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BIOGRÁFICO
BIOGRÁFICO

  1. 2 FILHOS DE FRANCISCO (2005)
  2. ALEIJADINHO: PAIXÃO, GLÓRIA E SUPLÍCIO (2003)
  3. BEZERRA DE MENEZES - O DIÁRIO DE UM ESPÍRITO (2008)
  4. BICHO DE SETE CABEÇAS (2001)
  5. BINGO: O REI DAS MANHÃS (2017)
  6. BOCAGE, O TRIUNFO DO AMOR (1997)
  7. BRUNA SURFISTINHA (2011)
  8. CAZUZA - O TEMPO NÃO PÁRA (2004)
  9. CHATÔ, O REI DO BRASIL (2015)
  10. CHICO XAVIER (2010)
  11. CLEÓPATRA (2007)
  12. O CONTADOR DE HISTÓRIAS (2009)
  13. CRISTO DE LAMA (1968)
  14. CRUZ E SOUSA - O POETA DO DESTERRO (1998)
  15. DELÍRIOS DE UM CINEMANÍACO (2013)
  16. ELIS (2016)
  17. ETERNAMENTE PAGU (1986)
  18. FELIZ ANO VELHO (1987)
  19. GETÚLIO (2014)
  20. GONZAGA: DE PAI PRA FILHO (2012)
  21. A GRANDE VITÓRIA (2014)
  22. O GRINGO MAIS QUERIDO DO BRASIL (2011)
  23. HANS STADEN (1999)
  24. HELENO - O PRÍNCIPE MALDITO (2012)
  25. O HOMEM DA CAPA PRETA (1986)
  26. IRMÃ DULCE (2014)
  27. JOÃO, O MAESTRO (2017)
  28. O JUDEU (1995)
  29. LAMARCA (1994)
  30. LARA (2002)
  31. LEILA DINIZ (1987)
  32. LULA, O FILHO DO BRASIL (2009)
  33. LUZ DEL FUEGO (1982)
  34. MADAME SATÃ (2002)
  35. MAIS FORTE QUE O MUNDO - A HISTÓRIA DE JOSÉ ALDO (2016)
  36. O MANDARIM (1998)
  37. MEMÓRIAS DO CÁRCERE (1984)
  38. MEU NOME É GAL (2023)
  39. MUSSUM, O FILMIS (2023)
  40. NÃO PARE NA PISTA - A MELHOR HISTÓRIA DE PAULO COELHO (2014)
  41. NATAL DA PORTELA (1988)
  42. NOEL - POETA DA VILA (2006)
  43. NOSSO SONHO - A HISTÓRIA DE CLAUDINHO E BUCHECHA (2023)
  44. OLGA (2004)
  45. OSWALDO CRUZ - O MÉDICO DO BRASIL (2003)
  46. PARAHYBA MULHER MACHO (1983)
  47. PELÉ - O NASCIMENTO DE UMA LENDA (PELÉ - THE BIRTH OF A LEGEND, 2017)
  48. PREDESTINADO - ARIGÓ E O ESPÍRITO DO DR. FRITZ (2021)
  49. A RAINHA DIABA (1974)
  50. SERMÕES - A HISTÓRIA DE ANTÔNIO VIEIRA (1989)
  51. SIMONAL (2018)
  52. SOMOS TÃO JOVENS (2013)
  53. TIM MAIA (2014)
  54. TIRADENTES, O MÁRTIR DA INDEPENDÊNCIA (1976)
  55. TRINTA (2014)
  56. VILLA LOBOS - UMA VIDA DE PAIXÃO (2000)
  57. XICA DA SILVA (1976)
  58. ZUZU ANGEL (2006)

 

 

 

 

O JUDEU (1995)

OK.RU

Dirigido por Jom Tob Azulay

ELENCO: Felipe Pinheiro - António José da Silva, Dina Sfat – Lourença Coutinho, Mário Viegas – D. João V, Cristina Aché – Leonor, Edwin Luisi – Alexandre de Gusmão, Fernanda Torres – Brites, José Neto – D. Marcos, Ruy de Carvalho – Padre Pantoja, Sinde Filipe – Marquês do Alegrete, Santos Manuel – professor, Rogério Paulo – promotor do Santo Ofício, António Anjos – secretário de D. Nuno, Sérgio Godinho – António Teixiera, Fernando Curado Ribeiro – bispo D. Teotónio, Ruth Escobar – rainha D. MariaCândido Ferreira - padre no bar

O filme é inspirado na história real de Antônio José da Silva, advogado, poeta e o mais celebre autor teatral de Portugal do século 18, nascido no Brasil, judeu convertido ao cristianismo sob pressão da inquisição.


Simonal Nacional

SIMONAL (2018)

OK.RU / DRIVEGOOGLE

ELENCO: Fabrício Boliveira ... Wilson Simonal, Isis Valverde ... Tereza Pugliesi, Leandro Hassum ... Carlos Imperial, Mariana Lima ... Laura Figueredo, Silvio Guindane ... Marcos Moran, Caco Ciocler ... Santana, Bruce Gomlevsky ... Paulo Taviani, Luciano Quirino ... Lucio, Fabricio Santiago ... Marcelão, Letícia Isnard ... Mulher de Taviani, João Velho ... Luís Carlos Miele, Dani Ornellas ... Maria, Rafael Sieg... Ronaldo Bôscoli, Claudio Mendes... Abelardo, Joelson Medeiros... Moreti, Carlos Artur Thiré... jornalista de revista, Marcio Vito... delegado, Raphael Logam... Zé Roberto, João Sabiá... Erasmo Carlos, Lilian Menezes... Elis Regina, Pedroca Monteiro ... Godofredo, Lucio Andrey... colega de cela de Simonal, Alexandre Liuzzi... preso

Cinebiografia de Wilson Simonal, cantor popular que faleceu no ano 2000, o filme aposta em pirotecnias de câmera, claramente inspiradas em "Boogie nights" e "Birdman" e seus famosos planos-sequências. Passados esses momentos de exibicionismo técnico, o que o espectador encontra é um drama musical que aposta as suas fichas no romance conturbado de Simonal (Fabricio Boliveira) com Teresa (Isis Valverde) - Simonal, segundo o filme, era famoso por conquistar loiras. O filme vai dos anos 60 até 1975, ano em que Simonal fez um Show para tentar recuperar a sua carreira artística, abalada por um crime: Simonal descobriu que o seu contador (Bruce Gonlewsky) estava roubando dinheiro, e por isso, pediu para que um conhecido seu, um agente do Dops (Caco Ciocler) desse um susto no contador. O contador levou uma surra e acabou publicando na mídia que Simonal teria usado agentes do Dops para sequestrá-lo e dado porrada. Essa história destruiu a carreira de Simonal, que até então, era o artista negro mais bem sucedido do Brasil. O filme, que tem na produção os filhos do cantor, Max de Castro e Simoninha, toma partido de que Simonal foi vítima de notícias caluniosas e por ser negro, não teve chance de se recuperar. Em um momento emblemático, Simonal conversa com Elis Regina e pergunta a ela como que ela, passando pela mesma situação que a sua, foi perdoada, e ele não. O filme tem um elenco que defende com garra os seus personagens (Fabricio Boliveira está bem, uma pena ter sido dublado, e Isis Valverde tem carisma, mas fiquei atordoado com a peruca que ela usava). "Simonal" faz parte de uma linhagem de filmes caros, com excelente qualidade técnica, muita figuração, figurinos, etc (vide "Chacrinha", "Pixinguinha", "Chatô"). Para quem é fã do cantor, o filme apresenta um arsenal de canções clássicas. Em Gramado, onde concorreu em 2018, o filme ganhou 3 prêmios técnicos: Fotografia, direção de arte e som.


LULA, O FILHO DO BRASIL (2009)

OK.RU

Dirigido por Fábio Barreto, baseado no livro biográfico homônimo, de Denise Paraná, inspirado na trajetória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Elenco: Rui Ricardo Diaz (Luiz Inácio Lula da Silva), Felipe Dantas (Zé Cuia (jovem), Glória Pires (Eurídice Ferreira de Melo (Dona Lindu), Lucélia Santos (Professora de Lula), Cléo Pires (Maria de Lurdes da Silva), Juliana Baroni (Marisa Letícia Lula da Silva), Milhem Cortaz (Aristides Inácio da Silva), Clayton Mariano (Lambari), Suzana Costa (parteira), Jones Melo (vendedor), Antônio Pitanga (Sr. Cristóvão), Celso Frateschi (Sr. Álvaro), Marcos Cesana (Cláudio Feitosa), Guilherme Tortólio (Luiz Inácio Lula da Silva (jovem), Felipe Falanga (Luiz Inácio Lula da Silva (7 anos), Rayana Carvalho (Dona Mocinha), Sóstenes Vidal (Ziza), Antonio Saboia (Vavá), Eduardo Acaiabe (Geraldão), Marat Descartes (Arnaldo), Nei Piacentini (Dr. Miguel), Matheus Braga (Luís Cláudio), Maicon Gouveia (Jaime), Jonas Mello (Tosinho), Fernando Alves Pinto (Jornalista), Mariah Teixeira (Marinete), Fernanda Laranjeira (Tiana), Luccas Papp (Lambari (15 anos), Vanessa Bizzarro (Maria de Lurdes (13 anos), José Ramos (motorista de pau de arara)

1945, sertão de Pernambuco. Menos de um mês após Aristides (Milhem Cortaz) partir para São Paulo com uma mulher bem mais nova, dona Lindu (Glória Pires) dá a luz ao seu sétimo filho: Luiz Inácio da Silva, que logo ganha o apelido de Lula. Sem ter a quem recorrer, Lindu cuida da família sozinha. Três anos depois Aristides retorna, acompanhado de Sebastiana, sua filha. Uma semana depois ele parte mais uma vez, deixando o bebê e levando consigo Jaime (Maicon Gouveia), o segundo filho mais velho. Durante a seca de 1952 a família recebe uma carta de Aristides, chamando-a para viver com ele em São Paulo. Lindu vende tudo o que tem e viaja para São Paulo, junto com os filhos. Ao chegar descobre que a carta era falsa. Quem a escreveu foi Jaime, que já não aguentava mais os maus tratos do pai. A família passa a viver em Santos, onde Aristides vivia com outra mulher e trabalhava como estivador. Vivendo em condições precárias, a família ainda precisa lidar com a crescente violência de Aristides.


LARA (2002)

OK.RU

Dirigido por Ana Maria Magalhães

ELENCO: Christine Fernandes .... Lara Benghini, Caco Ciocler .... Guima Viana, Camilo Bevilacqua .... Francesco, Ana Beatriz Nogueira .... Marta, Tuca Andrada .... Eric, Gilberto Gawronski .... Iberê, Emílio de Melo .... Luigi, Miguel Magno .... Henrique, Mariana Lima .... Dora, Diogo Dahl .... Johnny, Luanne Louback .... Lara - criança, Maria Manoella .... Lara - jovem, Monique Lafond .... mãe de Lara, Patrícia Selonk .... Teresa, Verônica Lasar .... Valentina, Martino Duane .... Nanni, Denise Weinberg .... dona Nena, Bruce Gomlevsky .... Heitor, Heloísa Périssé .... Cinira, Marcos Caruso .... apresentador da rádio, Luah Guimarães ... candidata da rádio, Arduíno Colasanti .... pescador, Adriana Mattoso .... noiva de Eric, Xando Graça .... David, Juliana Martins .... Diana Viana, Hugo Carvana .... ator premiado, Severino Dada .... contra-regra da rádio, Adriano Garib .... comparsa de Johnny, José Celso Martinez Corrêa .... vendedor humilde, Thelmo Fernandes

Cinebiografia da atriz e cantora Odete Lara, que faleceu em 2015, em Nova Friburgo, RJ, afastada da vida artística. O filme acompanha a vida da criança Lara, órfã de mãe, que se suicidou, e morando com o seu pai Francesco. Pobres, dividem o mesmo quarto em uma pensão. Lara cresce, trabalha como secretária, mas tem o sonho de se tornar atriz. Ela estréia no teatro, nas mãos do diretor Adolfo Celli. Aos poucos, galga o seu espaço no cinema e na tevê. O filme aborda a sua relação com vários homens, entre eles, Guima (Caco Ciocler), cuja inspiração vem do escritor Vianinha e de Tom Jobim. No desfecho, Lara, em conflito com a vida que leva, acaba se dedicando ao budismo, se afastando de todos e indo morar sozinha em Friburgo. O filme apresenta várias facetas e personagens que vão se entrecruzando com a história de Lara. Acompanhamos atos políticos na ditadura, a sua relação de amor e ódio com Guima e a visita dela para a Itália, para buscar o seu meio irmão. Com uma bela fotografia comandada por Pedro Farkas e José Guerra, o filme segue um padrão clássico na técnica, com requinte na direção de arte e figurinos. A edição vai e volta no tempo, apresentando várias atrizes interpretando Lara em idades variadas, se concentrando em Maria Manoela na fase jovem, e Christine Fernandes na fase adulta. A direção de Ana Maria conduz com elegância esse filme recheado de atores consagrados no cinema, teatro e tv, entre eles: José Celso, Gilberto Gawronsky, Bruce Gowlevsky, Mariana Lima, Ana Beatriz Nogueira, Patricia Selonk, Miguel Magno, Camilo Bevilaqua, Emilio de Mello, entre outros. Trilha sonora luxuosa de Dorival Caymmi, e canções de Chico na voz de Nana Caymmi.


ELIS (2016)

OK.RU

ELENCO: Andreia Horta como Elis Regina, Gustavo Machado como Ronaldo Bôscoli, Caco Ciocler como César Camargo Mariano, Lúcio Mauro Filho como Luís Carlos Miele. Júlio Andrade como Lennie Dale, Zé Carlos Machado como Romeu Costa, Rodrigo Pandolfo como Nelson Motta, Ícaro Silva como Jair Rodrigues, Isabel Wilker como Nara Leão, César Troncoso Barros como Marcos Lázaro, Eucir de Souza como Samuel, Natallia Rodrigues como Beth, Aramis Trindade como Tenente Souza, Alex Teix como Armando Pittigliani, Bruce Gomlevsky como Henfil

O Cineasta Hugo Prata estréia no longa de ficção com o emocionante "Elis", cinebiografia de Elis Regina, uma das cantoras mais populares do Brasil, que morreu de overdose aos 36 anos de idade, em 1982. Hugo Prata tem uma extensa carreira como Diretor de videoclips, mas a partir de "Elis", sua carreira com certeza sofrerá uma grande mudança. Com belíssima direção de atores, formado por um elenco tarimbadíssimo, capitaneado por um Andrea Horta assombrosa (vencedora de melhor atriz em Gramado 2016), ZéCarlos Machado (pai de Elis), Gustavo Machado (Ronaldo Bôscoli), Lucio Mauro Filho (Miéle), Rodrigo Pandolfo (Nelson Motta), Caco Ciocler (Cesar Camargo Mariano) e muitos outros prestigiados atores. A fotografia de Adrian Teijido é excelente, levando em consideração a linguagem do filme, que mescla musical, drama e linguagem jornalística. Todo mundo já conhece a história de Elis. O filme, assim como foi "Tim Maia", vai no caminho mais fácil para entendimento do público: cenas que ilustram a trajetória de Elis, desde sua chegada no Rio de Janeiro nos anos 60, seu sucesso em São Paulo, casamento fracassado com Boscoli e Cesar Camargo Mariano. Mostra também as várias amizades, o uso de drogas e bebidas e a relação com os filhos. É impossível não se emocionar com o filme, e mais difícil ainda, não enxergar Elis na figura de Andrea Horta. Palmas pela qualidade dramatúrgica e técnica, amparada por uma trilha sonora exemplar, ao som de jazz.


OSWALDO CRUZ - O MÉDICO DO BRASIL (2003)

YOUTUBE

Direção, Roteiro e Edição: Silvio Tendler

ELENCO: Roberto Alvim, Cláudio Amado, Fábio Barreto, Zózimo Bulbul, Marcos Palmeira

No início do século XX, o Brasil era uma frágil República com 17 milhões de habitantes e 60% das pessoas vivia no campo. Nas cidades, faltava de saneamento urbano e as ruas fediam. As doenças proliferavam nas vielas estreitas e mal cuidadas. Favelas e cortiços serviam de moradia para os mais pobres no Rio de Janeiro, a então capital federal. Com pouco mais de trinta anos de idade, o jovem médico Oswaldo Cruz revolucionou a saúde pública no Brasil e, na contramão de intensas reações populares, atacou os três maiores flagelos que a população já enfrentara: a febre amarela, a peste bubônica e a varíola. Protagonista da Revolta da Vacina, enfrentou tanto a população civil quanto a Escola Militar. Neste vídeo, o Rio de Janeiro do início do século XX é o cenário – reconstituído por meio de imagens de época, recursos ficcionais e de computação gráfica – para apresentar a vida do sanitarista, em que não faltaram afeto, coragem e entusiasmo.


MEU NOME É GAL (2023)

OK.RU

DIREÇÃO: Lô Politi, Dandara Ferreira

ELENCO: Sophie Charlotte (Gal Costa), Rodrigo Lelis (Caetano Veloso), Dan Ferreira (Gilberto Gil), Dandara Ferreira (Maria Bethânia), Chica Carelli (Mariah), Camila Márdila (Dedé Gadelha), Luis Lobianco (Guilherme Araújo), George Sauma (Wally Salomão), Pedro Meirelles (Tom Zé), Caio Scot (Rogério Duarte), Barroso (Jards Macalé), Fábio Assunção (Miranda)Elen Clarice (Lélia)

Cinebiografia que percorre a fase inicial de Gal Costa, de 1966 a 1971, período que a cantora baiana chega ao Rio de Janeiro aos 20 anos de idade. Sophie Charlotte interpreta a cantora, junto de uma turma de jovens atores baianos que interpretam Caetano, Gil, Betânia (a diretora Dandara), e atores veteranos como George Sauma que interpreta Wally Salomão e Luis Lobianco que interpreta o empresário Guilherme Araujo, que entre outras coisas, lhe deu o nome artístico de Gal Costa. Mas a grande força do elenco é a atriz baiana Chica Carelli, que interpreta a mãe de Gal. Que atriz formidável! A fotografia de Pedro Sotero também merece destaque. O filme se apropria da estética visual de Pablo Larrain, focando em closes para poder dar mais dimensão emotiva e menos de valor de produção.


MUSSUM, O FILMIS (2023)

OK.RU

Diretor: Sílvio Guindane

ELENCO: Aílton Graça como Mussum, Yuri Marçal como Carlinhos/Mussum (jovem), Thawan Lucas como Carlinhos/Mussum (criança), Neusa Borges como Dona Malvina Bernardes Gomes, Cacau Protásio como Malvina (jovem), Cinara Leal como Neila da Costa Bernardes Gomes, Luiza Rosa como Nancy Bernardes Gomes, Késia Estácio como Leny Castro dos Santos, Jeniffer Dias como Leny (jovem), Édio Nunes como Bigode, Angelo Fernandes como Bigode (jovem), Vanderlei Bernardino como Chico Anysio, Gero Camilo como Renato Aragão, Felipe Rocha como Dedé Santana, Gustavo Nader como Zacarias, Eduardo Lago como Carlos Machado, Stepan Nercessian como Diógenes, Nando Cunha como Grande Otelo, Larissa Luz como Elza Soares, Clarice Paixão como Alcione, Augusto Madeira como Boni, Paulo Mathias Jr. como Maurício Sherman, Ícaro Silva como Jorge Ben Jor, Flávio Bauraqui como Cartola, Christiano Torreão como Sargento Pincel, Mary Sheila como Tia Alaíde, Alan Rocha como Rubão, Hugo Germano como Rubão (jovem), Lelé como Bidi, Kadu Costa como Bidi (jovem), Udylê Procópio como Chiquinho, Angelo Emmanuel como Chiquinho (jovem), Deiwis Jamaica como Lelei, Reinaldo Junior como Lelei (jovem), Wilson Simoninha como Garrincha, Antônio Gonzalez como Wilton Franco, Remo Rocha como Major Silva Lima, Mussunzinho como Nilton da Mangueira, Edmilson Barros e Gillray Coutinho como atores dos esquetes d'Os Trapalhões, Marcelo Picchi como médico no esquete, Sérgio Loroza como sambista do morro

Baseado no livro "Mussum – uma história de Humor e Samba" de Juliano Barreto, o enredo se desdobra em três etapas distintas. Na primeira fase, somos apresentados à infância de Antônio Carlos Bernardes Gomes, antes conhecido como Carlinhos (Thawan Lucas Bandeira), vivendo em condições modestas ao lado de sua mãe, Dona Malvina (Cacau Protásio). Mesmo na juventude, Carlinhos já demonstrava um talento natural para a música, embora sua mãe desaprovasse, pois ele sonhava em ser jogador de futebol.

A segunda parte acompanha Carlinhos na fase adulta (Yuri Marçal), enquanto ele seguia carreira na Aeronáutica e simultaneamente iniciava suas performances noturnas com o grupo "Os Originais do Samba", mantendo isso em segredo de sua família. Nesse período, ele conhece sua primeira esposa, Nely (Jeniffer Dias), e começa a formar sua própria família.

Na terceira e última fase, já como Carlinhos (Aílton Graça), ele ganha destaque em suas aparições na televisão. Durante uma dessas apresentações, ele conhece Grande Otelo (Nando Cunha), que o apelida de "Mussum", alcunha que o tornaria reconhecido em todo o Brasil.


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ETERNAMENTE PAGU (1986)

OK.RU / YOUTUBE

Dirigido por Norma Benguell

É sobre a vida da escritora e jornalista Patrícia Rehder Galvão, mais conhecida como Pagu.  A escritora fez parte do Modernismo (embora não tenha participado da Semana de Arte Moderna, por ter apenas 12 anos na época). São também personagens do filme outras personalidades do período, como Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade.

ELENCO: Carla Camurati .... Patrícia Galvão (Pagu), Nina de Pádua .... Sideria, Antônio Fagundes .... Oswald de Andrade, Esther Góes .... Tarsila do Amaral, Otávio Augusto .... Geraldo Ferraz, Norma Benguell .... Elsie Houston, Paulo Villaça ....Thiers Galvão de França (pai de Pagu), Antônio Pitanga ....Herculano, Breno Moroni, Kito Junqueira, Suzana Faini, Maria Sílvia, Suzana Faini, Beth Goulart, Marcelo Picchi, Carlos Gregório, Eduardo Lago, Ariel Coelho, Milita Angola - Lia Navarro (canta o Hino da Liberdade de Maria Werneck)

Patricia Galvão (Carla Camurati), ativista política, literária e artística, escandalizou a sociedade burguesa brasileira na primeira metade do século XX. Musa da poesia modernista, viveu um romance com Oswald de Andrade, filiou-se ao Partido Comunista e quase foi deportada para a Alemanha nazista. Depois de uma viagem ao exterior, voltou ao Brasil, foi presa e, ao sair, dedicou-se ao teatro de vanguarda.


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BOCAGE, O TRIUNFO DO AMOR (1997)

OK.RU / YOUTUBE

Dirigido por Djalma Limongi Batista

ELENCO: Victor Wagner (Bocage), Viétia Zangrandi (Manteigui), Majô de Castro (Alzira), Lineu Dias (marido de Manteigui), Francisco Farinelli (Josino), Eugénia Melo e Castro (Liberdade), Ana Maria Nascimento e Silva (Érato, a musa do poeta), Malu Pessin (Bocageana), Diaulas Ullysses (Frade), Denis Victorazo (Frade), Cristina Marinho

Filme inspirado na vida, obra e lenda do poeta português Manuel Maria Barbosa du Bocage, símbolo libertário da sexualidade dos países de língua portuguesa. Em um painel que abrange poemas de todos os gêneros, o filme abre com o episódio baseado no poema que conta a história da bela e requintada cortesã Manteigui que, ao apaixonar-se pelo poeta indomável, acaba redimindo-se no amor. Também é narrado o episódio baseado na poesia que conta a história de duas amigas, Olinda e Alzira, seduzidas e enganadas por Bocage disfarçado. Há o episódio da morte de Josimo, fiel amigo de Bocage, no qual o poeta canta a saudade, sentimento maior da lírica da língua portuguesa.


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NOEL - POETA DA VILA (2006)

MEGA

Dirigido por Ricardo van Steen

ELENCO: Rafael Raposo .... Noel Rosa, Camila Pitanga .... Ceci, Lidiane Borges .... Linda, Mário Broder.... Wilson Batista, Paulo César Pereio .... médico de Noel, Flávio Bauraqui .... Ismael Silva, Guilherme Curty, Jonathan Haagensen .... Cartola, Carol Bezerra .... Araci de Almeida, Rui Resende .... pai de Noel, Supla .... Mário Lago, Roberta Rodrigues .... Lola, Milton Filho .... Nilton Bastos, Rodrigo Amim, Fabrizio Fasano, Wilson das Neves .... Papagaio, Fábio Barreto, Eduardo Gallotti, Cristiano Gualda, Fábio Lago

 O filme conta a trajetória de Noel desde o início, ainda um estudante de medicina que não se contentava somente com os estudos, que passava noites regadas a samba e cerveja.


Hans Staden movie

HANS STADEN (1999)

OK.RU

Escrito, produzido e dirigido por Luiz Alberto Pereira baseado na obra Duas Viagens ao Brasil de Hans Staden

ELENCO: Carlos Evelyn — Hans Staden, Ariana Messias — Nairá, Darci Figueiredo — Ipiru, Beto Simas — Nhaepepô, Milton de Almeida — Alkindar, Stênio Garcia — caraíba, Sérgio Mamberti — Jacó, Cláudia Liz — Marabá, Reynaldo Puebla — Guaratinga Açu, Hissa de Urkiola — Ibirapema, Mário Jacques — capitão, Macsuara Kadiweu — Cunhambebe, Carol Li — Joacy, Alfredo Penteado — Caruata, Antonio Peyr — Perot, Daniel Portela — cacique, Walter Portela — Abati Pogança, Jefferson Primo — Paraguá, Reynaldo Puebla — Guaratinga, Valdir Raimundo — Maracajá, Valdir Ramos — Japi, Isaac Iauaretê — Jaguar, Julio Guimaraes — Pindobuçu, Francisco di Franco, Amanda Cardonés

O filme narra a história do soldado e marinheiro alemão Hans Staden que, no início do século XVI, foi capturado por uma tribo tupinambá, inimiga dos colonizadores portugueses.


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O MANDARIM (1998)

Direção de Júlio Bressane
ELENCO: Fernando Eiras - Mário Reis, Giulia Gam, Gal Costa - Carmen Miranda, Gilberto Gil - Sinhô, Raphael Rabello - Heitor Villa-Lobos, Rubens Santos, Chico Buarque - Noel Rosa, Edu Lobo - Tom Jobim, Caetano Veloso - Ele mesmo, Renata Sorrah, Daniela Arantes, Catarina Abdala, Drica Moraes, Costinha, Paschoal Villaboin
Biografia fragmentada e muito particular do cantor Mário Reis, conhecido nos anos 30 por sua voz frágil e pela vida misteriosa, que daria início à modernidade na música popular brasileira ao romper com a tradição operística de cantores como Francisco Alves e introduziria um estilo intimista e coloquial de cantar, tido por isso como o precursor da bossa nova. Um filme de Julio Bressane.

NOSSO SONHO - A HISTÓRIA DE CLAUDINHO E BUCHECHA (2023)

OK.RU

Direção: Eduardo Albergaria

Elenco: Juan Paiva (Buchecha), Lucas Koka Penteado (Claudinho), Lellê (Rosana), Clara Moneke (Vanessa), MC Negão da BL (DJ do baile), Nando Cunha (Sr. Claudino de Souza), Tatiana Tiburcio (Buchecha's Mother), Isabela Garcia (Dona Judite), Márcio Vito (Toco), Antonio Pitanga (Seu Américo), Reinaldo Junior (Duarte)

O longa-metragem musical Nosso Sonho, com direção de Eduardo Albergaria (Happy Hour: Verdades e Consequências) apresenta a história da famosa dupla de cantores brasileiros Claudinho e Buchecha (interpretados, respectivamente, por Lucas Penteado e Juan Paiva). A cinebiografia é narrada a partir do ponto de vista de Buchecha e mostra como a amizade entre os dois - que começou ainda na infância - se transformou em um poderoso combustível para a superação de desafios e diversas conquistas do duo, incluindo o status de maiores fenômenos do funk melody nacional de todos os tempos. O título da produção presta uma homenagem a uma das canções mais conhecidas do grupo, lançada em 1996. Partindo de uma comunidade em Niterói, no Rio de Janeiro, a dupla conquistou o Brasil a partir de ritmo, poesia e músicas envolventes. No filme, também conhecemos a história e as inspirações por trás dos maiores hits da carreira dos cantores, que permaneceram juntos até 2002, quando Claudinho faleceu em um acidente de carro.


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VILLA LOBOS - UMA VIDA DE PAIXÃO (2000)

YOUTUBE

Dirigido por Zelito Viana

ELENCO: Antônio Fagundes como Heitor Villa-Lobos (maduro), Marcos Palmeira como Heitor Villa-Lobos (jovem), Letícia Spiller como Arminda Neves d'Almeida (Mindinha), Ana Beatriz Nogueira como Lucília Guimarães, José Wilker como Gaetano Donizetti, Marieta Severo como Noêmia Monteiro Villa-Lobos, Othon Bastos como Raul Villa-Lobos, Ilya São Paulo como Afonso, Emílio de Mello como Arthur Rubinstein, Antônio Pitanga como Joaquim, Solange Couto como Terezinha, André Ricardo como Heitor Villa-Lobos criança, Alexandre Dacosta como Luís (cunhado de Villa Lobos) adulto, Fernando Lúcio como Luís (cunhado de Villa Lobos) criança, Antônio Abujamra como diretor do Teatro Municipal, Milton Gonçalves como saxofonista, Lucinha Lins como Fifina, tia de Villa-Lobos, Marcelo Tas como Érico Veríssimo, Nicolas Bauer como Amigo francês de Heitor Villa Lobos, Castrinho como Alfaiate de Villa Lobos

O filme relata a vida de Heitor Villa-Lobos, o mais importante compositor do Brasil e da América Latina. A história tem início com um Villa-Lobos já velho, saindo para um concerto de gala no Teatro Municipal, onde seria homenageado. Esta foi a última vez que o maestro saiu de casa com vida. A partir dali vão surgindo as lembranças de sua vida. 


Getúlio (filme) – Wikipédia, a enciclopédia livre

GETÚLIO (2014)

OK.RU

Dirigido por João Jardim

ELENCO: Tony Ramos (Getúlio Vargas), Drica Moraes (Alzira Vargas), Alexandre Borges (Carlos Lacerda), Adriano Garib (General Zenóbio da Costa), Marcelo Médici (Lutero Vargas), Thiago Justino (Gregório Fortunato), Alexandre Nero (Coronel Adhemar Scaffa), Jackson Antunes (Café Filho), Clarice Abujamra (Darcy Vargas), Fernando Luís (Benjamim Vargas), Michel Bercovitch (Tancredo Neves), Paulo Giardini (Brigadeiro Eduardo Gomes), Leonardo Medeiros (General Aguinaldo Caiado), Fernando Eiras (José Soares Maciel Filho), Daniel Dantas (Deputado Afonso Arinos), Silvio Matos (General Carneiro de Menezes), José Raposo (Nero Moura), Luciano Chirolli (General Tavares), Murilo Elbas (Mordomo João Zaratimi), Gillray Coutinho (Almirante Roberto Guilhobel), Cláudio Tovar (Deputado Gustavo Capanema), Murilo Grossi (Major Hernani Fittipaldi), Paula Braun (Viúva), Caco Baresi (Investigador), Nicolas Freitas (Sergio Lacerda), AC Costa Alcino (João do Nascimento), Álcaro Diniz (Nelson)

A intimidade de Getúlio Vargas (Tony Ramos), então presidente do Brasil, em seus 19 últimos dias de vida. Pressionado por uma crise política sem precedentes, em decorrência das acusações de que teria ordenado o atentado contra o jornalista Carlos Lacerda (Alexandre Borges), ele avalia os riscos existentes até tomar a decisão de se suicidar.


TIM MAIA (2014)

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Foi adaptado e dirigido por Mauro Lima, baseado no livro Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia de Nelson Motta, que rendeu um musical de teatro.

ELENCO: Babu Santana como Tim Maia, Robson Nunes como Tim Maia (adolescente), Alinne Moraes como Janaína, Laila Zaid como Susi, Cauã Reymond como Fábio, George Sauma como Roberto Carlos, Tito Neville como Erasmo Carlos, Renata Guida como Rita Lee, Luis Lobianco como Carlos Imperial, Bryan Ruffo como Valcir Ribeiro, Paulo Carvalho como seu Altivo, Valdinéia Soriano como dona Maria, Marco Sorriso como Cromado, Jonathan Azevedo como Arlênio Lívio Gomes, Ephraim Benton como Bengy, Joya Bravo como Aretha, Charlie Covey como Doug, Nando Cunha como Manoel Jacintho Coelho, André Dale como Wellington, Denise Dumont como senhora Cardoso, Ricardo Ferreira como porteiro Roberto, Tim Hoobler como Red Neck, Helena Lourencette como Nice, Bernardo Mendes como Dito, John Reese como Cornelius, Blake Rice como Max, Pollyanna Rocha como Patricia, Michael Tomlinson como Mr. O'Meara, César Troncoso Barros como diretor da gravadora, Alexandra Plubins como Nilza, secretária da gravadora, Mallu Magalhães como Nara Leão

Cinebiografia do cantor Tim Maia, baseada no livro "Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia". O filme percorre cinquenta anos na vida do artista, desde a sua infância no Rio de Janeiro até a sua morte, aos 55 anos de idade, incluindo a passagem pelos Estados Unidos, onde o cantor descobre novos estilos musicais e é preso por roubo e posse de drogas.


Chico Xavier (filme) – Wikipédia, a enciclopédia livre

CHICO XAVIER (2010)

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Dirigido por Daniel Filho, baseado no livro As Vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior.

ELENCO: Nelson Xavier .... Chico Xavier (idoso), Ângelo Antônio .... Chico Xavier (adulto), Matheus Costa .... Chico Xavier (criança), Tony Ramos .... Orlando, Christiane Torloni .... Glória, Giulia Gam .... Rita, Letícia Sabatella .... Maria, Luis Melo .... João Candido, Pedro Paulo Rangel .... padre Scarzelo, Giovanna Antonelli .... Cidália, André Dias .... Emmanuel, Paulo Goulart .... Saulo Guimarães, Cássia Kiss .... Iara, Cassio Gabus Mendes .... padre Júlio Maria, Rosi Campos .... Dona Cleide, Carla Daniel .... Carmosina, Ailton Graça .... Passageiro 1, Charles Fricks .... David Nasser, Jean Pierre Noher .... Jean Manzon, Nildo Parente .... Juiz, Bruce Gomlevsky .... Promotor, Cadu Fávero .... Rafael, Luiz Serra .... Daniel Albuquerque, Thelmo Fernandes .... Menezes de Assis, Cynthia Falabella .... Professora, Via Negromonte .... Dora, Osvaldo Mil .... José, André Luiz Frambach .... José (1918 a 1922), Anselmo Vasconcellos .... Perácio, Ana Rosa .... Carmem, Gregório Duvivier .... Oftalmologista, Anja Bittencourt .... mãe das Ensandecidas, Mariana Bassoul .... ensandecida 1, Thamirys Spyker .... ensandecida 2, Carolina Pavanelli .... ensandecida 3, Juliana Bertoni .... ensandecida 4, Maria Helena Pader .... mãe de Ludi, Cininha de Paula .... Maria Celeste, Prazeres Barbosa .... Mulher que recebe relógio, Gustavo Ottoni .... Médico de Chico em São Paulo, Tião D'Ávila .... Feliciano, Renata Imbriani .... Tânia, Raul Tolledo .... Walcyr, Pietro Mário .... Pai que chora, Rejane Zilles .... Mulher que dá relógio, Fábio Porchat .... Passageiro 2, Leonardo Jabbour .... Eduardo, Hélio Ribeiro .... Repórter da TV, Guilherme Bernard .... Eurípides, Matheus Guedes .... Vivaldo, Raquel Bonfante .... aluna Rosa, Matheus de Sá .... Aluno, Victor Navega Mott .... Moacir, Gláucia Rodrigues .... Letícia Almeida, Pablo Sanábio .... Assistente de produção. Daniel Barcellos .... João Leonardo, Paulo Vespúcio .... Emiliano, Adelaide de Castro .... Léa, Larissa Vereza .... Lúcia, Nilvan Santos .... Agricultor, Samuel de Assis .... Altair, Andréa Caldas .... Luísa, Kika Freire .... Geni, Flávia Guedes .... Geralda, Carla Cabé.... Maria Conceição, Tânia Costa .... Maria Cândido, Cacá Dias .... Raimundo, Alexandre David .... Pacheco, Antônio Destro .... Oficial de Justiça, Carlos Mariano .... pastor Elias, Júlio Uchôa .... Homem com Bíblia

Chico Xavier é uma adaptação para o cinema que descreve a vida do médium brasileiro Chico Xavier, que viveu 92 anos (1910-2002), sua atividade mediúnica e filantrópica. O filme descreve uma vida conturbada com lutas e amor. Chico Xavier psicografou mais de 400 livros.


Pelé - O Nascimento de uma Lenda Dublado

PELÉ - O NASCIMENTO DE UMA LENDA (PELÉ - THE BIRTH OF A LEGEND, 2017) DUBLADO

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Direção: Michael Zimbalist, Jeff Zimbalist

Nascido na cidade mineira de Três Corações, Edson Arantes do Nascimento (Leonardo Lima Carvalho) desde menino demonstrou imensa habilidade ao jogar futebol, nos campos de várzea perto de sua casa. Incentivado pelo pai (Seu Jorge), ao crescer ele recebe a oportunidade de jogar na equipe do Santos. Apesar das dificuldades decorrentes da distância da família e de sua juventude perante os demais jogadores, Edson supera os problemas com seu talento em campo, que faz com que, aos 17 anos, seja convocado para disputar a Copa do Mundo de 1958 pela seleção brasileira.


Tiradentes, O Mártir da Independência (1977)

TIRADENTES, O MÁRTIR DA INDEPENDÊNCIA (1976)

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Dirigido por Geraldo Vietri

ELENCO: Adriano Reys ... Tiradentes, Laura Cardoso ... Vice-Rainha, Kate Hansen ... Viscondessa de Barbacena, Cláudio Corrêa e Castro ... Visconde de Barbacena, Benjamin Cattan ... Vice-Rei, Francisco Martins ... Joaquim Silvério dos Reis, Paulo Figueiredo ... José Álvares Maciel, Chica Lopes ... escrava (Tiradentes criança), Yara Lins, Ruthinéa de Moraes, Aldo César ... inquisidor, Abrahão Farc ... Sebastião Ferreira Leitão (padrinho de Tiradentes), Flamínio Fávero ... José Resende da Costa Filho, Wilson Fragoso ... Francisco de Paula Freire de Andrade, Amilton Monteiro ... Tomás Antônio Gonzaga, Cassiano Ricardo, Roberto Rocco, Turíbio Ruiz ... Cláudio Manuel da Costa, Eduardo Abbas, Xandó Batista, Oswaldo Campozana ... Padre José da Silva e Oliveira Rolim, Rogaciano de Freitas, Luiz Dias, Cuberos Neto, José Policena, Osvaldo Mesquita ... Domingos de Abreu Vieira

Trata-se de uma biografia romanceada do herói cívico brasileiro Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, ícone da Inconfidência Mineira, movimento este que propunha a separação do Brasil de Portugal. O filme narra os fatos antecedentes à prisão e morte do inconfidente, permeados por momentos de sua vida pessoal.


Natal da Portela (Paulo César Saraceni) | Crítica - Apostila de Cinema

NATAL DA PORTELA (1988)

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Dirigido por Paulo César Saraceni

Elenco: Milton Gonçalves .... Natal da Portela, Almir Guineto .... Paulo da Portela, Grande Otelo .... Seu Napoleão, Zezé Motta .... Maria Elisa, Paulo César Pereio, Ana Maria Nascimento e Silva, Zózimo Bulbul, Maurício do Valle, Maria Gladys, Jacqueline Laurence, Zezé Macedo, Tony Tornado, Sidney Marques .... Natal da Portela jovem, Adele Fátima

Biografia de Natalino José do Nascimento, mais conhecido como Natal da Portela, um maquinista de trem que acabou perdendo um de seus braços em um acidente de trabalho, tornando-se, anos depois, um dos maiores banqueiros do ilegal jogo do bicho na cidade do Rio de Janeiro, atividade que lhe conferiu a alcunha de "Rei de Madureira" e que lhe rendeu a chance de ser o patrono oficial da Escola de Samba da Portela.


NÃO PARE NA PISTA - A MELHOR HISTÓRIA DE PAULO COELHO (2014)

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Dirigido por Daniel Augusto

Elenco: Júlio Andrade como Paulo Coelho, Ravel Andrade como Paulo Coelho (jovem), Fabiana Gugli como Christina Oiticica, Lucci Ferreira como Raul Seixas, Enrique Díaz como Pedro Paulo Coelho, Fabiula Nascimento como Lígia Coelho, Vitor Novello como Fred, Theresa Amayo como Lilisa, Paz Vega como Luiza, Nancho Novo como Jay, Letícia Colin como Ana, Beth Zalcman como Enfª. Cida, Miguel Nader como Plínio

Paulo Coelho é o escritor mais traduzido no mundo depois de Willian Shakespeare. Em 30 obras, seus livros venderam mais de 165 milhões de exemplares em 80 países. No entanto, as suas adaptações para cinema e tv foram verdadeiros desastres de crítica e público. "Brida", novela da Rede Manchete, foi a última a ser exibida na emissora e acabou bruscamente. "Veronika decide morrer" , com Sarah Michelle Gellar, lançado em 2009, estreou e ninguém viu. Agora Paulo Coelho decidiu contar a sua história. Co-produzido pela Espanha e Brasil, a sua biografia, após ter visto o filme, é um verdadeiro novelão das oito. Tem de tudo: Pai autoritário, mãe passiva, o garoto virgem e que nunca namorou por ser feio, esquizofrenia, sonho de ser escritor rompido, golpe militar, traição, primeiro amor, mulheres e orgias, sexo, drogas e rock'n roll. Isso sem contar na inevitável virada. É um filme de auto-ajuda, que repete a todo tempo a seguinte frase: "Quando a gente sonha o universo conspira a nosso favor!" São dois os grandes trunfos do filme: a fotografia extraordinária de Jacob Solitrenick, e o elenco uniforme e talentoso. Os irmãos Ravel e Júlio Andrade, Fabiúla Nascimento, Lucci Ferreira (no papel de Raul Seixas) e Fabiana Gugli. Mas o destaque mesmo vai para Enrique Diaz, primoroso no papel de Pedro, pai de Paulo Coelho. Comedido sem cair em estereótipos, o ator brilha em várias cenas, a destacar a que ele dirige carro e ouve uma música composta pelo filho e o reencontro emotivo dos dois numa festa na casa do pai. Pontos fracos: o roteiro, que vai e volta no tempo, cansando o espectador e que fica toda hora colocando legenda cronológica (anos 60, 70, 80,  2013). E para mim, o maior erro do filme: ter colocado Fabiana Gugli e Júlio Andrade para interpretarem Cristina e Paulo Coelho em 2013. Deveriam ter substituido por atores condizentes com a idade dos personagens nessa fase. Fabiana não envelheceu dos anos 80 a 2013, mantendo a mesma fisionomia, enquanto Paulo Coelho sofreu uma caracterização drástica, cheio de próteses, que o impede de mexer os músculos da face. Me chamou a atenção o tempo todo pela rigidez das feições do rosto. O filme vale pela curiosidade de se conhecer a vida de Paulo Coelho, mesmo que em pílulas, e pelo trabalho estético, bonito. Não gostei do merchandising forçado da grife "Cavalera" que surgiu no filme.


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FELIZ ANO VELHO (1987)

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Escrito e dirigido por Roberto Gervitz, baseado no livro autobiográfico Feliz Ano Velho, de Marcelo Rubens Paiva

Elenco: Marcos Breda.... Mário, Malu Mader.... Ana / Ângela, Betty Gofman.... Soninha, Julio Levy.... Gorda, Marco Nanini.... Beto, Isabel Ribeiro.... Gisela, Flávio São Thiago.... Salvador, Odilon Wagner.... Carlos, Eva Wilma.... Lúcia, Carlos Loffler.... Klauss, Gabriela Oliveira.... Irmã de Mário, André Mifano.... Mário na infância, Alfredo Damiano.... Arnaldo, Lisandra Souto....Lícia, Augusto Pompeo.... Edu

Retrata a vida de Marcelo Rubens Paiva, anterior e posterior ao acidente que o deixou tetraplégico.


Cristo de Lama - Filme 1968 - AdoroCinema

CRISTO DE LAMA (1968)

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Dirigido por Wilson Silva

ELENCO: Geraldo Del Rey, Maria Della Costa, Renato Consorte, Aizita Nascimento, Angelito Mello, Milton Vilar, Fábio Sabag, Esmeralda Barros, Waldir Maia, Rodolfo Arena, Ibanez Filho, Raul Cortez, Flávio Neves, João de Ângelo, João Felicio dos Santos, Nena Napoli

No século XVIII, em Vila Rica, vive o pintor e escultor Antônio Francisco Lisboa, que tem na madrinha Helena a sua protetora e inspiradora. Por Helena sente os primeiros ímpetos amorosos e, após uma aventura noturna, a madrinha, muito religiosa, comete suicídio. Isso marca profundamente a obra do artista. Seu único e leal amigo é Mesquita, mais tarde envolvido na conjuração política da Colônia, e preso na jornada libertadora de Tiradentes. Acometido pela doença incurável que lhe traz a alcunha de Aleijadinho, Lisboa se casa com Narcisa, e termina seus dias feliz por ter vencido a incompreensão da comunidade religiosa e ter deixado, nas igrejas de Vila Rica e Congonhas, obras de alto valor artístico.


Sermões - A História de Antônio Vieira (1989)

SERMÕES - A HISTÓRIA DE ANTÔNIO VIEIRA (1989)

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Direção de Júlio Bressane

ELENCO: Othon Bastos, José Lewgoy, Antônio Abujamra, Bia Nunnes, Eduardo Tornaghi, Caetano Veloso, Breno Moroni, Paula Lavigne, Neville de Almeida, Karen Asciolly, Paulo César Saraceni, Guará Rodrigues, Paschoal Vilaboim, Haroldo de Campos, Dedé Veloso

Cinebiografia do Padre Antonio Vieira, importante escritor português que viveu e morreu no Brasil, no século XVII, sendo condenado pela Inquisição por sua simpatia pelos judeus e suas ideias contrárias à escravidão e ao colonialismo.


TRINTA (2014)

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Elenco: Matheus Nachtergaele, Fabrício Boliveira, Paola Oliveira, Milhem Cortaz, Marco Ricca, Mariana Nunes, Augusto Madeira, Tato Gabus Mendes, Paulo Tiefenthaler, Ernani Moraes, Léa Garcia

Cinebiografia de um dos maiores carnavalescos da história da cidade do Rio de Janeiro, o maranhense Joãozinho Trinta. Ele chegou ao Rio nós anos 60 para trabalhar em um escritório, mas seu sonho sempre foi ser bailarino. O sonho se realiza, ele abandona o trabalho contra a vontade de sua família e vai fazer parte do corpo do ballet do Municipal. Mas pela sua baixa estatura, ele fica sem destaque. Frustrado, ele é convidado para fazer adereços de figurinos do Municipal, e a partir, sua fama e talento o levam a ser carnavalesco da Salgueiro, sua primeira escola de samba. Mas o filme foca bastante, e acertadamente, no preconceito que Joãozinho sofria por ser gay. E esse trabalho de composição do personagem é o grande atrativo do filme. Matheus Nachtergaele está absolutamente extraordinário. Os rompantes de Joãozinho, que o fizeram ter derrame, é representado em uma cena antológica: a do piti contra os empregados do galpão. Que maravilha ver uma atuação assim tão verdadeira. Graças a isso, desculpamos o orçamento do filme que impediu que víssemos a evolução e elaboração dos figurinos e carros alegóricos de seu primeiro desfile. Merecia planos gerais com construção dos carros, etc. Mas a aposta em um filme menor, ficado no humano, foi uma excelente opção do diretor Paulo Machline. A conferir com louvor pelo elenco maravilhoso que compõe o filme: Paulo Thiefentaler, Paola Oliveira, Fabricio Boliveira, Izak Dahora e grande elenco.


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CAZUZA - O TEMPO NÃO PÁRA (2004)

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Dirigido por Sandra Werneck e Walter Carvalho, é baseado no livro Cazuza: Só as Mães São Felizes, escrito pela mãe do cantor, Lucinha Araújo, e pela jornalista Regina Echeverria

Elenco: Daniel de Oliveira, Marieta Severo, Débora Falabella, Reginaldo Faria, Emílio de Mello, Cadu Fávero, Arlindo Lopes, Dudu Azevedo, André Pfefer, Leandra Leal, Andréa Beltrão, André Gonçalves, Eduardo Pires, Pierre Santos. Victor Hugo, Maria Mariana, Augusto Garcia, Maria Flor, Fernanda Boechat, Laura de Vison

O filme retrata a vida polêmica e intensa do cantor e compositor Cazuza, desde quando começou a carreira, atuando na peça Para-Quedas do Coração, no Circo Voador, o sucesso com o Barão Vermelho e sua carreira solo até a descoberta de sua doença e morte precoce em 1990.


CLEÓPATRA (2007)

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Dirigido por Júlio Bressane

ELENCO: Alessandra Negrini, Miguel Falabella, Bruno Garcia, Taumaturgo Ferreira, Heitor Martinez, Lúcio Mauro, Nildo Parente, Josie Antello

O filme relata a história de Cleópatra, um dos mitos femininos da Antiguidade, a mulher mais fascinante da história. Conhecida por sua beleza, esse filme expressa as partes mais íntimas de sua vida.


ALEIJADINHO: PAIXÃO, GLÓRIA E SUPLÍCIO (2003)

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Dirigido por Geraldo Santos Pereira

ELENCO: Maurício Gonçalves, Maria Ceiça, Ruth de Souza, Carlos Vereza, Edwin Luisi, Antônio Naddeo, Wilma Henriques, Carl Schumacher, Aruana Zumbi, Gil Amâncio, Helvécio Isabel, Márcio Alexandre, Rodrigo Penna, Shelmer de Queiroga, Adyr Coelho, Geraldo Carrato, Kimura Schttino, Marcelo Santos Pereira, Alessandra Elias, Carlos Eugênio Spinola, Breno Fonseca

A história do escultor mineiro Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, acompanhando sua vida e sua formação artística e cultural. O filme mostra o relacionamento com a escrava Helena, os conflitos políticos com o pai, um arquiteto português, a sua amizade com o inconfidente Cláudio Manoel da Costa e a doença que o deixou deformado, mas não conseguiu impedi-lo de trabalhar.

O enredo é ambientado no ano de 1858, quando o professor e historiador Rodrigo Bretas (Antonio Naddeo) descobre a existência da parteira Joana Lopes (Ruth de Souza), uma nora de Aleijadinho (Maurício Gonçalves), que havia morrido 44 anos antes. Através dos relatos dessa mulher, o pesquisador reconstitui a trajetória do artista, filho de uma escrava e do arquiteto português Manoel Francisco Lisboa (Edwin Luisi), e que se tornou o mais importante escultor do período barroco mineiro.

Em flashback, o filme narra os principais acontecimentos na vida de Lisboa, destacando inclusive aspectos mais pessoais, como sua intensa paixão por Helena (Maria Ceiça), uma ex-escrava, e o grande sofrimento imposto pela misteriosa doença que o acometeu a partir dos 47 anos e acarretou sua progressiva deformidade e incapacidade física. A doença provocou, além do mais, o abandono dele por parte de Helena, que tivera um filho com ele mas depois se apaixonara e fugira com o ajudante de ordens do governador-geral, D. Luiz da Cunha Menezes.


PREDESTINADO - ARIGÓ E O ESPÍRITO DO DR. FRITZ (2021)

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Elenco: Danton Mello, Juliana Paes, James Faulkner, Marcos Caruso, Marco Ricca, Cássio Gabus Mendes, Alexandre Borges, João Signorelli, Antonio Saboia, Matheus Fagundes, Carlos Meceni, Maurício de Barros, João Victor Silva, Ravel Cabral, Luiz Adelmo Manzano, Sergio Cavalcante, José Trassi, Aldo Bueno, Gery Dantas

Cinebiografia adaptada do livro escrito pelo jornalista John G. Fuller. O roteiro, escrito por Jaqueline Vargas, foi dirigido pelo diretor de tv Gustavo Fernandez, em sua incursão cinematográfica. O filme traz ao público a história de José Pedro de Freitas (1922 - 1971) mais conhecido por Zé Arigó (Dalton Mello), um homem simples, sindicalista, e que morava junto com a sua esposa Arlete (Juliana Paes) em Congonhas, Minas Gerais. Durante a década de 50, uma época em que o espiritismo não era uma religião difundida no Brasil, sofrendo preconceitos da sociedade, da comunidade médica e da justiça, Arigó acabou sendo levado à prisão, Arigó alegava que conseguia curar as pessoas, incluindo políticos influentes, quando suas habilidades mediúnicas o colocavam em contato com o espírito do Dr. Adolph Fritz, um médico alemão que teria morrido em 1918, no último ano da Primeira Guerra Mundial. Arigó. Hoje diz-se que Arigó atendeu gratuitamente mais de 2 milhões de pessoas.

O filme é tecnicamente impecável, com fotografia, figurino e direção de arte afinados. A trilha sonora, embora excessiva, ajuda a dar a atmosfera emotiva à história, muitas vezes excedendo no tom do suspense e do terror, gênero que muitas vezes o filme se aproxima. O elenco, grandioso, é capitaneado por um Danton Mello absoluto, em excelente performance.


2 FILHOS DE FRANCISCO (2005)

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Dirigido por Breno Silveira e baseado na vida e história da dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano.

ELENCO: Márcio Kieling, Dáblio Moreira, Thiago Mendonça, Wigor Lima, Ângelo Antônio, Dira Paes, Marcos Henrique, Lima Duarte, Paloma Duarte, José Dumont, Maria Flor, Natália Lage, Jackson Antunes, Pedro Leonardo, Thiago Costa, Bárbara Freitas, Geovana Lopes

Francisco Camargo é um lavrador de Pirenópolis, no interior de Goiás, que tem um sonho aparentemente impossível: transformar dois de seus nove filhos em uma dupla sertaneja. Ele inicialmente deposita sua esperança no mais velho, Mirosmar, e resolve lhe dar um acordeão quando o menino completa onze anos. Mirosmar e seu irmão Emival, que toca violão, fazem sucesso nas festas da vila onde moram (Capela do Rio do Peixe, distrito de Pirenópolis), mas devido à perda da propriedade onde moravam nos anos 70, toda a família é obrigada a se mudar para Goiânia no bairro Parque Atheneu.

Mirosmar e Emival começam então a tocar na rodoviária local, na intenção de conseguir algum dinheiro para ajudar em casa. Lá eles conhecem Miranda, empresário de duplas caipiras, que viaja com eles por mais de quatro meses. Os irmãos novamente fazem sucesso e chegam até mesmo a cantar para seis mil pessoas em um espetáculo no interior do país em Imperatriz, no Maranhão, mas um acidente automobilístico encerra prematuramente a carreira da dupla, com o falecimento de Emival.

Após quase desistir da carreira artística, Mirosmar decide voltar a cantar, agora usando o nome artístico de Zezé di Camargo. Ele grava um disco solo, mas não obtém sucesso. Já casado e com duas filhas pequenas, Zezé tem dificuldades em sustentar a família e o máximo que consegue é que outras duplas cantem composições suas. É quando ele encontra em seu irmão Welson, que passa a usar o nome artístico de Luciano, o parceiro ideal para levar adiante a carreira musical e alcançar o sucesso no mundo da música.


Mais Forte que o Mundo: A História de José Aldo (2016) - IMDb

MAIS FORTE QUE O MUNDO - A HISTÓRIA DE JOSÉ ALDO (2016)

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ELENCO: José Loreto, Cleo, Paloma Bernardi, Milhem Cortaz, Jackson Antunes, Cláudia Ohana, Rômulo Neto, José Trassi, Robson Nunes, Paulo Zulu, Rafinha Bastos, Felipe Titto, Thaila Ayala, Aldo Bueno, Francisco Gaspar, Georgina Castro, Marjorie Gerardi, Jonathan Haagensen, Jonathan Azevedo, Jefferson Brasil, Dirlei Broenstrup, Mark Hominick, Bruce Buffer, Robert Abu

É comum no meio cinematográfico muita gente torcer o nariz quando vê o nome da preparadora Fátima Toledo nos créditos de um filme. Polêmicas à parte, é inquestionável o seu valor de produção quando coloca atores que estavam acomodados a um lugar comum, saírem de sua zona de conforto e apresentarem ao espectador as melhores performances de sua vida. Jovens como Cléo Pires, José Loreto, Rômulo Arantes e Paloma Bernardi surpreendem e calam a boca de todos os seus detratores. A eles, somam-se o talento de Jackson Antunes, Cláudia Ohana e Milhem Cortaz, todos os 3 excelente em seus papéis. Somado à fotografia escandalosa de Carlos André Zalasik e ao olhar seguro e estilizado do Cineasta Afonso Poyart, "Mais forte que o mundo" toma de assalto a emoção da platéia. Logo de cara, já diz ao que veio: edição dinâmica, muita ação, tensão, adrenalina e principalmente, o lado humano e dramático de personagens que estão à beira de um surto. A pobreza, demonstrada nas cenas de Manaus, é aliada à uma narrativa que se apoia nos filmes da franquia "Rambo", "Clube da luta" e pasmem, Sergio Leone e Tarantino! Afonso Poyart se apóia em todas essas referências e faz um filme de altíssima qualidade técnica e artística para contar a sua versão da ascenção do lutador de UFC José Aldo. Entre fracassos, desespero, dramas familiares e muita fome, Aldo faz o que todo lutador e esportista retratado em filmes faz: vai além do seu limite, supera os seus traumas e segue em frente. E pensando bem: o que seriam desses heróis se não fossem seus traumas familiares? Afinal, são eles que os impulsionam. A destacar também a porção cômica do filme, que alivia a barra pesada: Rafinha Bastos e Gero Camilo que interpreta o atendente da lanchonete divertem e mantêm o sorriso constante no espectador. Uma ousadia que Poyart apostou e funcionou. Excelente trilha sonora que alia temas pop e MPB a uma música incidental vibrante.


JOÃO, O MAESTRO (2017)

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Elenco: Alexandre Nero, Davi Campolongo, Rodrigo Pandolfo, João Pedro Germanos, João Carlos Martins, Alinne Moraes, Caco Ciocler, Fernanda Nobre, Alice Assef, Giulio Lopes, Ondina Clais Castilho, Caio Laranjeira, Matheus Guerra, Rennan Rodrigues, Geytsa Garcia, Júnior Lopes, Neco Vila Lobos, Benjamin Herchcovitch, Domingos Antônio, Joca Andreazza, Rafael Trombeta, Gio Gasparini, Eduardo Guimarães, Marcelo Laham

A cinebiografia do pianista e Maestro João Carlos Martins ganha corpo nas mãos do cineasta e roteirista Mauro Lima, autor já de diversas adaptações biográficas para o Cinema, como "Tim Maia", "Meu nome não é Johnny" e "Eike Batista". A vida de João Carlos Martins, repleta de tragédias e reviravoltas mirabolantes, é interpretada por vários atores: criança, adolescente e na fase adulta, por Rodrigo Pandolfo e depois, Alexandre Nero. O adolescente é quem aparece menos. No filme também aparecem os 2 grandes amores da vida desse Maestro que, pelo filme, parece ser um grande galanteador: elas são interpretadas na primeira fase por Fernanda Nobre, e depois, por Alinne Moraes. O elenco todo está muito bem, assim como a parte técnica do filme, irrepreensível: A fotografia, a trilha sonora, a edição de som, a direção de arte, figurino e maquiagem. O roteiro segue o mesmo formato de "Tim Maia": seguindo cronologicamente a vida do músico, sendo que vez ou outra algum flashback toma corpo para explicar melhor alguma passagem. João Carlos nasceu em São Paulo, filho de imigrante português, que trabalha numa gráfica. Seu pai sempre quis ser pianista, mas na impossibilidade, depositou no filho essa vocação. A vocação se torna uma obsessão e João praticamente ocupa toda a sua infância e adolescência estudando piano. O que vem a acontecer com o protagonista, nem vou contar, pois eu mesmo não estava acreditando. Se algum roteirista tivesse escrito do zero, teriam dito que ele tinha exagerado na dose do melodrama e das tragédias. A produção filmou em São Paulo, Uruguay e Nova York, algo raro hoje em dia. É um filme requintado, luxuoso e glamouroso, que vale ser visto por quem acha que aqui no Brasil, não se faz filme com qualidade de dar gosto para o resto do mundo. Assim como João Carlos Martins.


GONZAGA: DE PAI PRA FILHO (2012)

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Dirigido por Breno Silveira

Elenco: Chambinho do Acordeon, Land Vieira, Adelio Lima, Júlio Andrade, Giancarlo Di Tommaso, Nanda Costa, Magdale Alves, Roberta Gualda, Anna Aguiar, Cecília Dassi, Domingos Montagner, Sílvia Buarque, Luciano Quirino, Claudio Jaborandy, Cyria Coentro, Zezé Motta, Olívia Araújo, João Miguel, Lulu Santos, Armando Bógus, Xandó Graça, Thalma de Freitas

Luiz Gonzaga decide mudar seu destino e sai de casa jovem para a cidade grande para apagar uma tristeza amorosa. Ao chegar conhece uma mulher por quem se apaixona, a Odaleia (Nanda Costa). Após o nascimento do filho e complicações de saúde da esposa, ele decide voltar para a estrada para garantir os estudos e um futuro melhor para o herdeiro. Ele tem um amigo no Rio de Janeiro e com ele deixa o pequeno e sai pelo Brasil afora.

Só não imaginava que essa distância entre eles faria crescer uma complicada relação, potencializada pelas personalidades fortes de ambos. Baseada em conversas realizadas entre pai e filho, essa é a história de Luiz Gonzaga, um cantor e sanfoneiro conhecido como Rei do Baião ou Gonzagão. Já seu filho Gonzaguinha, é com esse nome que ficou conhecido.



BICHO DE SETE CABEÇAS (2001)

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Dirigido por Laís Bodanzky, baseado no livro autobiográfico de Austregésilo Carrano Bueno, Canto dos Malditos.

Elenco: Rodrigo Santoro, Othon Bastos, Cássia Kis Magro, Daniela Nefussi, Jairo Mattos, Altair Lima, Caco Ciocler, Lineu Dias, Gero Camilo, Marcos Cesana, Luis Miranda, Valéria Alencar, Gustavo Machado, Cláudio Carneiro, Talita Castro, Vivi Frossard

Seu Wilson (Othon Bastos) e seu filho Neto (Rodrigo Santoro) possuem um relacionamento difícil, com um vazio entre eles aumentando cada vez mais. Seu Wilson despreza o mundo de Neto e este não suporta a presença do pai. A situação entre os dois atinge seu limite e Neto é enviado para um manicômio, onde terá que suportar as agruras de um sistema que lentamente devora suas presas.



A RAINHA DIABA (1974)

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Foi livremente inspirado no criminoso carioca da primeira metade do século XX, João Francisco dos Santos, conhecido como Madame Satã.

Elenco: Milton Gonçalves, Odete Lara, Stephan Nercessian, Nelson Xavier, Yara Cortes, Wilson Grey, Edgar Gurgel Aranha, Lutero Luiz, Geraldo Sobreira, Quim Negro, Artur Maia, Marquinhos Rebu, Perfeito Fortuna, Fábio Camargo, Haroldo de Oliveira, Procópio Mariano, Samuca, Paulo Roberto, Selma Caronezzi

Roteirizado por Plínio Marcos e Antonio Carlos de Fontoura, esse clássico do Cinema brasileiro, é, pelas palavras do próprio realizador, um Policial Pop. Pensando que o filme foi rodado em 1973 e lançado no ano seguinte (Concorreu em Cannes na "Quinzena dos realizadores"), para quem assiste o filme nos dias de hoje, fica praticamente impossível não acreditar que Pedro Almódovar e Tarantino não o tenham assistido em algum Festival ou em dvd e trouxeram muito de sua narrativa, visual e universo cinematográfico para os seus filmes. Não é exagero: esse filme continua muito atual, moderno e com certeza, a ousadia temática e visual na época deve ter sido um verdadeiro escândalo. Inclusive "Cidade de Deus" deve muito a esse filme, tanto pela caracterização de alguns personagens quanto pela linguagem crua e realista da marginalidade da Cidade do Rio de Janeiro. Traficantes, prostitutas, travestis e gigolôs são os personagens desse filme inquietante. Diaba (que muitos dizem ter se inspirado na figura mítica da Madame Satã, já visto posteriormente no filme homônimo de Karin Ainouz), interpretado magistralmente por um Milton Gonçalves absolutamente diabólico, domina as bocas de fumo de varias áreas da cidade. Quando um de seus "meninos" corre o risco de ser preso, ela pede para um de seus capangas para "criar" um marginal para que seja preso no lugar do seu protegido. Assim surge Bereco (Stepan Nercessian, na flor da juventude, perfeito para o personagem), um cafetão adotado pela cantora de boate Isa (Odete Lara, poderosa e visceral). Todos os caminhos se cruzam para o domínio de pontos de venda, onde não se pode confiar em ninguém. Com fotografia magistral de José Medeiros, em cópia restaurada por Walter Carvalho, e direção de arte e figurino visionários de Angelo de Aquino, é um filme que certamente suscitaria muita discussão, muito por conta dos sub-plots polêmicos: o grupo das travestis, a mulher de malandro, o traficante homossexual. Importante avaliar e pensar o quanto o Cinema dos anos 70 e 80 eram livres e viscerais. O elenco em peso, tanto os protagonistas quanto os coadjuvantes reunindo a fina flor (Wilson Grey, Nelson Xavier, Yara Cortes, Lutero Luiz, Zezé Motta) merecem aplausos, pela entrega fabulosa aos seus personagens. Duas cenas antológicas: a do salão de beleza, com Isa e os travestis, e a cena final de Bereco com Diaba. Trilha sonora suingada, repleta de funk e clássicos da época. A abertura, com créditos iniciais escritos e pintados à mão ao som de "Índia", de Paulo Sérgio, é fantástica. Um filme obrigatório!


MADAME SATÃ Excelente actor, sinceramente siempre me sorprende la forma tan  real que represen… | Cartazes de filmes famosos, Pôsteres de filmes,  Cartazes de cinema

MADAME SATÃ (2002)

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Dirigido por Karim Aïnouz

Elenco: Lázaro Ramos, Marcélia Cartaxo, Flávio Bauraqui, Renata Sorrah, Emiliano Queiroz, Giovana Barbosa, Fellipe Marques, Ricardo Blat, Guilherme Piva, Floriano Peixoto, Gero Camilo, Gláucio Gomes, Orã Figueiredo, Karine Teles

O filme retrata a vida da referência na cultura marginal urbana do século XX, o célebre transformista João Francisco dos Santos- malandro, artista, presidiário, pai adotivo de sete filhos, negro, pobre, homossexual - conhecido como "Madame Satã" e frequentador do bairro boêmio da Lapa, no Rio de Janeiro. Mostra seu círculo de amigos, antes de se transformar no mito Madame Satã, lendária personagem da boêmia carioca.



MEMÓRIAS DO CÁRCERE (1984)

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Elenco: Carlos Vereza, Glória Pires, Nildo Parente, Tonico Pereira, José Dumont, Wilson Grey, Jofre Soares, Jorge Cherques, Jackson de Souza, Waldir Onofre, Fábio Barreto, Jayme del Cueto, Ney Santanna, Gilson Moura, Arduíno Colassanti, Procópio Mariano, Jurandir Oliveira, David Pinheiro, Erley Júnior, Herbert Richers Jr., Marcos Vinícius, David Quintans, Denny Perrier, Antônio Almejeiras, Jorge Coutinho, Tessy Callado, Ada Chaseliov, Lígia Diniz, Stella Freitas, Anilda Neves Leão, André Villon, Paulo Porto, Monique Lafond, Fábio Sabag, Sílvio de Abreu, Nelson Dantas, Cássia Kiss, Luiz Linhares, Oswaldo Neiva, Mário Petraglia, André De Biase

Listado entre os 100 melhores filmes do cinema brasileiro pela Abraccine, “Memórias do cárcere” concorreu no Festival de Cannes em 1984 na Mostra Quinzena dos realizadores, de onde saiu com o prêmio Fipresci da crítica. O filme é uma adaptação do livro de memórias de Graciliano Ramos, escrito quando ele esteve preso pelo período de 11 meses em quartéis de Alagoas, Rio de Janeiro, até chegar em definitivo na Colônia de Ilha Grande. Com 185 minutos de duração, o filme é uma brilhante realização onde todos os quesitos técnicos estão primorosos: a direção de Nelson Pereira, que mostra ser um realizador eclético e eficiente em vários gêneros. O longa anterior, por exemplo, era uma biografia dos cantores sertanejos Milionário e Zé Rico, "A estrada da vida”. Nelson já havia adaptado uma obra de Graciliano Ramos para o cinema, “Vidas secas”, em 1963. A fotografia de José Medeiros e Antonio Luis, dois mestres, acentuam o drama psicológico e claustrofóbico dos personagens. A direção de arte eficiente e detalhista de Irenio Maia e Emily Pirmez e o figurino de Ligia Medeiros reproduzem com categoria a época retratada, entre os anos de 1935 a 1937. Mas o destaque maior dessa produção ambiciosa e o suntuoso e impressionante elenco: Carlos Vereza está absurdamente genial em seu minimalismo naturalista, trazendo um Graciliano Ramos apaixonante; Glória Pires, tão talentosa também em um registro intimista; entre os presos, um elenco estelar com o melhor dos talentos: Nildo Parente, José Dumont, Tonico Pereira, Wilson Grey, Jofre Soares, Jurandir Noronha e mais um time de atores desconhecidos mas igualmente talentosos. A delícia é reconhecer rostos jovens de Marcos Palmeira, Cássia Kiss, Clarice Abujamra, Stela Freitas em início de carreira. A destacar também uma maravilhosa cena de Nelson Dantas, onde ele diz uma frase brilhante: “Malditos seja quem manda presos que sabem escrever aqui pra colônia”. Atores queridos fazem participações também: Jayme del Cueto, Tião D’ávila, além do cineasta Fábio Barreto, que aqui interpreta um preso militar, e Ney Santanna, filho de Nelson. O filme começa em 1935, em Maceió. Graciliano Ramos trabalha como diretor da Imprensa Oficial, professor e diretor da Instrução Pública de Alagoas. Com o fracasso da Intentona comunista de 1935, que foi uma tentativa de golpe contra o governo de Getúlio Vargas por militares, em nome da Aliança Nacional Libertadora e com o apoio do Partido Comunista, inicia-se uma verdadeira caça às bruxas no País. Graciliano tem sua prisão pedida, sem mesmo saber o motivo. Nos quartéis, Graciliano se envolve com presos políticos, comunistas, anarquistas. Ao ser enviado para a Colônia, se mistura a ladrões. O filme é repleto de cenas antológicas, mas três se destacam: a primeira visita de sua esposa Heloísa (Glória Pires) na prisão, uma linda cena intimista e bastante apaixonante; a cena onde os presos se rebelam contra a comida e jogam os pratos no chão, e a cena quando Graciliano tem seus textos distribuídos entre os presos, para não serem pegos pelos soldados. Um filme obrigatório para estudantes de cinema, cinéfilos e historiadores.


Delírios de um Cinemaníaco no CineOca - Agenda Porto Velho

DELÍRIOS DE UM CINEMANÍACO (2013)

Direção: Carlos Eduardo de Magalhães, Felipe Leal Barquete

Esse filme é a cinebiografia do cineasta amador e artista plástico José de Oliveira, um Homem que desde a sua infãncia até a velhice, viu a morte levar seus famíliares e maiores amigos. Mas encontrou no amor por Edna e na paixão pelo cinema, forças pra encarar as mazelas da vida, vivendo em um grande delírio cinematográfico.



O CONTADOR DE HISTÓRIAS (2009)

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Diretor: Luiz Villaça

Elenco: Maria de Medeiros, Daniel Henrique, Paulinho Mendes, Cleiton Santos, Malu Galli, Ju Colombo, Daniel Henrique da Silva, Ricardo Perpétuo, Matheus de Freitas, Victor Augusto da Silva, Teuda Bara, Jacqueline Obrigon, Luciana Carnieli, Chico Díaz, Paulo Federal, Maurício Marques, Laerte Mello, Rhena de Faria, Cesar Lopes, Montanha Carvalho

O filme se passa na década de 1970, iniciando sua ação na cidade de Belo Horizonte. O então garoto Roberto Carlos Ramos vive com a mãe e seus nove irmãos em uma favela. A mãe decide levá-lo para a Febem, acreditando em melhores oportunidades para o filho, inclusive dele se tornar um doutor.

Na instituição, Roberto Carlos usa sua criatividade para conseguir mais comida e atenção, e também aprende a impor moral entre os internos. Após um ano na instituição , já com 07 anos, é transferido para outra ala instituição onde as regras são mais rígidas. Para fugir de castigos físicos, ele e outros internos descobrem o mundo das drogas e de pequenos delitos, fugindo sempre, em toda oportunidade. Seu comportamento é rotulado como irrecuperável pela instituição. Nesse momento caótico de sua vida, aparece a pedagoga francesa Margherit Duvas que, aos poucos, com palavras carinhosas e atitudes educadas, vai conquistando o menino supostamente irrecuperável.

Ela o adota, lhe dando a chance de se alfabetizar, estudar e dar asas à sua criatividade. Ambos vão viver na França. Após concluir seus estudos, Roberto Carlos retorna à Febem, como educador. Ali começa sua história com outras crianças e adolescentes. Ele vai adotando-os e criando uma família numerosa, com treze filhos adotivos. Alguns ditos irrecuperáveis, como ele, pelas instituições.



Cruz e Sousa - O Poeta do Desterro | Cine Nacional | TV Brasil | Cultura

CRUZ E SOUSA - O POETA DO DESTERRO (1998)

Dirigido por Sylvio Back

Elenco: Kadu Karneiro, Maria Ceiça, Léa Garcia, Dani Ornellas, Guilherme Weber, Jaqueline Valdivia, Carol Xavier, Luigi Cutolo, Marcelo Perna, Jacques Basseti, Ricardo Bussy, Marco Aurélio Borges, Cora Araujo Oestroem, Julie Phillipe dos Santos, João Pinheiro

A história de vida, a obra e a morte do poeta catarinense João Cruz e Sousa (1861-1898), fundador do Simbolismo na Literatura Brasileira e considerado o maior poeta negro da língua portuguesa. Através de 34 quadros, chamados de "estrofes visuais", ou seja, poemas ditos e encenados, o filme mostra desde as arrebatadoras paixões do poeta em Florianópolis até o seu emparedamento social, racial e intelectual, e o trágico fim no Rio de Janeiro.



SOMOS TÃO JOVENS (2013)

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Elenco: Thiago Mendonça, Laila Zaid, Sandra Corveloni, Marcos Breda, Bianca Comparato, Bruno Torres, Daniel Passi, Conrado Godoy, Nicolau Villa-Lobos, Sérgio Dalcin, Ibsen Perucci, Olívia Torres, Kotoe Karasawa, Nathalia Lima Verde, Henrique Pires, André de Carvalho, Vitor Bonfá, Victor Carballar, Kael Studart, Waldomiro Alves, Leonardo Villas Braga, Edu Moraes, Natasha Stransky, René Machado, Daniel Granieri 

"Somos tão jovens", de Antonio Carlos da Fontoura. Confesso que indo assistir ao filme, fiquei pensando se veria um novo "Cazuza", uma vez que a estrutura do filme é bem semelhante, pelo menos dentro do que eu já havia lido na mídia. Em primeiro lugar, quero dizer que sou fã do cineasta Fontoura, e que considero "A Rainha Diaba" uma das grandes obras-primas do cinema, e que sempre lembro como referência de um ótimo filme. Sim, Fontoura, assim como todos os cineastas, também teve o seu momento de baixa, mas agora ele, impressionantemente, ressurge para o panteão com esse filme "Somos tão jovens". Assim como Bertolucci, no alto de sua maturidade profissional, assombrou todos os críticios e cinéfilos com o vigor e jovialidade de "Os sonhadores", Fontoura uma energia e potência que apenas o Cinema, como arte e paixão, consegue obter. O seu filme exala em alta voltagem um frescor, e principalmente, emoção, item tão em falta em boa parte da cinematografia nacional. Impossível falar do filme e não comentar sobre o poderoso talento de Thiago Mendonça. Esse filme será a sua grande virada na carreira, e torço para que finalmente ele obtenha uma carreira infinita de ótimos personagens com essa sua performance irrepreensível. E o mais assombroso: o filme deixa espaço para que o elenco inteiro, sem distinção, brilhe, mesmo que em pequenos ou grandes papéis. Estão todos coesos, espontâneos e verdadeiros em seus papéis, O cinema vibra com a trilha sonora da Legião Urbana, e o trabalho de câmera na mão se integra a essa dinâmica do grito da geração que quer se fazer ouvir. Considerações? Sim, algumas, mas insignificantes perante ao conjunto e importância desse filme para um público ávido por bom entrenimento que faça pensar, emocionar, e porque não, sair do cinema cantando e querendo ouvir aquele cd de antologias empoeirado na prateleira, de uma banda que ousou surgir e se denominar "Legião urbana". Imperdível e obrigatório. E Viva o Cinema Nacional.



Heleno (filme) – Wikipédia, a enciclopédia livre

HELENO - O PRÍNCIPE MALDITO (2012)

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Elenco: Rodrigo Santoro, Alinne Moraes, Angie Cepeda, Othon Bastos, Erom Cordeiro, Herson Capri, Orã Figueiredo, Maurício Tizumba, Priscila Assum, Juliana Lohmann, Laila Zaid, Flávio Pardal, Bel Garcia.

Baseado no livro Nunca Houve um Homem como Heleno, de Marcos Eduardo Neves, por sua vez inspirado na vida e carreira do futebolista Heleno de Freitas, ídolo do Botafogo na década de 1940.

Cinebiografia do jogador Heleno de Freitas, que durante anos jogou pelo Botafogo, sua grande paixão, além de mulheres, cadillacs e luxo.
Heleno (Rodrigo Santoro) é um jogador temperamental, estourado, que acedita que apenas ele leva o time adiante, e considera que os seus colegas de time são todos uns frouxos e que não se dedicam intensamente ao clube. Bon vivant, Heleno é uma celebridade, mas gasta todo o seu dinheiro com mulheres e luxo. Os médicos suspeitam que ele está com sífilis, mas ele pede para que ninguém anuncie a sua doença, porque ele não quer ser dispensado. Heleno conhece Sílvia (Alinne Moraes), por quem se apaixona e se casa, mas mesmo asism, continua mantendo relação com uma cantora, (Angie Cepeda). O presidente do Botafogo acaba vendendo o seu passe para o Boca Juniors da Argentina, mas o frio e a solidão o deixam mal. Heleno retorna ao Brasil, mas continua o mesmo terror de sempre. O seu estado de saúde vai piorando, até que a sífilis ataca o seu sistema nervoso, deixando-o com sequelas. Heleno acaba sendo internado numa casa psiquiátrica em Barbacena, até vir a falecer, em 1959, aos 39 anos de idade.
O filme se sustenta basicamente por 2 itens irrepreensíveis: A fotografia de Walter Carvalho, e a interpretação de Rodrigo Santoro. São os dois que elevam o filme a um patamar de qualidade artística, que o distância de um filme comercial. O elenco de apoio é bom, com destaque para Alinne Moraes, Erom Cordeiro e Angie Cepeda. O que estranhei é terem escalado Marcelo Adnet e Gregorio Duvivier para interpretar os locutores de uma partida. O filme vai para um caminho que não condiz com o drama pesado que estamos assistindo. Apesar de tanta pirotecnia estilística no visual, o filme tem um problema de narrativa: ele não tem emoção. O filme se passa friamente, distanciado. Acompanhei o filme, mas não consegui me aproximar muito da história. Tecnicamente, o filme é impecável: direção de arte, figurino, trilha sonora. Mas elogio bastante a iniciativa do diretor José Henrique Fonseca, que peitou lançar comercialmente o filme em preto e branco, e sem apelar ao melodrama que seria um caminho fácil para o drama. Mesmo com as minhas observações, o filme vale super a pena. 



CHATÔ, O REI DO BRASIL (2015)

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Elenco: Marco Ricca, Andréa Beltrão, Paulo Betti, Leandra Leal, Eliane Giardini, Gabriel Braga Nunes, Letícia Sabatella, Zezé Polessa, Liliana Castro, Marcos Oliveira, Ricardo Blat, Alexandre Régis, José Lewgoy, Walmor Chagas, Guilherme Fontes

O filme mais polêmico da história do Cinema brasileiro rendeu um dos filmes mais originais e ousados ao narrar uma cinebiografia nada convencional do jornalista paraibano e arretado Assis Chateaubriand. Tecnicamente o filme é um primor em todos os aspectos: fotografia, direção de arte, figurino, maquiagem, trilha sonora e principalmente, a montagem. É ela quem faz uma costura totalmente vanguarda e original de aspectos realistas e lúdicos do protagonista. Chatô, enfermo e delirante, repassa a sua vida em vários niveis: se vê em um julgamento tropicalista e em flashback repassa momentos e mulheres importantes que o transformaram em um dos homens mais importantes da história e da comunicação no Pais. Impossível falar do filme sem revelar esse talento brilhante de Marco Ricca, defendendo com brio o personagem complexo e multifacetado com carisma e força. Andrea Beltrão, Gabriel Braga Nunes, Leandra Leal, Paulo Betti, Eliane Giardini e uma infinidade de atores talentosos desfilam com garra e sagacidade nesse delírio visionário baseado no livro de Fernando Moraes. Guilherme Fontes a mais de 20 anos atrás pensou grande e com enorme talento para a Direção. Pensando no filme somente como obra cinematográfica e esquecendo por completo o tumultuado bastidor, podemos dizer que é um filme causador de aplausos entusiasmados pela sua alta qualidade.


O Gringo Mais Querido Do Brasil : Amazon.com.br: DVD e Blu-ray

O GRINGO MAIS QUERIDO DO BRASIL (2011) 

DIREÇÃO: Darko Bajic

Cine-biografia do jogador de futebol Dejan Petkovic, traçada com humor e ironia.
Através de relatos do próprio jogador, que dá depoimento para um fã cineasta, o filme desenvolve fatos marcantes na vida de Petkovic: sua infância pobre em um bairro de periferia na Sérvia, sua contratação por um time europeu, e a posterior vinda ao Brasil, em 2011, quando começou a jogar para o Flamengo, time onde arregimentou um grande número de fãs. Ele foi o responsável pela vitória do time no Campeonato brasileiro de 2001. Depois de muitas vitórias, o filme mostra ainda a sua ida para outros times: Vasco, Fluminense, Santos, etc, até voltar ao Flamengo.
Todos sabem que eu não curto futebol, e só fui ver o filme por causa de meu amigo Fabiano Canosa, um dos produtores associados do documentário. Não seria capaz de fazer uma crítica de um filme cujo tema não me interessa, mas dada a alegria dos espectadores presentes na sala, acho que cumpriu o seu papel. O jogador é uma figura extremamente simpática, e não é a toa que ele é querido por todos. 


A GRANDE VITÓRIA (2014)

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ELENCO: Caio Castro, Sabrina Sato, Suzana Pires, Moacyr Franco, Domingos Montagner, Ken Kaneko, Tato Gabus Mendes, Felipe Folgosi, Rosi Campos, Tuna Dwek, Max Trombini, Felipe Falanga

Produzido pela O2 filmes, o filme é o longa de estréia do Cineasta Stefano Capuzzi Lapietra, que também escreveu o roteiro, baseado no livro "Aprendiz de Samurai", de Max Trombini. Como Cinéfilo eclético, não tenho nenhum tipo de objeção a filmes populares. Inclusive faço coro de que deve-se produzir filmes para todos os tipos de platéia, e não apenas filmes para serem vistos em Festivais e depois desaparecerem no circuito comercial. Nesse caso, "A grande vitória" tem como objetivo ser visto por apreciadores de esporte, no caso, judô, pessoas que buscam inspiração motivacional através de histórias de superação e fãs de melodramas. Para os que não se enquadram nesse perfil, o filme provavelmente não fará efeito, muito menos terá interesse. Max Trombini hoje em dia é um instrutor de judô e faz palestras motivacionais sobre como usar o esporte como exemplo para superar obstáculos na vida. Já vimos muitos filmes assim ("À procura da felicidade, com Will Smith, é um exemplo). Em termos de roteiro, o filme não tem nada de original: essa história, já vimos muitas vezes no Cinema. Não há surpresas nem reviravoltas mirabolantes. É um filme previsível, mas acredito ter sido essa a intenção dos produtores. Felipe Falanga e Caio Castro interpretam Max criança e jovem respectivamente. Ambos seguram a onda do personagem, complexo por conta de sua instabilidade emocional. Abandonado pelo pai (Domingos Montagner), Max se vira como pode na cidade de Ubatuba, ao lado de sua mãe (Suzana Pires), que trabalha como faxineira, e seus avós (Moacyr Franco e Tuna Dwek​). Ajudado pelo instrutor Josino (Tato Gabus Mendes), Max encontra no esporte a válvula de escape para exorcisar seus fantasmas, e passa a almejar o sonho de participar das Olimpíadas. Aonde reside o potencial do filme? Em 2 pontos: no elenco eclético e competente, que confere dignidade a um filme que poderia ter errado totalmente de tom (Sabrina Sato e Ratinho, pasmem, são os elementos estranhos ao filme). E na parte técnica (Fotografia excelente de Toni Gorbi​, Direção de Arte de Tulé Peak e a trilha sonora). O diretor teve cuidado com o apuro visual do filme, se fazendo valer de steadicam, grua e outros aparatos que conferem dinâmica ao filme. Mas a busca incessante em se espelhar em produções famosas, como "Rocky, um lutador", tira o brilho e a originalidade ao narrar uma história que tem nos personagens, a sua maior força.


Nude video celebs » Camila Morgado nude - Olga (2004)Imagem

OLGA (2004)

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Diretor Jayme Monjardim, inspirado na biografia escrita por Fernando Morais sobre a alemã, judia e comunista Olga Benário Prestes.

ELENCO: Camila Morgado, Caco Ciocler, Fernanda Montenegro, Osmar Prado, Floriano Peixoto, José Pedro Rezendo, Renata Jesion, Luís Melo, Anderson Müller, Murilo Rosa, Werner Schünemann, Guilherme Weber, Mariana Lima, Eliane Giardini, Jandira Martini, Milena Toscano, Klaus Couto, Odilon Wagner, Eliana Guttman, Ranieri Gonzalez, Raul Serrador, Bruno Dayrrel, Gilles Gwizdek, Hélio Ribeiro, Edgard Amorim, Zé Carlos Machado, José Dumont, Pascoal da Conceição, Sabrina Greve, Maria Clara Fernandes, Leona Cavalli, Eduardo Semerjian, Thelmo Fernandes, Tadeu di Pietro, Caroline Bittencourt, Ricardo Rathsam, Isabela Coimbra

Olga Benário é uma militante comunista desde jovem, que é perseguida pela polícia e foge para Moscou. Em Moscou, Olga faz treinamento militar. Lá ela é encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes ao Brasil para liderar a Intentona Comunista de 1935, se apaixonando por ele na viagem. Com o fracasso da revolução, Olga é presa com Prestes. Grávida de 7 meses, é deportada pelo governo Vargas para a Alemanha nazista e tem sua filha Anita Leocádia na prisão feminina do Campo de Concentração de Barnimstraße. Afastada da filha, Olga é então enviada para o Campo de Concentração de Ravensbrück, onde é morta na Câmara de Gás.


 

BRUNA SURFISTINHA (2011)

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Dirigido por Marcus Baldini 

ELENCO: Deborah Secco, Cássio Gabus Mendes, Cristina Lago, Drica Moraes, Guta Ruiz, Gustavo Machado, Sergio Guizé, Clarisse Abujamra, Luciano Chirolli, Fabiula Nascimento, Erika Puga, Simone Iliescu, Brenda Lígia, Raquel Pacheco, Theodoro Cochrane

Drama baseado no livro "Doce veneno do escorpião", escrito por Raquel Pacheco, mais conhecida pela alcunha de Bruna Surfistinha.
O livro vendeu mais de 250 mil exemplares, e foi traduzido para mais de 15 países.
O filme acompanha a trajetória de Raquel, jovem adotada por uma família classe média, mas que se cansa de sua vida sem objetividades, e acaba fugindo de casa, indo trabalhar num puteiro administrado por uma cafetina (Drica Moraes). Lá, ela conhece outras putas (Fabiúla Nascimento, Cristina Lago...), com quem ela travará amizades e inimizades. Disputando a clientela da casa, ela logo é mal vista pelas outras meninas, que não gostam nada do sucesso dela. Raquel muda seu nome para Bruna. Ela no início não leva muito jeito, mas logo vai se soltando e agradando uma enorme clientela, com destaque para Huldson (Cassio Gabus Mendes), que encontra em Bruna um amor que ela evita.
Bruna acaba sendo expulsa da casa, acusada de consumir cocaína, e monta o seu próprio negócio, se anunciando em um blog chamado "Bruna Surfistinha", de enorme sucesso. Mas logo ela se deixa envolver com drogas e falsas amizades, e vai da glória ao inferno.
A grande força desse filme reside na interpretação dos atores. Débora Secco defende com garra o difícil papel de Bruna, alternando momentos de inocência, ingenuidade e permissividade. Difícil encontrar uma atriz com a projeção que ela tem na mídia, se expôr de forma tão radical como o que ela faz no filme, mesmo que nenhuma cena seja explícita. O porém é que acho que ela já esteja velha para o personagem. Faltou frescor. Na primeira parte do filme, quando a personagem está na fase adolescente, Débora aparenta mais idade. Ela destôa dos outros jovens na escola. Drica Moraes e Fabiúla Nascimento estão ótimas, fazendo parte da porção cômica da história. Destaques também para Cássio Gabus Mendes e Juliano Cazarré. Aliás, o roteiro administra bem os gêneros drama e comédia. Algumas beiram até mesmo o pastelão (vide a cena do salão de beleza).
A fotografia de Marcelo Corpanni é bonita, e a trilha sonora contém pérolas pops nacionais e internacionais.
O que acho que faltou ao filme foi mais ousadia, em se tratando da personagem que é. Ficou um filme correto, porém sem a deliciosa malícia. Ficou uma narrativa fria. Li críticas o comparando a "Cristiane F", mas ele não chega tão próximo a decadência física e moral da protagonista alemã.
Mas é um filme que vale a pena ser visto.


IRMÃ DULCE (2014)

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Dirigido por Vicente Amorim

ELENCO: Regina Braga, Bianca Comparato, Malu Valle, Glória Pires, Zezé Motta, Fábio Lago, Ícaro Vila Nova, Zezé Polessa, Alice Assef, Amaurih Oliveira, Lisandro Oliveira, Patrícia Oliveira, Zeca de Abreu, Gracindo Júnior, Irene Ravache, Luiz Carlos Vasconcelos, Aicha Marques, Agnaldo Lopes, Caco Monteiro, Marcelo Flores, Renato Pietro

Cinebiografia de Irmã Dulce (Bianca Comparato/Regina Braga), que, em vida, foi chamada de “Anjo Bom da Bahia”, também indicada ao Nobel da Paz e beatificada pela Igreja. Contemplando da década de 1940 aos anos 1980, o filme mostra como a religiosa católica enfrentou uma doença respiratória incurável, o machismo, a indiferença de políticos e até mesmo os dogmas da Igreja para dedicar sua vida ao cuidado dos miseráveis – personificados na figura do fictício João (Amaurih Oliveira) –, deixando um legado que perdura até hoje.



 

XICA DA SILVA (1976)

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Dirigido por Carlos Diegues, baseado no livro homônimo de João Felício dos Santos

ELENCO: Zezé Motta, Walmor Chagas, Altair Lima, Elke Maravilha, Stepan Nercessian, Rodolfo Arena, José Wilker, Marcus Vinucius, João Felício dos Santos, Dara Kocy, Adalberto Silva, Julio Mackenzie, Beto Leão, Luis Motta, Paulo Padilha, Baby Conceição, Iara Jati, Luis Felipe, Alberto Patu, Derly Barbosa, Paulão, Pompeo

Segunda metade do século XVIII. Xica da Silva (Zezé Motta) era uma escrava que, após seduzir o milionário João Fernandes (Walmor Chagas), se tornou uma dama na sociedade de Diamantina. Ela passou a promover luxuosas festas e banquetes, algumas contando com a exibição de grupos de teatro europeus. Sua ostentação fez com que sua fama chegasse até a corte portuguesa.


O HOMEM DA CAPA PRETA (1986)

MEGA / OK.RU / TERABOX / PIXELDRAIN

Dirigido por Sérgio Rezende

ELENCO: José Wilker, Marieta Severo, Jonas Bloch, Carlos Gregório, Guilherme Karan, Jurandir de Oliveira, Jackson de Souza, Chico Díaz, Tonico Pereira, Paulo Villaça, Isolda Cresta, Antônio Freire, Lígia Diniz, Telmo Faria

Cinebiografia de Tenório Cavalcanti (José Wilker) polêmico e reacionário político da Baixada Fluminense dos anos 50 e 60. Ex-deputado federal, com sua metralhadora apelidada de Lourdinha, desafiava a corrupção e os poderosos que dominavam o município fluminense de Duque de Caxias.

Um dos melhores filmes do diretor Sérgio Rezende, como sempre com produção de sua esposa Mariza Leão. É uma muito bem-sucedida biografia, com cuidada reprodução de época e muita autenticidade (a família de Tenório ajudou e até filmaram na fortaleza dele em Caxias, restaurada pela produção), com excelente fotografia de César Charlone (que depois seria consagrado com "Cidade de Deus") e o acerto da interpretação de Wilker num de seus grandes momentos.

Também a galeria de coadjuvantes é muito boa, em especial os policiais interpretados por Tonico Pereira e Paulo Villaça. E Marieta Severo brilha no pequeno papel, quase sem diálogo, da esposa do deputado (que lhe valeu prêmio em Gramado).

Não faz o louvor do protagonista, nem o humaniza em excesso. Pelo contrário, ressalta suas contradições, funcionando como retrato da política brasileira. Mas também como filme policial de gângster. Foi um grande sucesso na época e também recebeu os prêmios em Gramado para Filme, Ator, Trilha Musical e o do Público.


Luz del Fuego - Filme 1982 - AdoroCinema

LUZ DEL FUEGO (1982)

Dirigido por David Neves, baseado livremente na vida da vedete e naturista brasileira Luz del Fuego

ELENCO: Lucélia Santos, Walmor Chagas, Joel Barcellos, Ivan Cândido, Helber Rangel, Ítala Nandi, Jalusa Barcellos, Maria Sílvia, Monique Lafond, Nildo Parente, Paulão, Mário Petráglia, Carlos Kroeber, Wilson Grey, Luiz Carlos Lacerda, Tião d'Ávila, Fábio Sabag, Celina Sodré, Tamara Taxman, Cecil Thiré, Cristina Santos, José de Abreu, Charles Myara, Guilherme Karan, Irving São Paulo, Marcos Soares, Dayse de Lourenço, Mariana de Moraes, Carlos Felipe, Mozart Júnior, Riba Neves, Renato Coutinho, Beatriz Horta, Emilia Rey, Betty von Wien, Laís Chamma, Flávio Antônio, Luis Antonio, Carlos Alberto Leite, Angélica Rubi

A história começa nos dias atuais com o idoso senador carioca José Gaspar indo de barco, ao lado da enfermeira dele, à Ilha do Sol, ex-colônia naturista da antiga vedete Luz Del Fuego de quem fora amante. Logo a seguir, a mulher é mostrada ainda jovem, por volta do início da década de 1950, vivendo com seu amante Paco no circo em que trabalhavam, no momento em que ela resolveu adotar o nome artístico de Luz Del Fuego (copiado da marca de um batom). Mudando para o teatro de revista, Luz Del Fuego se torna conhecida no Rio de Janeiro ao se apresentar dançando com serpentes e vestida de índia. Seu comportamento considerado escandaloso a leva a que seja presa várias vezes (quando se torna amante do delegado Teodoro, um homem casado, e amiga do repórter policial Indalécio). Ela se envolve com o então poderoso e corrupto deputado e depois senador José Gaspar, que a protege das confusões legais e lhe dá uma bela casa, além de alugar um teatro com Indalécio como gerente, para que a vedete se apresente junto a um elenco formado por dançarinas seminuas e artistas homossexuais, dentre eles Agildo, que se torna um fiel companheiro. Tornando-se adepta do naturismo, Luz Del Fuego cria constrangimentos cada vez maiores para Gaspar, fundando o Partido Naturalista Brasileiro (cujo lema era "Todo Mundo Nu", escrito por Indalécio) e, em 1959, comprando uma ilha no litoral carioca, a qual transforma numa colônia de nudismo. Na ilha ela conhece Canário, um barqueiro que se torna outro de seus amantes. A vida dela termina de forma trágica e todos os homens com quem mantivera relacionamentos acabam sendo suspeitos de seu possível assassinato.



Zuzu Angel (filme) – Wikipédia, a enciclopédia livre

ZUZU ANGEL (2006)

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Direção: Sérgio Rezende

Elenco: Patrícia Pillar, Daniel de Oliveira, Luana Piovani, Leandra Leal, Alexandre Borges, Ângela Vieira, Ângela Leal, Flávio Bauraqui, Paulo Betti, Nélson Dantas, Regiane Alves, Fernanda de Freitas, Caio Junqueira, Aramis Trindade, Antônio Pitanga, Elke Maravilha, Ivan Cândido, Othon Bastos, Rhana Abreu, Sérgio Abreu, Alexandre Ackerman, Ricardo Alegre, Camila Almeida, Ana Luisa Alves, Marcos Bavuso, Camilo Bevilácqua, Márcio Cândido, Marco Antônio Cicinello, Chico Expedito, Rodrigo Fagundes, Márcia Falabella, Marcelo Gaio, Isio Ghelman, Sarita Hauck, David Herman, Samir Huauji, Ricardo Kosovski, Jaime Leibovitch, Matheus Malone, Márcia Nunes, Rafael Ponzi, Tião D'Ávila, Joana Seibel, João Vitor Silva, Tobias Volkmann, Otto Zarro, Hudson Cumani

Zuzu Angel foi uma estilista brasileira, mãe do militante político Stuart Angel Jones e da jornalista Hildegard Angel. Zuzu teve seu filho torturado e assassinado pela ditadura militar brasileira. Na virada dos anos 60 para os anos 70, Stuart Jones, filho de Zuzu e então estudante de economia, passou a integrar as organizações clandestinas que combatiam a ditadura militar. 



Bezerra de Menezes - O Diário de um Espírito - Filme 2008 - AdoroCinema

BEZERRA DE MENEZES - O DIÁRIO DE UM ESPÍRITO (2008)

Direção: Joe Pimentel, Glauber Filho

Elenco: Carlos Vereza, Magno Carvalho, Lucas Ribeiro, Cláudio Raposo, Juliana Carvalho, Mirelle Freitas, Alexandra Marinho, Ana Rosa, Everaldo Pontes, Larissa Vereza, Lúcio Mauro, Pedro Domingues, B. de Paiva, Taís Dahas, Fernando Piancó, Ana Cristina Viana, Cristiane de Lavôr, Rodger Rogério, Renato Prieto, WJ Solha, Robério Diógenes, Romário Fernandes, Andrea Piol, Fernando Teixeira, Rutílio Oliveira, Tarcísio Pereira, João Dantas, Nanda Costa, Fernando Catoni, Caio Blat, Paulo Goulart Filho

Aos 18 anos Bezerra de Menezes (Magno Carvalho) inicia seus estudos de medicina no Rio de Janeiro, na época capital do país. Abolicionista, Bezerra entrou para a política e foi diversas vezes eleito vereador e deputado. Entretanto foi seu trabalho junto à população mais humilde que lhe trouxe fama, passando a ser conhecido como Médico dos Pobres.  



 Parahyba Mulher Macho - Filme 1983 - AdoroCinemaImagemImagem

PARAHYBA MULHER MACHO (1983)

MEGA / OK.RU

Direção: Tizuka Yamazaki, baseado em seu livro Anayde Beiriz, Paixão e Morte na Revolução de 30, por sua vez inspirado na vida de Anaíde Beiriz e nos eventos relacionados à Revolução de 1930.

Elenco: Tânia Alves, Claudio Marzo, Walmor Chagas, Alberto Amaral, Luís de Lima, Chico Díaz, José Dumont, Grande Otelo, Geninha da Rosa Borges, Bráulio Tavares, Fernando Teixeira, Germano Haiut, Oswaldo Loureiro, José Marinho, Valéria Loretto, Andrey Salvador, José Mário Austregésilo, Andréa Lins e Mello Beltrão, Jessel Buss, Cristina Cavalcanti, Isa Fernandes, Leandro Filho, Alvaro Freire, Arthur Muhlenberg, Adelmar Oliveira

No fim dos anos 20, Anayde é uma jovem professora que não se conforma às ideias e aos costumes da sociedade de sua época. Quando ela se apaixona por João Dantas, ela acaba se tornando o pivô do estopim da Revolução de 30. 



Leila Diniz (filme) – Wikipédia, a enciclopédia livre

LEILA DINIZ (1987)

ULOZTO / OK.RU / DRIVEGOOGLE

Direção: Luiz Carlos Lacerda

Elenco: Louise Cardoso, Paulo César Grande, Diogo Vilela, Carlos Alberto Riccelli, Marieta Severo, Tony Ramos, Antônio Fagundes, Yara Amaral, Rômulo Arantes, André Di Mauro, Marcos Palmeira, Otávio Augusto, Cláudia Mauro, Pedro Bial, Sérgio Cabral, Dennis Carvalho, Hugo Carvana, Chacrinha, Tarso de Castro, Mariana de Moraes, Danuza Leão, Oswaldo Loureiro, José Wilker, Ilva Niño

Biografia da artista Leila Diniz (Louise Cardoso), nascida em 25 de março de 1945, no Rio de Janeiro. Filha de um casal de comunistas (Tony Ramos e Marieta Severo), ela foi educada para ser uma mulher única, inexplicável e de estilo próprio. Em seu caminho para o estrelato, causou grandes escândalos e quebrou paradigmas da sociedade da época. Uma das mais lendárias artistas brasileiras, Leila foi considerada subversiva pelo governo militar. Morreu jovem, aos 26 anos, em um trágico acidente de avião, quando voltava de um festival de cinema na Austrália.


Bingo - O Rei das Manhãs - Filme 2017 - AdoroCinema

BINGO: O REI DAS MANHÃS (2017)

DRIVEGOOGLE / DRIVEGOOGLE

Elenco: Vladimir Brichta, Leandra Leal, Emanuelle Araújo, Cauã Martins, Ana Lúcia Torre, Tainá Müller, Augusto Madeira, Pedro Bial, Soren Hellerup, Ricardo Ciciliano, Domingos Montagner

Esse filme é um golpe baixo para o meu coração: eu simplesmente, sou apaixonado por trilha sonora dos anos 80. Tanto os do Ploc 80 quanto trilha de sintetizadores meio "Stranger things". Fora isso, em determinado momento, o filme me fez lembrar de "Crepúsculo dos deuses", clássico de Billy Wilder. É na linda cena de mãe e filho, Ana Lucia Torre e Vladimir Brichta, desabafando sob a crueldade do mundo artístico e do estar obsoleto, se sentir inútil, se sentir desprezado e no ostracismo. O grande tema do filme é a busca por um lugar ao sol, mas que esse sol venha com reconhecimento, e ao lado dele, o seu nome. É estranho a gente falar de anonimato em tempos onde isso é praticamente impossível por conta das redes sociais, mas naquela época, nos anos 80, o filho de Arlindo Barreto se incomodou, e muito, de não poder dizer ao mundo que o seu pai interpretava o palhaço mais famoso do Mundo, aqui no Brasil. Aliás, é esse personagem do filho de Bingo que mais me irritou. Não o jovem ator, que é ótimo, mas a construção do personagem. Mas deixemos isso de lado, e vamos ao filme em si: muito bem dirigida, essa bela estréia de Daniel Rezende, famoso no mundo inteiro por ter montado "Cidade de Deus" e "Tropa de elite", ganha cores fortes e saturadas oitentistas nas lentes de Lula Carvalho. O filme não é sobre Bingo (Bozo, mas não cederam os direitos), mas sobre Arlindo Barreto: ex-ator de pornochanchadas, que por anos interpretou o Palhaço Bozo no SBT, tirando inclusive a Globo do 1º lugar diversas vezes. Envolvido com drogas, bebidas, mulheres e toda sorte de loucuras que o estrelato pode permitir, o grande conflito de Arlindo era não ser reconhecido publicamente, pois por contrato, ele não podia falar sua identidade para ninguém. Bela reconstituição de época, atores muito bem escalados: Além de Vladimir e Ana Lucia, temos Leandra Leal, Augusto Madeira, Tainá Muller... O desfecho, por razões contratuais, deixou muita gente incomodada. Mas vida real muitas vezes é maior do que a ficção. 


LAMARCA (1994)

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Direção: Sérgio Rezende, baseado em livro de Emiliano José e Miranda Oldack, de título Lamarca, o capitão da guerrilha, uma biografia do militar e guerrilheiro Carlos Lamarca.

Elenco: Paulo Betti, Carla Camurati, Deborah Evelyn, Roberto Bomtempo, José de Abreu, Nelson Dantas, Eliezer de Almeida, Rogério Matos, Jurandir de Oliveira, Ernani Moraes, Carlos Zara, Alvarito Mendes Filho, Camilo Beviláqua, Anna Cotrim, Enrique Díaz, Marcelo Escorel, Luiz Maçãs, Selton Mello, Patrícia Perrone, Orlando Vieira, Nelson Xavier

A história começa em dezembro de 1970, quando o ex-capitão do exército brasileiro e grande atirador Carlos Lamarca e seu grupo político rebelde negociam com a Ditadura Militar a soltura de presos políticos em troca da vida do sequestrado embaixador da Suíça, mantido por eles em cativeiro. Trinta presos são soltos e a repressão aumenta a perseguição aos guerrilheiros, comandada por um general do Exército e o delegado civil Flores (referência ao delegado da vida real Fleury), que se apresenta como o matador de Marighella e outros "subversivos" e não hesita em torturar seus prisioneiros para obter informações.

Os dirigentes do grupo de Lamarca querem que ele saia do Brasil, mas ele não aceita. Lamarca vai então para a Bahia, acompanhado da amante e também militante Clara, para se encontrar com os aliados da guerrilha Zequinha e seus irmãos. Eles o escondem em um sítio no interior do estado. Enquanto espera para se encontrar com os demais guerrilheiros para organizarem um levante rural, Lamarca lembra de momentos do seu passado, da experiência marcante de quando serviu como soldado da ONU no Canal de Suez que o fez se revoltar contra os capitalistas, da sua mulher e filhos que enviara para Cuba e do campo de treinamento de guerrilheiros que criara no Vale do Ribeira em São Paulo.