Anne está mais preocupada com jogos e festas. Um dia, surge na porta do Castelo Abigail (Emma Stone), uma prima de Sarah que perdeu toda a fortuna da família por conta do pai viciado em jogos. Abigail pede trabalho. Acomodada na cozinha, aos poucos Abigail entende que nada melhor na vida do que o Poder. Ela descobre um chá para curar a Gota da Rainha e se aproxima dela. Aos poucos, ela vai se tornando a favorita da Rainha, e Sarah se enche de ciúmes. O elenco de apoio tem nomes fortes, como Nicholas Hault, mas não adianta: o filme é desse trio poderoso de mulheres. O filme já ganhou inúmeros prêmios, e no Festival de Veneza, levou o Grande prêmio do Juri e o prêmio de melhor atriz para Olivia Colman. Ela está antológica, e suas expressões faciais são impressionantes. Que Atriz! Há quem compare o filme a uma versão feminina de “Amadeus”, de Milos Forman. Pode até ser, no que tange ao deboche e ao humor existente em ambos os filmes. Mas Yorgos imprime a sua marca no visual do filme: quase tudo filmado em planos de grande angular, assim como ele fez em “A lagosta”. É uma ousadia estética, que sai do óbvio para o espectador comum que quer ver um épico. Mas vale assistir. Os diálogos são ácidos e cá para nós. Poder e Sexo são o prato cheio de muito filme bom.
Antes da jornada de Frodo pela Terra-Média, a Segunda Era foi palco de diversas lendas heróicas. O drama épico que se passa milhares de anos antes de A Sociedade do Anel, tem foco em um momento da história em que grandes poderes foram forjados, reinos ascenderam e também ruíram, ao mesmo tempo em que heróis foram testados e tiveram a esperança quase aniquilada pelo grande vilão do universo de Senhor dos Anéis. A série começa em um momento de paz, quando o elenco de novos e antigos personagens precisam enfrentar o ressurgimento do mal, vindo das profundezas mais escuras das Montanhas Sombrias. Os reinos e personagens irão esculpir legados que viverão por muito tempo depois que eles se forem.
DIREÇÃO: Fred Cavayé
Quem acha que filme francês não combina com ação, tiro, sangue e morte, engana-se. O suspense me manteve atenta até o final. É bem verdade que a fuga da prisão não é algo verossímil ou provável. Mas não acho que isso desabone o filme. Dá para dar esse desconto – do jeito que o filme se apresenta, é um suspense envolvente principalmente por todo o drama familiar.
A fuga é a grande questão de Tudo por Ela, e não o crime em si. Lisa (Diane Kruger, também em Bastardos Inglórios) é condenada a 20 anos de reclusão por um assassinato. Inconformado, seu marido Julien (Vincent Lindon, também em Bem-Vindo) arma um plano mirabolante e praticamente impossível para salvá-la. É um movimento para fazer justiça com as próprias mãos, já que os recursos legais se esgotam e não tem como tirá-la da cadeia.
O mais instigante é acompanhar a trama de Julien, suas loucuras e estratégias. Pode-se dizer também que o filme trata da ineficiência da justiça e dos erros cometidos nos tribunais. Sinceramente, não acho que isso seja o enfoque do roteiro. O que mais pega é a incerteza do final, a trilha sonora que acompanha os momentos mais tensos, o desfecho. Mesmo que pareça impossível, é um francês para quem gosta de ação.
O professor universitário John Brennan (Russell Crowe) levava uma vida perfeita até sua esposa, Lara (Elizabeth Banks), ser presa acusada de um crime brutal, que ela alega não ter cometido. Após três anos de vários recursos negados pela justiça, John percebe que só há uma saída: elaborar um plano de fuga preciso para tirá-la da prisão. Agora, ele e Lara terão apenas 72 horas para fugir. Em uma corrida contra o tempo, John irá provar que não há nada mais perigoso do que um homem com tudo a perder.
Dirigido por Bryan Bertino
Kristen McKay (Liv Tyler) e James Hoyt (Scott Speedman) estão em plena viagem, rumo à remota casa de veraneio dos pais dele. Ao chegar eles apenas querem descansar um pouco, mas seu descanso é interrompido quando três estranhos mascarados invadem o local. Para piorar ainda mais a situação, os estranhos demonstram sentir prazer ao aterrorizá-los cada vez mais.
O cineasta inglês Johannes Roberts é especialista em filmes de terror e suspense. Nos estados Unidos, ele realizou alguns filmes, sendo o mais memorável; "Medo profundo", sobre 2 irmãs que precisam enfrentar um tubarão gigante. O seu melhor filme, para mim, é o inglês 'Adolescentes em fúria", sobre professores que precisam se proteger de estudantes vingativos. Com "Os estranhos - caçada noturna", retomamos 10 anos depois, os assassinos de "Os estranhos", cult de terror de 2008 com Liv Tyler. O letreiro diz que o filme é baseado em fatos reais. Uma família (pais e casal de adolescentes) leva o filho até a faculdade. No caminho, resolvem parar em um acampamento para trailers, gerenciado pelos tios da esposa, Cindy (Christina Hendricks). Logo, a família descobre que os tios foram mortos pelo trio de assassinos: Pin up girl, Dollface e Man with the mask. Homenageando os slashers dos anos 70 e 80 (inclusive usando clássicos pop dos anos 80 na trilha), o filme tem bons atores, mas o roteiro, é daqueles que você se irrita logo de cara. Personagens idiotas, tomando decisões burras. Por ex: o casal de adolescentes acaba de testemunhar o casal de tios assassinados. Eles correm para avisar aos pais o que viram. Você acha que os pais: 1) enfiam todos no carro e vão embora correndo OU 2) As mulheres se escondem na casa, e os homens seguem até a casa onde viram os tios mortos, somente pro pai acreditar no que o filho falou. Todo mundo sabe qual será a opção certa. Pois então, o filme é assim, só irritação o tempo todo, você fica até torcendo pelos assassinos. Pelo menos, uma cena antológica, que vale o filme: um crime que acontece na piscina, ao som de "Total eclipse of the heart". Uma cena que merece um prêmio de direção. Por ela, vale assistir ao filme e se torturar com a história. Ah, esqueci: o final também é podre de ruim!
Dirigido por Raja Gosnell
Em Vovó... Zona, o agente do FBI Malcolm Turner (Martin Lawrence) é duro, inteligente e um mestre dos disfarces. Não há nada em que ele não possa se disfarçar. A mais recente missão de Malcolm é numa pequena cidade sulista, onde ele deve capturar um perigoso assaltante de banco que fugiu recentemente da prisão. Para tanto, Malcolm arma uma tocaia em frente à casa de uma matriarca conhecida como Vovózona, que está para receber a visita da última namorada do ladrão, Sherry, e seu filho. Só que surge um problema: inesperadamente Vovózona deixa a cidade. Para levar adiante seu plano, Malcolm resolve ele mesmo se disfarçar de Vovó para poder capturar o assaltante.
Dirigido por John Whitesell
Em Vovó... Zona 2, após prender um famoso ladrão de bancos, o detetive do FBI Malcolm Turner (Martin Lawrence) precisa mais uma vez se disfarçar como uma senhora idosa. Desta vez Malcolm precisa encontrar o suspeito de espalhar um vírus de computador letal, que pode permitir que inimigos do governo tenham acesso a arquivos confidenciais. Em meio às investigações ele se disfarça para trabalhar como babá na casa do criador do vírus, Tom Fuller (Mark Moses), enfrentando problemas com os filhos dele.
Direção: John Whitesell
O jovem Trent (Brandon T. Jakcson) só queria saber de se tornar um rapper, mas seu padrasto, o agente do FBI Malcolm (Martin Lawrence) tem planos mais ambiciosos para ele. Só que o rapaz atrapalhou uma investigação e acabou testemunhando um assassinato. Agora, os dois precisam encontrar um importante pen drive para botar o tal criminoso na cadeia, mas o arquivo está escondido numa escola de artes cênicas somente para garotas. Chegou a hora de Vovózona (Lawrence) entrar em cena e, agora, acompanhada de sua sobrinha-neta Charmaine (Jackson).
Direção: Lev L. Spiro
A família Russo está de férias no Caribe, onde Jerry e Theresa se conheceram. Chateada por ter que passar esse tempo com os pais, Alex (Selena Gomez) deseja que eles jamais tivessem se conhecido. Seu pedido acidental é atendido, fazendo com que o casal não se reconheça. Para quebrar o feitiço, os irmãos Alex, Justin e Max precisam encontrar a poderosa pedra dos sonhos.
Direção: Victor Gonzalez
Alex Russo (Selena Gomez) e sua família viajam para Toscana, na Itália (de uma forma nada convencional), para conhecer seus parentes distantes. Alex se torna uma feiticeira importante da Família dos Russos e para provar que é responsável pelos seus feitiços, Alex acaba mexendo com um feitiço muito poderoso que acaba criando uma forma igual a ela (uma Alex má, deixando-a somente com a personalidade boa). Porém tanto ela como Harper (Jennifer Stone) descobrem que a versão má de Alex planeja dominar o mundo ao lado de Dominic (Beau Mirchoff), um feiticeiro mau. Sendo assim, a verdadeira Alex parte numa aventura onde tem que conter "ela mesma".
Dirigido por Ruben Fleischer
A população mundial foi dizimada devido a um vírus, variante do mal da vaca louca, que faz com que as pessoas se transformem em zumbis. Poucos são os humanos não infectados, entre eles Columbus (Jesse Eisenberg). Ele é um estudante da Univeridade do Texas, que deseja voltar para sua cidade natal na esperança de encontrar seus pais ainda vivos. Cheio de fobias, o maior medo de Columbus não são os zumbis, mas os palhaços. No caminho ele encontra Tallahassee (Woody Harrelson), que está indo para a Flórida com o objetivo de aniquilar o maior número possível de zumbis. Columbus pega uma carona com ele. Ao parar em uma mercearia, a dupla enfrenta três zumbis e encontra duas garotas, Wichita (Emma Stone) e sua irmã caçula Little Rock (Abigail Breslin). Só que Little Rock aparenta ter sido mordida por um zumbi, o que divide o grupo sobre o que fazer.
Dirigido por Ruben Fleischer
Em 2009, foi lançado "Zumbilândia" nos cinemas e o filme obteve bastante sucesso. O filme chegou em uma hora em que o tema dos zumbis estava começando a virar uma moda, culminando com a estréia da série "The walking dead", que é talvez o projeto definitivo sobre os mortos-vivos. Mas 10 anos se passaram, e os zumbis já não estão tão atraentes assim. Houve uma overdose de filmes sobre zumbis e lançar uma continuação tanto tempo depois, é algo que não dá para se explicar. Talvez tenha sido o apelo de Emma Stone, que ganhou um Oscar por "La la land", ou talvez para explorar Abigail Breslin, que virou uma mulher. Jesse Eisemberg e Woody Harrelson continuam fazendo os mesmos tipos de filme e sempre funcionam em seus personagens. Luke Wilson, Zoey Dutch e Rosario Dawson são coadjuvantes que ajudam a dar um brilho ao filme. Mas sinceramente, o roteiro é o mesmo do mesmo. O que diferencia esse filme do anterior é que os zumbis agora estão mais poderosos e evoluídos, mais difíceis de matar (se bem que a cena final bota essa teoria por terra). Fora isso, o filme tem como cenários 2 ícones americanos: A Casa Branca, e Graceland, a mansão de Elvis Presley. Os atores continuam divertidos, mas é a mesma correria contra os zumbis. O que realmente vale o filme inteiro, é a aparição de Bill Murray nos créditos finais, em uma cena que remete ao DIA ZERO, o dia do apocalipse zumbi. Bill Murray está na sessão de imprensa do lançamento do filme "Garfield 3" e de repente os jornalistas começam a virar zumbis. A cena é impagável e vale o filme todo.
Direção: Jean-Pierre Jeunet
Após deixar a vida de subúrbio que levava com a família, a inocente Amélie (Audrey Tautou) muda-se para o bairro parisiense de Montmartre, onde começa a trabalhar como garçonete. Certo dia encontra uma caixa escondida no banheiro de sua casa e, pensando que pertencesse ao antigo morador, decide procurá-lo e é assim que encontra Dominique (Maurice Bénichou). Ao ver que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e adquire uma nova visão do mundo. Então, a partir de pequenos gestos, ela passa a ajudar as pessoas que a rodeiam, vendo nisto um novo sentido para sua existência. Contudo, ainda sente falta de um grande amor.
Direção: Sarik Andreasyan
Em plena Guerra Fria, uma organização secreta chamada "Patriota" recrutou um grupo de super-heróis russos, modificando o DNA de quatro indivíduos, com o objetivo de defender o país de ameaças sobrenaturais. Arsus, Khan, Ler e Xenia representam os diferentes povos que compõem a União Soviética, e mantêm suas identidades bem guardadas para, também, não expor aqueles que têm a missão de proteger.
Direção: Herman Yau
Na sua juventude, Ip Man iniciou seu treinamento na arte Wing Chun sob a tutela do Mestre Chan Wah Shun. Após a morte de Chan, Ip Man seguiu Ng Chung So como seu novo mentor, ao lado de seu irmão e do seu melhor amigo. Em seguida, o adolescente muda-se para Hong Kong, onde conhece o seu terceiro professor: o nada ortodoxo Leung Bik. Baseado nos eventos da criação do Wing Chun, a difícil arte marcial que foi usada por Mestres como Bruce Lee.
Escrito e dirigido por Hayao Miyazaki
Chihiro é uma garota de 10 anos que acredita que todo o universo deve atender aos seus caprichos. Ao descobrir que vai se mudar, ela fica furiosa. Na viagem, Chihiro percebe que seu pai se perdeu no caminho para a nova cidade, indo parar defronte um túnel aparentemente sem fim, guardado por uma estranha estátua. Curiosos, os pais de Chihiro decidem entrar no túnel e Chihiro vai com eles. Chegam numa cidade sem nenhum habitante e os pais de Chihiro decidem comer a comida de uma das casas, enquanto a menina passeia. Ela encontra com Haku, garoto que lhe diz para ir embora o mais rápido possível e ao reencontrar seus pais, Chihiro fica surpresa ao ver que eles se transformaram em gigantescos porcos. É o início da jornada de Chihiro por um mundo fantasma, povoado por seres fantásticos, no qual humanos não são bem-vindos.
Direção: Dennis Dugan
Jack (Adam Sandler) é um produtor de comerciais que mora com sua família em Los Angeles. Casado com Erin (Katie Holmes) e pai de 2 filhos, sendo um deles adotado, Jack é pressionado por um de seus clientes, a Donkin Donut, a contratar Al Pacino para um de seus comerciais, sob a ameaça de deixar a Produtora. Nesse meio tempo, Jack recebe a visita de sua irmã gêmea, Jill (Adam Sandler), no feriado de Ação de Graças. Jill veio do Bronx, em Nova York, e traz consigo seu pássaro de estimação. Jack não suporta a presença de Jill, ao contrário de Erin e as crianças. Jill é carente, e quer a atenção de seu irmão. Ela também procura por um namorado. Jack cadastra Jill em um site de relacionamentos, mas não dá muito certo. Ao levá-la consigo até uma partida de basquete, Jack dá de cara com Al Pacino, que se apaixona perdidamente por Jill. Jack vê aí a oportunidade de convidá-lo para participar do comercial, se aproveitando de Jill, que por sua vez, não se interessa por Al Pacino.
Comédia maluca, que se aproveita do mote de várias comédias de Eddie Murphy, no qual ele interpreta vários personagens, contracenando com ele mesmo.
Adam Sandler está hilário, apesar do roteiro e os diálogos não serem dos melhores. Alguns momentos são genuinamente engraçados, outros, apelam pra já clássica escatologia, como por ex, o indefectível peido. Piada mais do que gasta.
O restante do elenco está ok, sem grandes brilhos, Katie Holmes está correta, e a maior supresa, Al Pacino, é que ele faz comédia, canta e dança. Não está magnífico, como se costumava dizer quando ele fez seus grandes filmes mas como é bom ouvir o tilintar da caixa registradora, Pacino não se fez de rogado. Inclusive brinca com vários de seus filmes, como por ex, "Scarface".
Passatempo rápido e rasteiro.
Direção: John Carpenter
Kristen (Amber Heard) é uma linda jovem encontrada em frente a uma casa em chamas. Repleta de hematomas e cortes espalhados pelo corpo, ela é imediatamente levada a um hospital psiquiátrico, onde passa a ser tratada em uma ala especial. Desorientada e sem saber o porquê de ter sido levada ao hospital, ela apenas tem a certeza de que não está segura ali. Junto com outras garotas internadas, ela busca um meio de escapar.
Os bastidores de "Bohemian Rhapsody" ganharam a mídia antes mesmo do filme ficar pronto. O Ator Sacha Baron foi substituído por Rami Malek; rumores de desavenças entre o Cineasta Bryan SInger e o ator Rami Malek culminou na demissão de Singer; e quando o trailer oficial saiu, muita gente reclamou que o filme é a homossexualidade de Freddie. Agora, com o filme finalmente lançado, dá para afirmar: que filmaço! Emocionante, e responsável por lágrimas e aplausos da platéia no final. O filme segue a trajetória de Freddy Mercury desde o ano de 1970, quando ele trabalhava no aeroporto despachando malas do avião, até seu encontro com a banda com quem formaria o Queen, sua relação com sua família paquistanesa, a descoberta da homossexualidade, a difícil relação com Big Bosses do show business; as crises com o seu grupo, a carreira solo e finalmente, em 1985, no famoso concerto que reuniu o grupo no Live Aid. A produção e a parte técnica é toda impecável. Não dá para saber exatamente o que Bryan Singer dirigiu, e o que seu fotógrafo deu continuidade. Mas o filme está todo coeso, com bela direção e caracterização do elenco, e Rami Malek dando um show. Impossível não bater os pés durante o filme todo, cantarolando as músicas chaves do grupo, e culminando com "we are the Champions". A música título é usada como metáfora da luta e da perseverança de Freddie e de seu grupo para vencer na vida através de batalhas árduas e a certeza de estarem dando o melhor de si.
Direção: Jon M. Chu
Em Truque De Mestre: O 2º Ato, após enganarem o FBI, os cavaleiros Daniel Atlas (Jesse Eisenberg), Merritt McKinney (Woody Harrelson) e Jack Wilder (Dave Franco) estão foragidos. Eles seguem as ordens de Dylan Rhodes (Mark Ruffalo), que continua trabalhando no FBI de forma a impedir os avanços na procura dos próprios cavaleiros. Paralelamente, o grupo planeja seu novo ato: desmascarar um jovem gênio da informática, cujo novo lançamento coleta dados pessoais dos usuários.
Direção: Louis Leterrier
Em Truque de Mestre, acompanhamos Daniel Atlas (Jesse Eisenberg), o carismático líder do grupo de ilusionistas chamado The Four Horsemen. O que poucos sabem é que, enquanto encanta o público com suas mágicas sob o palco, o grupo também rouba bancos em outros continentes e ainda por cima distribui a quantia roubada nas contas dos próprios espectadores. Estes crimes fazem com que o agente do FBI Dylan Hobbs (Mark Ruffalo) esteja determinado a capturá-los de qualquer jeito, ainda mais após o grupo anunciar que em breve fará seu assalto mais audacioso. Para tanto ele conta com a ajuda de Alma Vargas (Melanie Laurent), uma detetive da Interpol, e também de Thaddeus Bradley (Morgan Freeman), um veterano desmistificador de mágicos que insiste que os assaltos são realizados a partir de disfarces e jogos envolvendo vídeos.
OK.RU / MEGA 01 / 02 / 03 / 04 / 05 / 06 / 07
DIREÇÃO: Mervyn LeRoy, Anthony Mann. baseado em livro de Henryk Sienkiewicz
Foi refilmado em 1985 para a televisão italiana
Após três anos em campanha, o general Marcus Vinicius (Robert Taylor) retorna à Roma e encontra Lygia (Deborah Kerr), por quem se apaixona. Ela é uma cristã e não quer nenhum envolvimento com um guerreiro, mas apesar de ter sido criada como romana Lygia é a filha adotiva de um general aposentado e, teoricamente, uma refém de Roma. Marcus procura o imperador Nero (Peter Ustinov) para que ela lhe seja dada pelos serviços que ele fez. Lygia se ressente, mas de alguma forma se apaixona por Marcus. Enquanto isso as atrocidades de Nero são cada vez mais ultrajantes. Quando ele queima Roma e culpa os cristãos, Marcus salva Lygia e a família dela. Nero captura os todos os cristãos e os atira aos leões, mas no final Marcus, Lygia e o cristianismo prevalecerão.
Direção: Joe Lynch
Caçada por assassinos implacáveis contratados por seu ex-namorado criminoso, uma mulher (Salma Hayek) tenta se defender de todas as formas possíveis dentro de um apartamento.
Direção: Cedric Nicolas-Troyan
Meticulosa e sobrenaturalmente habilidosa, Kate (Mary Elizabeth Winstead) é uma assassina perfeita que encontra-se no auge de sua carreira. Mas quando uma operação para matar um membro da Yakuza não ocorre do jeito esperado e Kate é envenenada, ela tem apenas 24 horas para se vingar dos seus inimigos. Conforme seu corpo se deteriora rapidamente, a assassina forma um vínculo improvável com Ani (Miku Patricia Martineau), a filha adolescente de uma de suas vítimas anteriores. Embarque em uma caçada frenética pelas ruas de Tóquio com Kate.
Diretor: Herman Yau
Na época pós-guerra de Hong Kong, um simples desafio de estilos do kung fu, leva o mestre Wing Chun Ip Man (Anthony Wong Chau-Sang) para o submundo escuro e perigoso das tríades. Para salvar sua vida e defender sua honra, ele precisa lutar bravamente.
Diretor: Burr Steers
Mike O'Donnell (Matthew Perry) era um astro do basquete quando estava no colégio, mas, ao descobrir que sua namorada (Leslie Mann) estava grávida, resolveu abandonar seus planos e casar. Após 20 anos, Mike está infeliz. O casamento não vai bem, seus filhos não o respeitam e a promoção que aguardava no trabalho não saiu. Um dia ele decide visitar o antigo colégio e, ao rever fotos e objetos de sua adolescência, deseja voltar no tempo e ter uma nova chance. Repentinamente seu desejo se realiza e ele volta a ter 17 anos. Com a ajuda de seu amigo Ned Gaold (Thomas Lennon), ele é novamente inscrito na escola e passa a frequentá-la ao lado de seus próprios filhos.
Diretor: Swinton O. Scott III
A animação da Disney de Diário de um Banana é inspirado no livro de mesmo nome, escrito por Jeff Kinney. Greg Heffley é um garoto magricela, mas ambicioso, com uma imaginação ativa ele quer ser rico e famoso, mas antes disso precisa sobreviver ao ensino fundamental. Seu melhor amigo é o Rowley, que para piorar a situação de Greg, seu amigo parece viver a vida tranquilamente e o pior, sempre conseguir tudo. Ao detalhar tudo em seu diário, Greg aprende a valorizar suas amizades e aventuras e a satisfação de defender o correto.
Direção: David Bowers
Greg (Jason Drucker) convence sua família a embarcar numa viagem para ir ao aniversário de 90 anos de sua avó. Mas, na verdade, o que ele realmente quer é assistir a uma convenção de gamers. Sem surpresas, as coisas não vão de acordo com o planejado e as palhaçadas da família Heffley começam a acontecer.
Direção: David Bowers
Greg (Zachary Gordon) está prestes a ter o pior verão de sua vida. Os problemas começam após ser expulso de um clube, o qual costumava ir com frequência com seu melhor amigo, Rowley (Robert Capron). A saída para se refrescar seria ir à praia, mas a família de Greg está sem dinheiro para viajar. Com isso, Greg e Rowley não tem outra alternativa a não ser usar a piscina pública de sua cidade, com seus chuveiros abertos ao público que os enchem de vergonha. Além disso, os amigos enfrentam problemas após assistir um filme de terror roubado do quarto de Rodrick (Devon Bostick). Como no fim uma mão lamacenta aparece indo em direção à tela, Greg e Rowley acreditam que ela possa pegá-los a qualquer momento.
Direção: David Bowers
Greg (Zachary Gordon) está apaixonado por Holly Hills (Peyton List), sua nova colega de escola, só que seu irmão mais velho Rodrick (Devon Bostick) está disposto a atrapalhá-lo de todas as formas possíveis. O péssimo relacionamento entre os irmãos faz com que Susan (Rachael Harris), sua mãe, tente aproximá-los criando um método chamado "dindin da mãe", onde eles ganham dinheiro pelas atividades que fazem juntos. A iniciativa é um desastre, já que Rodrick aproveita a ideia para ganhar dinheiro fácil e maltratar Greg quando está ao seu lado. Um dia os pais e o irmão caçula Manny (Connor e Owen Fielding) deixam Greg e Rodrick sozinhos em casa no fim de semana. Rodrick organiza uma festa e convida os amigos, o que deixa a casa numa tremenda bagunça. No dia seguinte os irmãos conseguem arrumar tudo, de forma que os pais não saibam o que aconteceu. Isto faz com que Greg e Rodrick se aproximem, já que agora há um certo companheirismo entre eles.
Dirigido por Thor Freudenthal
Greg Heffley (Zachary Gordon) tem 13 anos de idade e sofre os mesmos problemas que a maioria dos garotos como ele, "normais", sofrem: não é popular. Com amigos que não estão entre os mais admirados da galera e dividindo os corredores da escola com garotos que são mais altos e já fazem a barba, ele só tem uma certeza: o ensino fundamental é a coisa mais idiota que existe. Mas tem um detalhe: ele registra toda a sua rotina na escola e também com a família em um diário.
Direção. Nanea Miyata
Quando a vlogger fotográfica Tara é abandonada por seu namorado de longa data, sua melhor amiga Amy a leva em uma escapada de fim de semana para a casa de férias de sua família no lago, onde um homem misterioso e facilmente atraente cruza seu caminho. Elas decidem que ele é a maneira perfeita de apimentar a viagem, mas sua presença faz com que as emoções aumentem e de repente as garotas são forçadas a enfrentar os demônios entre elas - ou é algo mais tortuoso?
Dirigido por Richard Linklater
Tudo começou em 1994. Depois em 2004. Agora, quase 20 anos depois, o casal mais amado do cinema independente americano está de volta. Mais velhos, mais sábios, mais rabujentos. Jesse e Celine, agora com duas filhas gêmeas, estão a 6 semanas na Grécia, a convite de um escritor grego. Entre comida, turismo e muito bate papo literário e existencial, ambos, na véspera de partirem, irão passar uma noite em um hotel, um presente dado pelos hosts. Mas o que supostamente era para ser uma noite romântica, acaba virando um tiroteiro emocional e revelador, botando à prova a vitalidade do amor do casal. Ethan Hawke e Julie Delpy, mais afiados do que nunca, expõem com uma performance valiosa e irretocável o amor aos 40 anos, desgastado, mas ainda com uma chama que pode ou não ser pagada. Delpy especialmente, com o fisico marcado pela idade, demonstra um profissionalismo em prol da obra: ela passa uns 10 minutos do filme semi-nua, com os seios à mostra, sem medo de se expor pela vaidade. O roteiro, extraordinário, prima pelo seu realismo. Parece que nós, espectadores, estamos sentados numa cadeira do lado dos personagens, observando a rotina deles. O mais impressionante na atuação é que muitos planos duram quase 10 minutos sem cortes (a do carro do início) e nem assim os atores se mostram pouco à vontade. Agora, o filme fala sobre culpa, perda, morte, familia, frustrações. A cena do almoço é um primor, diálogos maravilhosos, atores supimpas, uma direção elegante. É muito dificil filmar uma cena tão longa sem movimentaçao de câmera e não cansar o espectador. isso prova a genialidade dos diálogos. Pra complementar, temos belíssimas locações na Grécia e uma trilha sonora envolvente. Eu chorei várias vezes ao longo do filme: logo no início, no diálogo pai e filho, na cena do almoço e no desfecho. Altamente recomendado para quem gosta de ver filmes de atores, de texto, e não se incomoda de ficar quase 2 horas ouvindo atores falando de suas rotinas banais, mas ditas com muita verdade.
OK.RU / DRIVEGOOGLE (LEGENDADO)
Dirigido por Richard Linklater
Nove anos depois do primeiro encontro, Jesse, que tornou-se escritor, está em Paris promovendo o seu livro, que está vendendo muito bem. É um livro que conta a história de um casal que vive um romance de uma noite em Viena, após se conhecerem em um trem.
Após uma entrevista coletiva, Celine encontra Jesse, e os dois têm pouco mais de uma hora e meia para colocar a conversa em dia pois, às 19h30, ele tem que pegar um avião para retornar para casa.
DRIVEGOOGLE DUBLADO / OK.RU LEGENDADO
Direção: Richard Linklater. Uma sequência de 2004, Before Sunset, retoma a história nove anos após o primeiro filme. Uma sequência de 2013, Before Midnight, retoma a história nove anos após Before Sunset.
Jesse (Ethan Hawke), um jovem americano, e Celine (Julie Delpy), uma estudante francesa, se encontram casualmente no trem para Viena e logo começam a conversar. Ele a convence a desembarcar em Viena e gradativamente vão se envolvendo em uma paixão crescente. Mas existe uma verdade inevitável: no dia seguinte ela irá para Paris e ele voltará ao Estados Unidos. Com isso, resta aos dois apaixonados aproveitar o máximo o pouco tempo que lhes resta.