Dirigido por Ridley Scott
Nos dias finais do reinado de Marcus Aurelius (Richard Harris), o imperador desperta a ira de seu filho Commodus (Joaquin Phoenix) ao tornar pública sua predileção em deixar o trono para Maximus (Russell Crowe), o comandante do exército romano. Sedento pelo poder, Commodus mata seu pai, assume a coroa e ordena a morte de Maximus, que consegue fugir antes de ser pego e passa a se esconder sob a identidade de um escravo e gladiador do Império Romano.
Direção: Richard Colton
Em Programada Para Matar, acompanhamos, em 2040, a história de Ria (Jess Impiazzi), uma mulher androide que tem seu sistema invadido pelo marido David (Luke Goss) para sequestrar o filho do vice-presidente dos Estados Unidos e executá-lo na televisão ao vivo. Será que ela vai contrariar a sua programação?
Dirigido por Brian Robbins
Norbit (Eddie Murphy) foi criado pelo sr. Wong (Eddie Murphy), que o encontrou ainda bebê no Restaurante e Orfanato Wonton Dourado. Foi neste local que ele conheceu sua alma gêmea, Kate (Thandie Newton). Eles se tornam amigos inseparáveis, até ela ser adotada e deixar o local. Aos 9 anos, Norbit é ameaçado por três garotos da escola mas é salvo por Rasputia (Eddie Murphy), uma robusta garota de 10 anos. Os dois crescem, namoram e se casam. Juntamente com seus irmãos Jack Grandão (Terry Lewis), Azulão (Mighty Rasta) e Earl (Clifton Powell), Rasputia administra a Construtora Latimore. Norbit é empregado da empresa, sendo sempre ridicularizado pelos cunhados. A vida de Norbit não anda nada bem, mas ela muda após reencontrar Kate, que decide comprar o antigo orfanato do sr. Wong. Porém o que Kate não sabe é que seu noivo, Deion (Cuba Gooding Jr.), planeja transformar o local em um bar de strip-tease, contando com a ajuda dos irmãos de Rasputia. Reanimado por ter reencontrado Kate, Norbit ganha confiança e, aos poucos, passa a enfrentar a esposa e sua família.
Diretor de comédias hilárias como “Missão madrinha de casamento”, Paul Feig adaptou o livro de Darcey Bell e realizou um filme que me surpreendeu pelo inesperado. Afinal, o filme é comédia, suspense, romance, humor negro? Ou uma mistura de tudo isso? Mas será que funciona? Sai do filme na dúvida se eu tinha gostado de uma mistura tão bizarra de gêneros, que funciona para os Irmãos Coen justamente porque eles investem pesado na violência, é o humor vem para amenizar o impacto. Mas aqui, a violência vem amparada por um humor quase ferino de Anna Hendricks, numa composição até divertida, mas estranha para o roteiro. Anna interpreta Stephanie, viúva e que cuida de seu filho pequeno. Careta até o último fio de cabelo e mãe zelosa, ela acaba ficando amiga de Emily (Blake Lively, deslumbrante), mãe de um menino que estuda na mesma turma do seu filho. Emily é o oposto de Stephanie: extrovertida, fashion, abusada é louca o suficiente para propor coisas indecentes. Emily é casada com Sean (Henry Golding, de “Podres de ricos”), um escritor fracassado. Elas se tornam melhores amigas, até que um dia, Emily desaparece. O primeiro ato do filme é totalmente comédia, e Anna lembra até o humor brasileiro de comediantes famosas em sua persona. Mas aí o filme vira de tom, mas sem deixar de lado o humor. O que realmente impressiona no filme, é a primorosa trilha sonora, recheada de clássicos pop franceses de várias décadas. O filé tem um toque sofisticado, chique, justamente por causa das músicas.
Direção: Victor Salva
No último dia de alimentação de vinte e três dias do Creeper, monstro que come partes do corpo humano, as equipes policiais do Sargento Tubbs reúnem uma força-tarefa, na missão de destruir o Creeper para sempre. O Creeper resiste, travando uma batalha sangrenta enquanto seus inimigos se aproximam de descobrir o segredo de suas origens sombrias.
Escrito e dirigido por Victor Salva
Um ônibus escolar, repleto de jogadores de basquete, cheeleaders e técnicos, fica parado no meio de uma estrada deserta. Lá eles precisam confrontar um perigoso monstro, que ressurge a cada 23 anos. Ao mesmo tempo um fazendeiro e seu filho partem em busca do monstro, na intenção de destruí-lo de uma vez por todas.
Dirigido e roteirizado por Victor Salva
Um filme de pequeno orçamento produzido pela American Zoetrope (de Francis Ford Coppola) e distribuído nos EUA pela MGM, que acabou se tornando um dos poucos sucessos do estúdio em 2001, ao lado de "Legalmente Loira".
Na época de lançamento, foi elogiado por vários críticos e escritores, entre eles Clive Barker (de "Hellraiser - Renascido do Inferno"). Criou-se um culto em torno desse terror que muita gente considera uma pequena jóia em meio a tantos filmes descartáveis do gênero horror produzidos no final dos anos 90. O início do filme resgata o suspense de "Encurralado" (de Spielberg) e lá pelo meio, quando somos apresentados ao monstro (chamado informalmente de "Creeper"), o filme muda de tom, já descambando para o terror propriamente dito (a figura do Monstro, tipo Morcego, é porém difícil de levar a sério).
Alguns irão detestar o filme pelo tipo de final, que é realmente um pouco brusco (dizem que também foi por causa da pouca verba), mas os defensores o consideram inteligente e sem concessões. Outros irão passar longe ao descobrir que o diretor Victor Salva é ex-detento por ter sido considerado culpado de molestar um menor de idade e gravar tudo em videotape. Foi gravado pelo sistema Digital e teve continuação.
Na época do seu lançamento (1987), "Os Intocáveis", versão para o cinema da série homônima de TV (1959-62), estrelada originalmente por Robert Stack, teve grande sucesso. Mas piorou um pouco com o passar do tempo, talvez pela antipatia provocada por Kevin Costner, que no papel central está apenas apático. E o filme contribuiu para ele atingir status de superstar, ao menos por uns tempos.
A famosa seqüência do tiroteio na estação de trem (que procura fazer uma homenagem à cena das escadarias de Odessa de "Encouraçado Potemkin") conserva seu impacto. Para muita gente este foi o melhor filme de Brian De Palma, que ganhou apenas um e merecido Oscar, o de ator coadjuvante para Sean Connery, naturalmente eficiente e simpático como o velho policial irlandês -com sotaque escocês- que se une a Ness.
O filme tem o toque do diretor, um mestre em provocar emoções, em conduzir o espectador para onde ele quiser. Mas De Palma confessa que não gostava da série de TV e que aceitou fazer o filme porque precisava de um êxito de bilheteria porque sua carreira andava mal.
O que se pode dizer de um filme que começa com uma menina pegando uma mala que contém uma bomba? Depois de explodir uma criança, tudo é possível. Com uma câmera móvel e inquieta, De Palma fez outras cenas famosas: o bandido que entra na casa de Connery para atacá-lo, o tiroteio no elevador, Ness enfrentando o criminoso no final.
Há também grandes efeitos técnicos para a época (Capone e o cantor em foco em primeiro plano, lembrando "Cidadão Kane"), uma excelente trilha musical de Ennio Morricone, o roteiro do grande dramaturgo David Mamet, figurinos de Giorgio Armani e muito suspense.
De Niro faz Capone careca depois que Bob Hoskins foi demitido quando já era contratado para o papel.
Direção: Gary Winick
Em De Repente 30, Jenna Rink (Christa B. Allen) é uma garota que está descontente com sua própria idade, já que seus colegas mais populares da escola não lhe dão atenção, seus pais ficam sempre no seu pé e o garoto por quem está apaixonada nem sabe que ela existe. A única amizade que Jenna possui é Matt Flamhaff (Sean Marquette), seu vizinho. Para tentar reverter a situação Jenna decide por ter uma grande festa para o seu 13º aniversário, convidando todos os adolescentes que conhece. Porém o que deveria ser sua consagração se transforma num grande desastre, após Jenna ser trancada em um armário devido a uma brincadeira e ser completamente esquecida pelos demais presentes na festa. Triste, Jenna faz um pedido: virar adulta de repente, para ter a vida com que sempre sonhou. O pedido milagrosamente se torna realidade e, no dia seguinte, Jenna (Jennifer Garner) desperta em 2004 e com 30 anos de idade. De início Jenna fica assustada com as novidades de sua vida, mas aos poucos fica cada vez mais encantada por ter se tornado tudo aquilo que sempre sonhou ser. Porém, quando tenta reencontrar Matt (Mark Ruffalo), Jenna descobre que perdeu contato com ele há vários anos e que agora ele está prestes a se casar.
Dirigido por Jon Favreau, baseado no livro ilustrado de Chris Van Allsburg
Dois meninos, Walter e Danny , ficam em casa sob os cuidados de sua irmã adolescente, Lisa, quando o pai tem que ir trabalhar. eles, que achavam que o dia seria chato, ficam chocados ao começarem a jogar Zathura, um jogo de tabuleiro de temática espacial. Eles descobrem que o jogo tem poderes místicos quando sua casa é baleada no espaço. Com a ajuda de um astronauta, os meninos tentam voltar para casa.
Dirigido por Changju Kim
Seong-gyoo, o chefe do banco central, levou as crianças para seu carro em seu caminho normal para o trabalho. Ele recebe uma chamada de um número de telefone restrito. Ouve-se uma voz misteriosa ao telefone, informando-o de que há uma bomba no carro. Ele foi avisado de que, se não se levantar, uma bomba explodirá. Seong-gyoo, que declarou o misterioso telefonema como phishing de voz, logo testemunhou o carro de seu colega explodindo da mesma forma na frente de seus olhos e se tornou um suspeito de terrorismo no centro de Busan e foi perseguido pela polícia.No momento de desespero quando a bomba explode se ele cair, a polícia está em uma perseguição, e eles estão em uma situação em que não conseguem nem desligar o telefone com o interlocutor misterioso.
Direção: Nimród Antal
Remake do original espanhol de 2015, "El desconocido", que já havia gerado uma refilmagem sul coreana em 2018, "A chamada" é um filme com Liam Neeson. Isso já diz muito sobre o filme. O espectador sabe que ele terá uma situação que o tira de sua rotina, e que ele terá que enfrentar com unhas e dentes seus algozes para salvar a sua família. Co-produzido por Espanha, Alemanha, Estados Unidos e França, o filme foi rodado em Berlim e traz Neeson como Matt, um investidor de ações que faz corretagem para clientes milionários, através de uma empresa bancária que é sócio com Anders (Matthew Modine) e outros sócios. Em um casamento em crise com Heather e pais de dois filhos, Zach, um adolescente rebelde, e Emily, uma menina esperta, Matt, a contragosto, leva os filhos para a escola. O que ele não esperava, é que debaixo de seu banco foi instalado uma bomba, que será detonada caso ele queira sair. Matt precisa fazer tudo o que um desconhecido pede para ele fazer ao celular, e enquanto isso, ele testemunha de seu carro, seus sócios sendo mortos um a um. Muitos críticos detonaram o filme e falando de sua falta de coerência. Esse é um filme para deixar a lógica em casa e embarcar na aventura e ação e tentar descobrir quem está por trás dos crimes. Divertido e com muita correria nas ruas, o filme cumpre bem seu papel de entreter, e só.
O Cineasta e produtor francês Luc Besson já fez história: é dele alguns dos filmes mais cults do Cinema dos anos 80, 90 e 2000: "Subway", "Imensidão azul", "O quinto elemento". Besson também ficou famoso por realizar filmes onde as protagonistas são assassinas profissionais: "O profissional" (filme que lançou Nathalie Portman), "Nikita", "Lucy" e agora, "Anna". São várias as mulheres de Besson, e todas parecem ter saído da mesma linhagem: duronas, frias, poderosas, lindas, atraentes e muito, muito violentas e duras na queda. Besson lançou Natalie Portman, Milla Jojovich e agora lança a modelo russa Sasha Luss, no papel principal. A história, todo mundo já viu mil vezes: ambientada nos anos 80, em um mundo dividido pela Cortina de ferro, uma mulher, Anna, luta para sobreviver. ela acaba sendo admitida no serviço militar russo, a Kgb, e treinada para ser uma super agente russa. O que ninguém esperava, é que ela também fosse recrutada pela Cia, e a partir daí, trabalhando como agente dupla, e pior, se apaixonando por um agente russo, Alex (Luke Evans), e por um americano, Lenny (Cillian Murphy). Para completar esse time de super astros, Helen Mirren interpreta Olga, uma super espiã russa, chefona da Kgb. Mas o que o filme tem de melhor, é a sua estrutura narrativa: a mesma cena chave é vista de novo, agora sob outro ângulo e outro ponto de vista. Isso acontece toda hora, provocando plot twists e deixando o espectador curioso. Esse recurso acaba provocando certa confusão, portanto é bom o espectador ficar bem atento a detalhes para não se perder. As cenas de ação são muito bem orquestradas, e uma cena muito foda é a de um restaurante em Moscou; Anna, sem armamentos, mata dezenas de seguranças usando pratos de porcelana. O que eu não gostei, e prejudicou o senso de realismo do filme, é que todos os agentes russos falam em inglês no filme, e mais, são atores ingleses escalados. Daí, quando o agente russo Alex pergunta se Anna fala inglês, e eles falam em inglês, ficou algo muito sem noção. Teria sido melhor o elenco russo falar na língua nativa, ainda mais que o filme quer marcar esse mundo dividido em dois pólos. Sacha Luss tem carisma, e torço para que ela consiga ganhar o seu espaço nesse mundo do entretenimento. Apesar dela ser protagonista, ainda escrevem roteiros aonde a mulher precisa usar do seu charme e sensualidade para conseguir seus intentos. E isso talvez prejudique o filme, assim como o semelhante "Red Sparrow", com Jennifer Lawrence.
"Os Incríveis" faturou, só nos EUA, 260 milhões de dólares, mesmo tendo estreado em uma época ruim, o pré-Natal. O mérito é da Pixar, a produtora de Steve Jobs, que criou uma notável reputação ao se aliar à Disney. Depois de "Procurando Nemo", ela chamou um diretor de fora para integrar o grupo, Brad Bird, que havia feito antes uma animação muito interessante mas que permanece pouco conhecida, "O Gigante de Ferro", que foi lançado direto em DVD.
Um dos diferenciais de "Os Incríveis" é o gênero. Não se trata de mais uma comédia, e sim de uma aventura, ou uma fantasia de ficção científica tipo "Homem Aranha". Não tem a preocupação de fazer rir - embora tenha muitos momentos de humor -, mas de contar uma história, nos envolver com os personagens.
Aqui, não houve a preocupação em promover os atores que fazem as vozes - os únicos nomes conhecidos entre os dubladores são os de Holly Hunter e Samuel L. Jackson. Não tem canções no meio, não faz gracinhas, nem usa truques antigos da Disney. Por isso, ganhou merecidamente o Oscar de melhor animação de 2004.
Escrito e dirigido por Brad Bird, "Os incríveis 2" é tão bom quanto o filme original. A trilha sonora sessentista dá um toque deliciosamente vintage ao filme, que começa lento, descrevendo a rotina da família e o drama de cada um dos integrantes da família Pera: a filha Violet que está apaixonada; o filho Flecha, que tem ciúmes da irmã, o bebê Zezé, que demonstra ter poderes incontroláveis e para deixar o pai Beto se mordendo de inveja, sua esposa Helena, a Mulher elástica, é contratada por um casal de irmãos milionários para fazer uso de câmeras especiais e poder lutar contra o crime, no caso, um vilão chamado Hipnotizador. Essa sub-trama dramática remete bastante ao clássico "Nasce uma estrela". Uma delícia, o roteiro é totalmente antenado com os dias de hoje, falando de emponderamento feminino, troca de papéis (marido cuidando do lar, esposa trabalhando), e reconhecer o valor dos aposentados, relegados ao ostracismo. Os personagens são divertidíssimos, incluindo Lucius, o homem de gelo. Existe uma cena antológica, que é a de Zezé lutando contra um Guaxinim. Edna Moda também surge em uma sequência inspiradíssima. O filme faz uma homenagem ao clássico desenho "Johnnie Quest", aparecendo em uma cena sendo exibido na tv.
Dirigido por Paul Mazursky
Elenco: Sônia Braga, Milton Gonçalves, José Lewgoy, Nélson Xavier, Regina Casé, Flávio R. Tambellini, Giovanna Gold, Carlos Augusto Strazzer, Rui Resende, Neville de Almeida, Lindemberg Silva
A morte do presidente/ditador de um país latino-americano faz com o chefe de seu gabinete, Roberto Strausmann, convença o ator Jack Noah, que é um sósia do morto, a assumir seu lugar. Desta forma, Strausmann pode governar, usando Noah como fantoche. Porém, a namorada do falecido, Madonna Mendez, ao contrário da população do país, não se deixa iludir com a farsa.
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Inspirado no livro de Arthur Schnitzler "La ronde", o filme apresenta várias histórias, que se passam em países distintos, e que tem como liga o tema sobre o amor. Na 1ª história, ambientada em Viena, uma prostituta eslovena tira fotos para um site pornográfico, Sua irmã a acompanha sempre em todos os atendimentos, aguardando do lado de fora, geralmente na rua. O sonho da prostituta é ficar rica, e de sua irmã, de dar um rumo para sua vida. Na 2ª história, acompanhamos um empresário, Michael (Jude Law), inglês, que está em crise no casamento com Rose (Rachel Weiz), dona de uma galeria de arte. Nessa 3ª história, acompanhamos Rose e seu namoro com o seu amante brasileiro, Rui (Juliano Cazarré), um fotógrafo, que por sua vez, é casado com Laura (Maria Flor). Laura descobre a traição de seu marido e o abandona. No aeroporto, Laura conhece um senhor, (Anthony Hopkins), que segue para Denver para tentar identificar o corpo de sua filha, desaparecida. Chegando em Denver, Laura conhece Tyler (Ben Foster), um ex-detento que cumpre pena por assédio sexual, e que acaba de ser liberado. Fernando Meirelles propõe um imenso painel humano que se passa em vários países, entre eles, Áustria, EUA, Inglaterra, França. A fotografia de Adriano Goldman e a montagem de Daniel Rezende são formidáveis, apesar de maneiristas, sempre a favor de uma linguagem narrativa que costure as histórias de forma homogênea. Os atores estão bem, tendo destaque absoluto para Ben Foster, magnífico em seu papel de adicto sexual. Porém, infelizmente, o filme escorrega no que deveria ser o seu melhor: o roteiro. Em sua maioria, são totalmente desprovidas de interesse. Apenas acompanhamos uma breve apresentacão de personagens, que dão um start em suas trajetórias, e depois, simplesmente, as histórias se pulverizam. Inclusive, o desfecho da história da prostituta eslovena toma um rumo que foge do tema do amor, enveredando para um policial no estilo Irmãos Cohen. Ficou estranho e não combina com a proposta do filme, que é falar sobre amores desprovidos de verdade e de afeto. Resta o estilo, e faltou o conteúdo. Segundo alguns críticos e espectadores, vazio e frio. Uma pena.
Dean Moriarty (Garret Hudlund) e Sal Paradise (Sam Riley) são dois amigos que se encontram em Nova York dos anos 40 e resolvem seguir estrada para poder se inspirar e escreverem os seus livros. Após a morte do pai de Sal, esse impulso de seguir rumo ao desconhecido toma rumo. Sem dinheiro e sem planejamento, eles vão de cidade em cidade, em busca de inspiracão. Junto deles, segue Maryllou (Kristen Stewart), uma amalucada de Denver que namora Dean, e por quem Sal tem uma paixão platônica. Dean busca por seu pai, que o abandonou, e Maryllou deseja ter algo sério com Dean. Porém, Dean engravida e se relaciona com Camiile (Kirsten Durnst), provocando ciúmes em Maryllou. Mas Sal e Dean não nasceram para ficar fixos em um lugar, e pelo caminho, conhecem muitos outros tipos estranhos, amigos literários e solitários, que buscam através do sexo e das drogas, um alento para as suas vidas sem perspectiva. Belíssimo filme de Walter Salles, co-produzido por Coppola nos EUA, e na França, por Martin Karmitz, um dos poderosos da cinematografia local. O filme, como em outras obras de Salles, tem uma fotografia estraordinária, a cargo de Eric Gaultier, que também fotografou "Na natureza selvagem", de Sean Penn, e "Diários da motocicleta", do proprio Walter Salles. As locações, difíceis de se encontrar, foram meticulosamente descobertas através de uma pesquisa árdua, pois Salles queria mostrar locais virgens. A trilha sonora composta por Gustavo Santaolalla é permeada por tons jazzísticos, que evocam o clima dos Estados Unidos dos anos 40 e 50. O mega-elenco, além do trio principal, é composto por Viggo Mortensen, que interpreta o alter ego de Willian Burroughs, além de Amy Adams, Alice Braga, Steve Buscemi (em participação hilária) e em excelente elenco de apoio. Tudo isso parecia ser a receita de um bolo formidável. Porém, o filme resulta longo (140 minutos), o que compromete bastante o ritmo. Nessa interminável odisséia, a narrativa flui muitas vezes fria, e as cenas de sexo e uso de drogas, que pela evocação do livro e da geração beat, deveriam ser mais realistas e cruas, na tela ficam assépticas, sem tesaão. O que é uma pena, porque o filme merece ser visto, mesmo com tantas observações. A qualidade do produto final é de se encher os olhos, pois a direção de arte, os figurinos, tudo impressiona pela qualidade. Salles fez um filme tecnicamente brilhante, mas infelizmente sem ser 100% emotivo, que provoque um sintoma de "que doideira", a grande motivação da geração dos poetas beats. Vale também pelo ótimo trabalho do trio formado por Sam Riley, Garret Hedlund e Kristen Stewart, formidáveis em suas performances.
Dirigido por Álvaro Díaz e Pedro Peirano
Cachirulla (voz de Mariana Ximenes) é uma milionária mimada que mora numa ilha. Lá, ela faz coleção de todos os animais do mundo para suprir a sua carência da falta de amigos. Porém, para que sua coleção se complete, fica faltando o espécime raro JUANIN, um ser branco peludo. Tio Pelado resolve ir até a cidade e sequestrar Juanin Harry (voz de Daniel de Oliveira), assistente do apresentador de tv Túlio (voz de Márcio Garcia). Tio Pelado cria uma situação, que provocará a demissão de Juanin do programa. Assim, ele chantageia emocionalmente Juanin, e o leva até a ilha. Túlio e seus amigos, após descobrirem a verdade, resolvem ir em busca de Juanin e salvá-lo das mãos de Cachirulla. Divertida animação infantil, toda constituída de bonecos manipuláveis, no estilo "Muppets". O filme é baseado na série de sucesso chilena. Voltada para os pequenos, o longa diverte os adultos nostálgicos, inclusive com várias piadas e citacões que as crianças não entenderão, como por exemplo, sobre o mensalão. Os personagens são muito simpáticos, com destaque para Juanin. A dublagem brasileira está sensacional. A cena dos bonecos musculosos é antológica: uma citação adulta, que brinca com referência de seriados vagabundos dos anos 70 de ação. O filme é curto e nem chega a cansar. Boa notícia para crianças cada vez mais exigentes com a dinâmica dos filmes infantis, infestadas de produções 3D e efeitos especiais. A parte técnica é muito boa: trilha de Guto Graça Mello, a edição dinâmica e a fotografia, em tons mais escuros, dando um ar de filme de arte.
Direção: Alfred E. Green
Elenco: Carmen Miranda
O Agente de artistas mal-sucedido, Lionel Q. Deveraux (Groucho Marx) e sua noiva e artista Carmen Novarro (Carmen Miranda), tentam arrumar um emprego no show da boate nova-iorquina Copacabana, porém, o gerente de lá, Steve Hunt (Steven Cochran), deseja que o agente apresente mais uma artista além da brasileira. Se achando esperto, Lionel inventa uma cantora francesa, Madame Lilly que é a própria Carmen. Para piorar, a cantora francesa recebe convites de outras apresentações e o gerente se apaixona por ela...
Estrelado por Bo Derek, escrito e dirigido por seu marido John Derek
Ayre "Mac" MacGillvary (Bo Derek), uma jovem virginal quer se formar a partir de um internato britânico exclusivo, está determinada a encontrar o homem certo para o seu primeiro encontro sexual. Rica o suficiente para não se aventurar sozinha, traz consigo sua amiga Catalina (Ana Obregon) e Cotton, o motorista da família (George Kennedy). Ayre primeiro viaja para um país árabe onde encontra um amante ideal, um sheik que se oferece para deflorá-la, mas cai no sono quase que imediatamente. Desistindo do sheik, Ayre vai para a Espanha, onde conhece o toureiro Angel (Andrea Occhipinti) que consegue ficar acordado. Infelizmente, depois de ser bem sucedida em sua busca, Angel é chifrado enquanto toureava.
A lesão deixa Angel impotente, e Ayre torna a sua missão para ver a sua recuperação. Ao longo da jornada, aprende a lutar contra um touro como uma maneira de obter motivação para o seu amante. Eventualmente é bem sucedida em ajudar Angel. O filme termina com o casamento.
Diretor: Gregory Nava
Elenco: Sônia Braga
Baseado numa história verídica, o filme narra a história de Lauren (Jennifer Lopez), uma jornalista norte-americana que vai ao México determinada em descobrir a verdade sobre as centenas de mortes de mulheres em Ciudad Juárez, na fronteira com os Estados Unidos. Em Juárez, ela conhece Diaz (Antonio Banderas), com quem ela tinha trabalhado seis anos antes, editor do jornal local El Sol de Juárez. A sua investigação vai levá-la a descobrir factos chocantes e colocar a sua própria vida em risco.
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Direção: Pier Giuseppe Murgia
Um casal adolescente está literalmente vivendo e aprendendo junto: morando em uma região paradisíaca, eles levam uma rotina feliz e de intensas descobertas amorosas e sexuais. Mas tudo o que eles construíram pode desmoronar quando uma nova amiga chega para confundir a relação dos dois.
O cineasta português Miguel Gomes, do belo "aquele querido mês de agosto", realiza aqui uma verdadeira obra de arte. Com uma belíssima fotografia em preto e branco, o filme é dividido em 2 partes. Na 1ª, chamada "Paraíso perdido", uma mulher de 80 anos, Aurora, mora com sua empregada negra. Pilar, sua vizinha, é a única pessoa com quem ela conversa. É um filme sobre solidão e velhice. Em seu leito de morte, Aurora manda chamar um senhor misterioso. Logo depois, o filme recua no tempo, nos anos 50, e mostramos a história de Aurora. Fazendeira, ela monta sua fazenda em Tabu, aos pés da montanha Tabu, na África, ainda sob colonização portuguesa. Dividida entre o amor de seu marido e o de seu amante, a história caminha para um desfecho trágico. A 1ª parte, que se passa na Lisboa contemporânea, apresenta uma narrativa composta de planos esteticamente formais e rígidos. Longos planos fixos ou em travellings, belos e contemplativos. A 2ª parte é totalmente distinta: o filme se torna um filme mudo, todo narrado em off, e a história vira um melodrama com direito a mortes e juras de amor. Tudo centrado na região de Tabu, na África. Li que Miguel quiz homenagear o filme de Murnau, de mesmo nome. É um filme de autor, hermético para cinéfilos, que se deixam levar pela beleza plástica e narrativa dessa poesia cinematográfica, que mesmo longo e lento, enche os olhos de encantamento, na sua mistura de ficção e documental.
Depois do sucesso com o filme "Dois coelhos", o cineasta Afonso Poyart foi convidado a dirigir um longa americano. Ele teve em suas mãos 70 roteiros disponíveis para escolher um. E é curioso que tenha escolhido um trhiller psicológico (depois dessa informação sobre a quantidade de roteiros propostos para um Diretor, fico imaginando a qualidade dos mesmos). "Solace", no original, foi concebido para ser uma sequência de "Seven", de David Fincher. Porém Fincher não autorizou e o roteiro seguiu outro caminho. Anthony Hopkins assumiu além do protagonista, o papel de produtor executivo. O mais bizarro é que ele agora faz um personagem que é o oposto de Hannibal Lecter, seu vilão mais famoso de "O silêncio dos inocentes". Agora, o personagem dele, John, é um médico que possui o dom de ler pensamentos e prever futuro e até mesmo, ao encontrar em alguém vivo ou morto, saber o que se passou com ela. John por um bom tempo trabalhou para o FBI, ajudando seu colega Joe (Jeffrey Dean Morgan). Após o falecimento de sua filha por conta de leucemia, John resolve abandonar tudo. Porém, por conta de recentes assassinatos creditados a um serial Killer (Colin Farrel), Joe vai atrás de John para que ele o ajude a descobrir o paradeiro do assassino. A agente Katherine (Abbie Cornish), é descrente dos poderes de John, e acha que o Agente Joe deveria seguir o procedimento normal de investigação. Porém, para a surpresa do próprio John, ele descobre que o assassino também tem o dom de ler mentes e prever o futuro e sabe da existência um do outro. O gênero suspense parece atrair cineastas brasileiros para o mercado americano: vide Walter Salles com "Água negra" e Heitor Dhalia com "12 horas". Se ambas as produções não tiveram sucesso, a produção de Afonso Poyart ainda é uma incógnita: segue inédito no mercado de vários países, mesmo tendo sido filmado em 2013. O roteiro me soou muito déja vú, ainda mais que eu assisti ao seriado "Hannibal" e a premissa é a mesma: Will Graham é um agente do FBI que ajuda o Agente Jack através de seus poderes psíquicos. Ele vai ao local do crime e ao encostar na vítima, ele descobre como a pessoa foi assassinada, fazendo um flashback do ocorrido antes do crime. Em "Presságios de um crime" acontece igual: vemos muitas cenas de flashbacks, estilizados, e claro, em câmera lenta. Poyart realiza aqui um filme com a mesma cartilha de "Dois coelhos"; muita estilização e estética publicitária. Como parceiro, ele convocou o fotógrafo Brendan Galvin, que trabalhou em quase todos s filmes do Cineasta indiano Tarsem Singh, famoso pelo visual dos seus filmes, que aliás, se aproxima bastante do cinema de Poyart. A linguagem do flashback em jump cuts me remeteu também ao filme dos anos 80 de Ken Russel, "Viagens alucinantes". Agora, o que realmente me intriga, é que o filme se passa em Atlanta e não sei porquê, houve uma Segunda unidade filmando em São Paulo e na edição enxertaram stock shots da capital paulista como se fizesse parte de Atlanta.
Dirigido por Richard Benjamin. Remake de “Lar...Meu Tormento”, de 1948, estrelada por Cary Grant e Myrna Loy.
Walter(Tom Hanks) e Anna(Shelley Long) foram despejados de seu apartamento em Manhattan e estão desesperadamente procurando uma casa nova para comprar. Eles encontram a casa dos seus sonhos, dentro do orçamento que podem assumir. Aí começa o pesadelo. A casa está caindo aos pedaços e necessita urgentemente de uma reforma. Mas, a obra transforma-se também em uma catástrofe.
Direção: Neil Blomkamp
Elenco: Wagner Moura, Alice Braga
Durante toda a projeção de "Elisium", era impossível não me lembrar o tempo todo de "Distrito 9", filme anterior de Blomkamp e que o projetou internacionalmente: as locações super-povoadas e tudo com cara de barracos de favela, as naves espaciais que mais parecem lixo reciclado, os robôs a serviço do Governo e mais, personagens contraditórios, que ora passeiam pelo bom mocismo, ora pelo vilanismo. No ano de 2054, O mundo está super-povoado e não há mais espaço em terra para abrigar tanta gente desassistida. Os mais ricos seguiram para uma Estação espacial chamada "Elysium", comandado pelo Presidente e por uma chefe Governamental (Jodie Foster). Ela planeja um golpe de estado para poder dominar essa Estação. O que ela não esperava, é que um cidadão comum, Max (Matt Damon), siga clandestinamente até essa Estação, em busca de uma cura para a sua radiação acidental, que o levará `a morte em 5 dias. O filme tem como maior mérito fazer um mix de atores em seu casting gigantesco. Atores americanos, sul africanos e latinos (mexicanos e brasileiro) se revezam em papéis de igual importância. Sim, Wagner Moura e Alice Braga têm papéis importantíssimos na trama, acompanhando o filme do início ao fim. Uma excelente entrada de Wagner Moura nos filmes americanos. Seu personagem é muito bem desenvolvido, o mais divertido com certeza e debochado. Impossivel para a plateia brasileira não achar graça de seus cacoetes. Alice Braga repete o seu papel no filme "Eu sou a lenda": a mãe super-mega protetora, que protege seu filho como uma leoa protegeria seu filhote. Sharlto Copley, que foi o protagonista de "Distrito 9", agora faz um mega-vilão, e na cena final lembra uma batalha do "Robocop" contra um outro robô. Diego Luna, excelente ator mexicano, está aqui em um papel importante e confere dignidade ao personagem. Tecnicamente o filme é otimo, com excelente efeitos especiais. Blomkamp tem uma carreira muito imteressante: os seus filmes trabalham com o tema do humanismo. Os seus protagonistas são pessoas comuns, que resolvem lutar contra o Sistema em prol do bem da humanidade. A mensagem, mesmo que ingênua, emociona. Max é quase que um Messias, que carrega uma Missão na terra. E asism prossegue o personagem de Matt Damon, nessa evolução quase predestinada. Mas o roteiro carrega vários exageros: a maca médica, que cura qualquer doença; os vôos projetados pelo personagem de Wagner Moura até a Estação de Elysium (como assim, Elysium não consegue rastrear de onde veêm essas naves clandestinas?). Muito mais questões que nem comentarei para não dizerem que sou cri-cri. Mas algo que realmente me incomodou foi o excesso de melodrama e excesso de vilões. Nossa, dá até pena do Max: quanta função, ele ter que ajudar tanta gente!
Dirigido por Tinto Brass
Kitty dirige um bordel na Alemanha nazista que os soldados frequentam para “relaxar”. Dispositivos de gravação foram instalados em cada quarto por um oficial do exército faminto de poder que planeja usar as informações para chantagear Hitler e conquistar o poder.
Diretor: Just Jaeckin
O é uma mulher livre e independente, que é levada por seu amante René a um castelo situado em Roissy, perto de Paris, onde ela se torna escrava de René e outros homens. Após esse período em Roissy, é entregue ao Sr. Stephen, que compartilha com René os direitos de tê-la como escrava. Aos poucos René se afasta, e ela vai sendo apenas do Sr. Stephen, que agora a submeterá aos cuidados de Marie em sua casa. O é marcada a ferro quente com as iniciais de seu novo mestre.
Dirigido por Francis Leroi e Iris Letans, é o quarto filme oficial da franquia Emmanuelle. Sylvia Kristel retorna nesta estranha mistura de sci-fi e romance erótico, atuando como ela mesma, e entregando o papel de Emmanuelle para Mia Nygren .
Sylvia (Sylvia Kristel) sofre uma grande desilusão amorosa e para fugir do namorado, se submete a cirurgia plástica para mudar sua fisionomia completamente. Loira e rejuvenescida ela se transforma na bela Emmanuelle (Mia Nygren). Junto de sua psiquiatra, Emmanuelle viaja para o Brasil em busca de novas sensações e se entrega a ardentes aventuras amorosas. Ao se sentir incompleta, ela decide lutar por sua antiga paixão, Marc (Patrick Bauchau), utilizando os seus novos dotes.
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Diretor: François Leterrier
Adeus Emmanuelle foi concebido como o último de uma trilogia que inclui Emmanuelle (filme) (1974) e Emmanuelle l'antivierge (1975).
Na derradeira aparição de Sylvia Kristel no papel principal, Emmanuelle leva uma vida liberal e alegre nas ilhas Seychelles com o seu marido, até a chegada de um jovem cineasta, cheio de idéias para o seu novo filme. É quando o ciúme se interpõe na relação. Emmanuelle agora procura emoções ainda mais fortes.
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Diretor: Francis Giacobetti. Baseado no romance Emmanuelle: The Joys of a Woman de Emmanuelle Arsan
Deixando a Tailândia, Emmanuelle (Sylvia Kristel) navega para Hong Kong para ir ao encontro de seu marido, Jean (Umberto Orsini), com quem mantêm um casamento aberto. Ao chegar descobre que ele convidara Christopher (Frédéric Lagache) para ficar hospedado na casa deles. Ela tenta seduzir o hóspede mas não obtém sucesso, pois ele prefere a companhia de asiáticas, o que o faz estar sempre no Jardim de Jade, um prostíbulo. Emmanuelle conhece Laura (Florence L. Afuma), com quem Jean teve um caso. Paralelamente ela tem suas aventuras amorosas, mas o futuro lhes reserva a mesma pessoa.
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Dirigido por Just Jaeckin, baseado no romance homônimo de Emmanuelle Arsan
A modelo Emmanuelle (Sylvia Kristel) vai de Paris até Bangcoc, na Tailândia, para se encontrar com o marido, Jean (Daniel Sarky), que atua no corpo diplomático. Lá ela tem aventuras amorosas com homens e mulheres do novo círculo de amizades, apesar de amar Jean. Ele também tem casos extraconjugais e ambos aceitam este tipo de comportamento, que Emmanuelle se recusa a rotular como traição, pois não há mentiras entre eles.
Dirigido por Tinto Brass
Bruno é um herói idealista que questiona o sentido da vida neste drama erótico confuso e às vezes alucinatório. Depois de uma noite na prisão, ele é estuprado por uma gangue de punks em um depósito de lixo. Mais tarde, ele salva um velho que acredita ser Garibaldi e uma mulher que acredita ser Ofélia. Bruno observa impotente enquanto ela mais tarde pula de uma janela.
Dirigido por Tinto Brass
É a história sensual de homens e mulheres que olham e são olhados: Dodo, um jovem professor univesitário, Sylvia, a sua esposa bonita mas infiel, Alberto, o pai libidinoso de Dodo, e Fausta, a desinibida empregada doméstica do Alberto. Dodo, o voyeur do filme, espia as relações sexuais entre seu pai e a empregada, e você, espectador voyeur, espiará também os encontros entre Dod e sua esposa promíscua.
Direção de Tinto Brass
Paprika é o nome de guerra de uma garota que aceita se prostituir apenas para conseguir dinheiro e financiar o namorado num novo negócio. Inicialmente tímida e pouco experiente, logo ela se torna uma das estrelas do prostíbulo. O problema é que ela acaba se apaixonando por um dos clientes.
Neste filme, uma série de cartas que as mulheres publicam frequentemente em determinados jornais italianos são visualizadas por Tinto Brass. Dando um toque de erotismo, sensualidade no único filme que ele é o ator principal e também diretor.
Mulheres lindas, cenas provocantes e muito excitantes fazem deste um dos melhores de Tinto.
Direção de Tinto Brass
Descoberta a admiração secreta de sua esposa para o seu futuro genro – Laszlo, Nino toma consciência da diminuição de sua libido, e resolve manipular a aproximação entre eles através de seu diário, que é lido às escondidas por sua esposa. Esta, sempre muito recatada, vai, aos poucos, cedendo aos seus desejos sexuais e deixando para trás seu comportamento contido, tanto nos encontros com Laszlo, quanto com seu marido. Nada é capaz de deter sua libertação sexual, nem mesmo a filha, noiva de Laszlo.
Dirigido por: Tinto Brass
Mulher insatisfeita com o marido, não consegue mais ter orgasmos com ele, depois de 4 meses de casamento. Aconselhada por uma amiga ela sai numa aventura pra salvar seu casamento. Esse truque acende a fúria do marido mas ao mesmo tempo se torna um novo estímulo para os dois.
Direção: Tinto Brass
Carla é uma garota de vinte anos, com corpo escultural, alegre, de uma sensualidade exuberante. Quando decide alugar um apartamento para Matteo, o homem por quem está apaixonada, ela conhece Moira, a proprietária da agência, que irá incluir Carla em diversos eventos eróticos. Matteo não sabe de nada, embora suspeite de Carla. E mesmo que ele enlouqueça de ciúme ao imaginar sua garota nos braços de outro, este mesmo ciúme o torna cada vez mais apaixonado por ela.
Direção: Tinto Brass
Miranda é a bela e sensual proprietária da pousada à espera de seu marido desaparecido na guerra. Entre seus vários pretendentes, um alto diplomata, um caminhoneiro, o treinador americano e Toni. Miranda se apaixona por Toni e decide se casar com ele. De agora em diante a pousada será chamada de “Miranda.”
Direção de Tinto Brass
Março de 1945. Asolo, Itália. Um carro aguarda do lado de fora. Livia (Anna Galiena), a sensual esposa de um oficial militar do alto escalão, entra sorrateiramente e o carro parte para Veneza, uma cidade devastada moralmente pela guerra. Lá, pretende encontrar seu jovem amante Helmut (Gabriel Garko), um tenente alemão atraentemente pervertido. Enquanto seus olhos percorrem a estrada, sua mente percorre excitantes lembranças de seus encontros secretos e sua violenta paixão. Quando chega a Veneza, porém, outra surpresa a aguarda...
Diretor: Tinto Brass
Em um estranho encontro entre a cumplicidade e a fraude, subterfúgio e traição, mentiras e a injúria, FAÇA ISTO relata em seis episódios, escolhidos entre o que causa alegria e o jocoso conceito de sexualidade e erotismo característico dos filmes do diretor, para quem estes são fontes de prazer e de alegria de viver. O texto é ambientado em um contexto europeu de situações, lugares, circunstâncias e assim por diante desprovido de aspectos irônicos ou cômicos, de qualquer forma moldando uma simpática espiada nos mais novos e os mais interessantes fatos neste campo, salientando um desejo oprimindo e sempre mais realçado do que o erotismo das mulheres em si. Então, enquanto as histórias lidas aqui são certamente sobre casais, é a mulher a verdadeira protagonista destes episódios.
Dirigido por Gaspar Noé
O filme narra, de trás para frente, a história de uma vingança. A primeira seqüência mostra dois amigos desesperados, Marcus (Vincent Cassel) e Pierre (Albert Dupontel), saindo pelo submundo de Paris à procura do homem que teria estuprado e espancado Alex (Monica Bellucci), a atual namorada de Marcus e ex-namorada de Pierre. Em seguida, a narrativa volta passo a passo no tempo para mostrar como Marcus e Pierre descobriram o nome do autor do crime, recuando até o próprio estupro e os eventos que o antecederam.
É mais do que certo que o filme jamais teria sido rodado nos dias de hoje. As leis envolvendo menores de idade no audiovisual não permitiriam que crianças e adolescentes se envolvessem em um filme com uma narrativa documental onde os menores participam de cenas de sexo, estupro, fumando maconha e outras drogas ilícitas, bebidas alcóolicas e violência, além de racismo, homofonia e misoginia explícitas. O filme é a estréia nas telas de Chloe Sevigny e Rosario Dawson. O roteiro de "Kids" foi escrito por Harmony Corine quando ele tinha 19 anos. Gus Van Sant foi o produtor executivo. Larry Clark é um famoso fotógrafo famoso pelas imagens que envolvem glamourização do sexo e uso de drogas com menores. O filme recebeu prêmios em importantes festivais, além de ter sido ovacionado em Cannes. Muitos críticos anunciaram o filme como obra-prima, enquanto outros alegavam ser um lixo exploratório que expõem menores em cenas degradantes de sexo.
O filme acontece em um dia de Nova York: um grupo de adolescentes, liderados por Tally, perambula por festinhas de galera, pistas de skate, paqueras, violência e consumo de drogas e bebidas. Tally tem o prazer de desvirginar meninas pré-adolescentes. Jennie (Chloe Sevigny), uma jovem que Tally desvirginou, o procura após descobrir estar com HIV. Ela quer evitar que ele contamine mais pessoas. Jennie perambula por Nova York buscando o paradeiro de Tally, que está prestes a fazer sexo com Debbie, 13 anos.
Impressionante como 27 anos depois, o filme continua chocando com imagens fortes, e fica difícil para quem o assiste agora dimensionar o verdadeiro escândalo que foi ao assisti-lo no lançamento em 1995. O mundo ainda estava sob o signo forte da Aids no mundo, e o roteiro claramente foi desenvolvido para fazer um alerta contra a forma desenfreada com que os jovens estavam fazendo sexo totalmente sem precauções. Um retrato triste, por mais que sôe exagerado e aterrorizante por parte do roteirista e do diretor, mas que não deixa de acender um alerta contra jovens sem rumo e sem apoio de familiares e amigos, em um mundo antes da internet e redes sociais.
Preparem a artilharia: esse filme será o mais discutido por um bom tempo no circuito cinéfilo: "É Bom? É Ruim? Odiei! Um saco! Não teve nenhuma sacanagem! Obra-prima! Lars Von Triers é um gênio!". Tudo isso eu ouvi na saída da sessão do filme mais aguardado dos últimos tempos. Mas um conselho: Vá sem expectativa alguma. Só assim você irá apreciar o filme. O excesso de marketing definitivamente irá frustrar toda uma galera que anseia ver cenas tórridas de sexo explícito entre atores famosos. Sim, Shia La Beouf tem uma cena de sexo explícito: close de seu pênis penetrando na jovem atriz Stacy Martin. Mas será que era real, ou digital? Mas o que menos existe no filme é tesão. É um filme frio, que alterna drama com momentos genuínos de comédia, através de diálogos inspiradíssimos entre Charlotte Gainsbourg e Stellan Skarsgård. Como não poderia deixar de ser, em se tratando de Von Triers, o filme é dividido em 4 capítulos. O mais genial sem dúvida é o de Uma Thurman, a Sra H. Ela está sensacional como a esposa traída que vai até o apartamento da amante e bota toda sua ira para fora. A narrativa e a linguagem do filme se aproximam muito do cinema de Peter Greenaway, principalmente de "Afogando em números": matemática, filosofia, sexo, morte, obsessão, tudo embalado em visual estilizado, câmeras lentas, filtros pastéis e música clássica e rock pesado. É um filme para se deglutir aos poucos. Ele é verborrágico, a personagem de Gainsbourg não para de falar um minuto, relatando todas as suas aventuras sexuais. Não é filme para qualquer um. É arte conceitual. Entediante em boa parte do tempo. Divertido em outros. Passam-se as horas, lembranças do filme vêm vindo, e a gente vai gostando um pouco mais. No momento, fico na indecisão sobre o filme que vi.
Na boa, esqueçam o Volume 1. Com exceção da cena antológica com Uma Thurman, todo o volume 1 foi para mim bastante frustrante. Mas vendo o Volume 2, me redimi completamente. Que porrada! O primeiro investia no humor. Aqui, é só pancadaria. Sadomasoquismo e violência ao extremo. Em alguns momentos, me vi assistindo ao "Paixão de Cristo", do Mel Gibson, com aquelas cenas hiper-violentas de chicoteadas arrancando pele e vísceras. Aqui, Joe (Charlotte Gainsbourg), não satisfeita com o sexo tradicional, cai de cara no mundo underground do sadomasoquismo e bondage. Chicotadas, porradas, socos, fistfucking, golden shower, vale-tudo nesse mundo sombrio. Tenho ceretza de que muita gente vai fechar os olhos e achar tudo repulsivo e odioso. Lars Von Trier retoma o tema da misoginia em seus filmes. Agredido pela crítica e público pelo ódio demonstrado aos personagens femininos de seus filmes, aqui ele abusa. Charlotte Gainsburg dá vida a um personagem que vai ao extremo. Realmente, tenho que tirar meu chapéu para ela. Nào existe atriz no mundo que vá a fundo como ela: ela faz sexo oral em pênis ereto, transa com mulher, mostra close de sua vagina, fica nua sem pudor algum, se masturba de verdade. É muito foda! Tem uma cena antológica no filme: uma discussão entre 2 africanos nus e de pênis eretos, com o rosto de Joe entediada. Outro momento marcante: uma retomada do prólogo de "Anticristo", inclusive Trier usa a mesma música na trilha. Para quem ficou aflito no filme anterior, esse aqui será repetição da dose. O início é chato, com aquele discurso chato de Seligman (Stellan Skarsgård) , falando de religião, matemática, etc. Mas depois o filme engrena. Não é para qualquer um esse filme. É punk mesmo!
Dirigido por William Brent Bell
Elenco: Fernanda Andrade
Em 1989, Maria Rossi, uma dona de casa, durante uma sessão de exorcismo, matou as 3 pessoas envolvidas na terapia. Em seguida, ela é levada até um Hospital católico especializado em casos de esquizofrenia e possessões, localizado em Roma.
20 anos depois, sua filha Isabella, agora com 25 anos, resolve ir em seu encalço. Junto, ela leva Michael, um cinegrafista que grava imagens para um futuro documentário sobre o caso da mãe de Isabella. Michael entrevista isabella, Padres e outras pessoas, colhendo o máximo de informações possíveis. Ao visitar sua mãe, Isabella fica assustada, por ela saber de detalhes de sua vida. Isabella resolve procurar pela ajuda de 2 Padres, David e Ben. Certos de que o caso de Maria é de possessão múltipla, e não um caso de esquizofrenia, Ben, David, Isabella e Michael resolvem, ás escondidas, praticar uma sessão de exorcismo.
Mais um arremedo de "A bruxa de Blair", a indefectível temática das fitas que são encontradas posteriormente e avaliadas pela polícia. A diferença é que aqui, nessa trama, o uso da cãmera subjetiva é total forçação. O lance de se produzir um documentário a respeito é muito sarapa. O roteirista resolve então dar uma identidade e psicologia ao cinegrafista, que se intromete em várias situações.
O elenco até que não compromete tanto como se esperaria de um filme B como esse. A brasileira Fernanda Andrade, que defende o papel de Isabella, é uma bela presença, e talvez venha a ter algum futuro nos filmes Hollywoodianos, uma vez que esse aqui estourou na bilheteria em sua 1ª semana de exibição.
A registrar o final abrupto, que com certeza deve ter irritado muitos espectadores. Quando o filme atinge um clímax, ele simplesmente termina. E o pior, fiquei aguardando até o último letreiro, para ver se aparece alguma cena surpresa, e a única coisa que aparece é uma legenda dizendo "O caso Rossi continua sem solução até hoje. Acessem o site www.therossifiles.com para maiores informações". Marketing é isso aí.
Jill (Amanda Seyfried) mora com sua irmã Molly em Portland. Ela trabalha em um restaurante de noite, e sua imrã está passando um tempo em sua casa, se recuperando do alccolismo. Jill passa seus dias na Floresta, em busca da caverna aonde ela, a dois anos atrás, foi sequestrada por um serial killer. Jill conseguiu fugir do seu algoz, mas a polícia não acredita em sua história, achando que tudo é fruto de sua imaginação. Jill tem um histórico de tratamento psiquiátrico e internação em clínica, o que favorece a desconfianã por parte dos policiais. Uma noite, ao voltar do seu trabalho, Jill não encontra a sua irmã, e desconfia que o serial killer veio para pegá-la, mas como ela não estava em casa, acabou sequestrando sua irmã. Jill vai até a polícia, mas novamente, ninguém acredita em sua história, achando que Molly deve estar com o namorado em algum lugar. Jill resolve então ela mesma descobrir o paradeiro da irma, seguindo todos os passos do possível serial killer.
A estréia do cineasta Heitor Dhalia repete a trajetória de walter salles: ambos enveredaram por um filme de suspense, e com forte relação com o produtor, ou seja, pouco poderam fazer para mexer no filme. O grande problema do filme é o roteiro, ruim demais. É implausível, fica o tempo todo jogando pistas falsas, afzendo o espectador acreditar que tudo seria uma alucinação de Jill. Em determinado momento, ela mostra umas pílulas que estaria tomando,mas isso não leva a nada. Suspeitos surgem o tempo todo, também sem muita ênfase. Botar no elenco Wes Bentley interpretando um policial meio suspeito é de uma ingenuidade atroz, uma vez que ele tem essa imagem do bad boy.
O desfecho até tem um certo suspense, mas tudo culmina numa imensa bobagem, sem qualquer tipo de credibilidade. Afinal, qual a motivação do serial killer, porquê a polícia age de forma tão severa com Jill, porquê Jill é essa mulher tão corajosa e desbravada. As cenas que ela treina luta e empunha a arma soam muito falsas.
Enfim, uma pena que o filme não tenha tido um esforço maior para dar mais plausibilidade para a história. E mesmo Amanda Seyfried não parece estar muito a vontade.
Direção: Bertrand Bonello
O bordel L’Apollonide está vivendo seus últimos dias de funcionamento no início do século 20. Mas é neste mundo reservado que muitos homens se apaixonam e se entregam, tornando-se muitas vezes dependentes das "companheiras", com quem dividem seus segredos, medos, dores e, claro, o prazer.
DIREÇÃO: Steve Macqueen
Brandon (Michael Fassbender) é um executivo em uma empresa em Manhattan. Ele é bem-sucedido, e tem um apartamento próprio. O que ninguém sabe, é que Brandon é viciado em sexo. Ele se masturba várias vezes ao dia, em casa, no trabalho: acessa sites pornográficos o tempo todo; flerta com mulheres na rua, nos bares, transando com todas elas: contrata prostitutas. Brandon não tem limites. Um dia, sua irmã, Sissy (Carey Mullighan), uma cantora, se hospeda em sua casa. Sissy é carente e promíscua. Brandon e Sissy não se dão bem, e a presença dela o incomoda, ela ocupa o seu espaço e impede que ele manuseie seus apetrechos pornográficos. Brandon se interessa sexualmente por uma colega de trabalho, mas ela o recusa, pois deseja relacionamentos sérios. Sissy e essa colega o desestruturam psicologicamente, e ele sai então para uma longa noite de loucuras. Nesse meio tempo, Sissy, depressiva, tenta o suicídio.
Bom drama, participou da Competição em Veneza em 2011, levando o prêmio de melhor ator para Michael Fassbender. Tanto Fassbender quanto Carey Mullighan se despojaram de sua condição de estrelas do cinema e participam de fortes cenas de nudez e sexo. O filme é um alento ao moralismo e caretice que se apossou do cinema nas últimas décadas. Um filme erótico, belamente emoldurado por embalagem de filme cult. A fotografia é um deslumbre, ressaltando a solidão e melancolia das noites Nova Iorkinas. A edição é curiosa, alternando momentos desconexos com outros de longos planos-sequência. O ritmo é lento, às vezes sem muito foco. O roteiro não traz novidades, apelando inclusive para clichês do tema homem-solitário em Nova York em busca de aventuras. O que realmente interessa aqui são as performances dos 2 atores. É uma bela entrega de ambos para os personagens, destrutivos.
Direção: Carlos Reygadas
Marcos e sua mulher uma monótona vida distante dos padrões de beleza: são gordos, feios, velhos e visivelmente infelizes. O casal decide roubar o bebê de uma amiga, que morre pouco tempo depois. Marcos hesita em se entregar à polícia. Num outro lado da cidade, Ana, filha do patrão de Marcos, prostitui-se por prazer. Perseguido pela sua consciência, Marcos confessa-se a Ana na esperança de se sentir melhor. No entanto, o resultado desta confissão não será o esperado...
DIREÇÃO: Louis Malle (estréia)
A filha de uma prostituta é criada em um bordel, onde cuida do seu irmão e se prepara para seguir os passos da mãe. Com doze anos tem sua virgindade leiloada e logo depois se casa com um fotógrafo bem mais velho do que ela.
DIREÇÃO: Alan Myerson
Nicole Mallow (Sylvia Kristel) é uma mulher de uns 30 e poucos anos de idade, imigrante francesa que chega aos Estados Unidos e arruma emprego como empregada doméstica de uma rica família. Sua tarefa também será cuidar do filho do patrão, Phillip (Eric Brown), o adolescente de 15 anos. Não demora muito e Nicole fica amiga do motorista da família, um homem inescrupuloso que força a emprega a seduzir o garoto, iniciando-o sexualmente. O plano é forjar a morte da empregada e colocar a culpa no garoto, para depois chantagear a família. O problema é que a moça se apaixona pelo menino.
21 anos depois de protagonizar "Plata queimada", drama LGBTQIAP+ argentino que o tornou famoso no mundo inteiro, o astro argentino Leonardo Sbaraglia retorna a outro personagem gay, só que dessa vez de uma forma mais crua e visceral.
Escrita, dirigida e narrada por Woody Allen
ELENCO: Denise Dumont
No início da Segunda Guerra Mundial em Nova York, uma simples família judia tem seus sonhos inspirados nos programas de rádio da época. Em virtude de ainda não existir televisão, as famílias se reuniam ao redor do rádio e cada membro da família tinha seu programa preferido.
DIREÇÃO: Glenn Ficarra, John Requa. Adaptação do livro de 2003, Love You Phillip Morris: A True Story of Life, Love, and Prison Breaks, Steve McVicker
ELENCO: RODRIGO SANTORO
A história começa com Russel (Jim Carrey) em seu leito de morte, relembrando os eventos de sua vida que o levaram até aí. Ele começa com sua esposa na Praia de Virgínia como um oficial de polícia bem sucedido que toca órgão na igreja, faz sexo toda a noite com sua esposa Debbie (Leslie Mann) e gasta suas horas vagas procurando por sua mãe biológica, que o abandonou quando ele era uma criança.
Após um violento acidente de carro, Russel deixa sua vida e sua família para trás para sair ao mundo, e ser o seu "eu" verdadeiro, que é um homossexual. Ele se muda para Miami, encontra um namorado (Rodrigo Santoro) e começa a viver um luxuoso estilo de vida gay. Ele, no entanto, percebe rapidamente que uma vida de luxo é cara, tornando um engenhoso policial reformado, em um vigarista. Mas quando seu trabalho de golpista finalmente o pega, Russel é mandado para a prisão onde ele conhece, e quase instantaneamente se apaixona por Phillip Morris (Ewan McGregor). Daí começa uma história de amante desamparado que não pode suportar estar separado de sua alma gêmea. Ele ultrapassará qualquer limite para ficar com Phillip, incluindo, mas não limitando a sair da cadeia fingindo ser um doutor, após roubar um distintivo e pintar sua roupa, ordenando sua liberdade fingindo ser um juiz, impersonando o advogado de Morris e fradulentamente se tornando o Vice-presidente de uma corporação maior. Ele também simula sofrer de AIDS e forja registros para indicar que ele morreu disso.
Dirigido por Martin Scorsese, baseado nas memórias de Jordan Belfort, The Wolf of Wall Street.
Baseado na história real de Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio), corretor de ações de empresas pequenas nos anos 80 e Dono de uma Gigantesca Empresa de corretores e ações nos anos 90, Viciado em drogas, mulheres e festas, Jordan viveu uma vida de excessos, o que causou sua prisão por fraudes e corrupção. Essa 5ª parceria de Scorsese e DiCaprio sofre de um mal: ele quer ser maior do que a própria história se propõe. Um épico dos novos tempos. Só que a historia de Jordan nem é tão incrível assim. Já vimos histórias de ganâncias, loucuras e orgias mais interessantes. Só lembrar de "Scarface", de Brian de Palma. DiCaprio lembra bastante o seu personagem em "Prenda-me se for capaz", de Spielberg. Mulheres, luxo, viagens, corrupção, mentiras, investigações, FBI. Só que no filme de Spielberg, a história era bem mais interessante, e o filme não tinha 3 horas de duração. E ainda tinha Tom Hanks dando contraponto, dividindo a história. Ao permitir que seu filme tivesse 3 horas, Scorsese derruba qualquer tipo de envolvimento emocional com o projeto. Sim, existem umas 6 cenas antológicas muito bem dirigidas, interpretadas e construídas no filme (Os efeitos da droga em Di Caprio e Jonah Hill, a cena da tempestade, a cena de bacanal na empresa). Mas o restante do filme, nossa, quase um desespero. DiCaprio está ótimo, mas eu não gostei da opção narrativa dele falar para o espectador às vezes. Inclusive esse recurso some de repente lá pelo meio do filme. Mas é clara a sua entrega ao personagem. Jonah Hill também está ótimo. A sua prótese dentária ficou ótima. Mas Jonah Hill também fez outro filme chatíssimo, "O homem que mudou o jogo", com Brad Pitt. Eu tenho dificuldade com filmes que tem esporte, economia como temas. Corretores de seguro e jogadores de beiseball não são meu forte. Por isso acho injusto que "Rush", de Ron Howard, não tenha recebido o merecimento apropriado. Fazer um filme sobre Fórmula 1 sem ser chato e interessante é um desafio que foi vencido. O filme é sensacional. Tem uma cena no filme que me lembrou bastante "A febre do rato", de Cláudio Assis. Durante uma orgia, o personagem de Dicaprio se levanta e segue até uma varanda. No filme de Assis, existe esse plano com grua que do alto, vai acompanhando o personagem pelos ambientes. Muito legal. Um filme desse porte, grandioso, tem na sua parte técnica a menina dos olhos. Fotografia, direção de arte, montagem, som. As locações também são foda. O filme é um brinquedinho bem caro de Scorsese e DiCaprio. Não curti tanto. Fiquei no meio do caminho, desejando que o filme acabasse logo. Mas reconheço a maestria de várias cenas.
Diretor: Jean-Jacques Beineix
No sul da França, Zorg (Jean-Hughes Anglade) trabalha como zelador e dá manutenção para 500 bangalôs, além de tomar conta deles. Ele leva uma vida quieta e calma, escrevendo no tempo de folga. Um dia Betty (Béatrice Dalle) entra em sua vida. Ela é uma mulher jovem e bela, mas também dona de um temperamento imprevisível e instável. Após uma briga com o chefe de Zorg, ela põe fogo no bangalô onde moram. Betty e Zorg rumam para Paris, onde decidem começar um vida nova. Lá ambos vão trabalhar como garçons no restaurante de Eddy (Gérard Darmon), um amigo. Betty, que viu um manuscrito de Zorg, crê que ele seja um grande escritor e não aceita que ele sirva mesas ou faça biscates. Assim datilografa o texto e manda para todos os editores da cidade, mas vários recusam dizendo que aquilo é um lixo, o que deixa Betty inconformada. Quando morre a mãe de Eddy, que morava a 900 quilômetros de Paris, Betty, Zorg e Lisa (Consuelo De Havilland), a namorada de Zorg, também vão ao enterro. Após o funeral Eddy propõe, que Zorg e Betty fiquem no lugar, tomando conta de uma loja de pianos da sua falecida mãe. Os dois aceitam prontamente, pois adoram o lugar, mas nem tudo sai como o esperado em razão do temperamento difícil de Betty estar saindo do controle.
DIREÇÃO: Jannicke Systad Jacobsen
Na cidade de Skoddeheimen, Noruega, vive Alma, uma jovem de 15 anos. Alma mora com sua mãe, e tem duas amigas que estudam no mesmo colégio. As amigas odeiam a cidade onde vivem, por ser pacata demais e nada acontece. O sonho de Alma é morar na capital Oslo. Alma nutre um desejo ardente por Artur, um garoto da escola. Os hormônios da menina estão a mil, e tudo para ela remete a sexo. Durante uma festa, Artur se aproxima de Alma e a cutuca com o seu pênis. Alma comenta com as amigas e ninguém acredita. O próprio Artur desmente o fato. A partir daí, a popularidade de Alma vai a zero, se tornando impopular por onde anda. Divertido drama com tintas cômicas, sobre a descoberta da sexualidade. O fato de ser um filme Norueguês dá um sabor diferente. Apesar dos temas serem semelhantes a qualquer comédia americana, que fala sobre descoberta do sexo, amizade, relação familiar, sonhos, aqui difere por ser mais realista e não temer a exposição, sem ser um conto de fadas. Inclusive, na cena de Artur, ele realmente bota o pau pra fora. Os jovens atores são bonitos, porém sem muito talento. Mas como o filme fala sobre imaturidade, o fato das atuações não serem especiais em nada atrapalha. A fotografia é muito bonita, idem a trilha sonora. Vale uma conferida, mesmo que por curiosidade.
Dirigido por Gavin O'Connor
ELENCO: RODRIGO SANTORO
Jane Hammond (Natalie Portman) é a esposa de Bill (Noah Emmerich), um dos maiores bandidos da região. Um dia ele volta casa depois de levar oito tiros dos integrantes de sua própria gangue, que se voltaram contra ele. Com o marido à beira da morte, Jane decide se vingar. Com isso, a solução foi pedir ajuda a Dan Frost (Joel Edgerton), um ex-namorado que ainda a ama e detesta Bill.
DIREÇÃO: Stan Haze
Garota ingênua vai estudar na Califórnia. Aprende sobre sexo com a colega de quarto e, após várias desilusões amorosas, vive paixão com professor.
Dirigido por Paul Verhoeven
Uma jovem mulher, decidida a fugir de seu tumultuado passado, vai para Las Vegas com o objetivo de tornar-se dançarina, mas logo tem toda a sua bagagem roubada. No entanto, ela faz amizade com uma costureira, que trabalha no showbiz, e as duas passam a dividir um modesto local. Para sobreviver, começa a trabalhar como stripper em uma casa noturna de reputação duvidosa e, em virtude do seu belo rosto e de um corpo escultural, também atrai clientes, que desejam fazer com ela a "dança do colo", na qual ela pode fazer tudo com um homem mas ele não pode tocá-la. Com o tempo, ela passa a ser corista no show de um grande cassino, mas surge uma rivalidade indisfarçável entre ela e a estrela do show. Até que, quando ela começa a se envolver com o responsável pelos espetáculos, fica claro que o cassino é pequeno demais para ela e sua rival.
Diretor: Roland Joffé
ELENCO: Rodrigo Santoro
O jornalista Robert, tentando reativar o contato com seu pai, Manolo, que participou da Guerra Civil Espanhola, acaba descobrindo que ele era amigo de infância de Josemaría Escrivá de Balaguer, com quem teria tido uma relação complicada. Lutando na guerra civil, Manolo se tornaria obcecado por Ildiko, uma bela revolucionária húngara.
DIREÇÃO: Hall Bartlett
Inspirado no romance de Jorge Amado, o filme retrata a vida de um grupo de menores abandonados, que crescem nas ruas da cidade de Salvador, Bahia, vivendo em um trapiche, roubando para sobreviver, chamados de “Capitães da Areia”.
O cineasta espanhol/mexicano Amat Escalante é pouco conhecido no Brasil, mas no entanto, ele ja ganhou vários prêmios internacionais e é um dos queridinhos do Festival de Cannes. Até 2005 ele era Assistente de direção do mexicano Carlos Reygadas, e daí resolveu dirigir seus filmes. Reygadas o ajudou nessa empreitada, e seus 2 primeiros filmes, "Sangre" e "Bastardos" foram exibidos na Quinzena dos realizadores. Seu último filme "Heli", ganhou a Palma de Ouro de melhor direção em Cannes 2013. Infelizmente, "Heli" foi lançado aqui no circuito e quase ninguém o viu. Escalante tem uma linguagem muito próxima ao cinema de Michael Haneke e de seu conterrâneo Michel Franco (de "Depois de Lucia"). É um Cinema visceral, hiper-violento, de planos longos e angústia massacrante. Ninguém sai incólume dos filmes desses diretores. Em "Bastardos", a história gira em torno de imigrantes mexicanos que moram ilegalmente em Los Angeles. Todos os dias, eles esperam em frente a um prédio para que americanos os recrutem para fazerem serviços braçais pagando uma mixaria. Entre eles, estão Jesus e Fausto. Jesus precisa mandar dinheiro para sua família, e diante do desespero, ele resolve invadir uma casa junto com Fausto naquela noite. Uma direção bem marcada e corajosa. Os planos são muito longos e durante um bom tempo do filme, quase nada acontece. O 1º plano do filme dura mais de 4 minutos e é um plano fixo dos 2 amigos vindo numa estrada desde lá do fundo, como formiguinhas, até chegarem em frente da câmera. Nada acontece nesse plano, a não ser a caminhada dos dois. E pois aí vai, nesse registro meio documental, focando e forma fria e sem emoção a rotina desses mexicanos sem futuro e sem esperança, ainda massacrados pelo preconceito dos moradores. Não é um filme para qualquer cinéfilo. É lento, e os 15 minutos finais viram uma loucura desenfreada. Um filme para fortes. Excelente atuação dos atores, naturalistas como manda o figurino.
DIREÇÃO: Lucke Makce
Diretor: Jee-Woon Kim
Elenco: Rodrigo Santoro
Ray Owens (Arnold Schwarzenegger) cai em uma desgraça em Los Angeles devido a uma operação que acabou em desastre. Logo após o fracasso, Ray parte para um município na fronteira dos Estados Unidos com o México, e se torna xerife da pequena cidade. O que ele não esperava era que um poderoso chefão das drogas, que escapou recentemente da prisão, quisesse cruzar a fronteira exatamente na cidade onde ele trabalha. Agora, Ray precisa reunir todo o pessoal que tem a disposição para parar esse perigoso bandido e seu bando.
Direção: Enrique Fernandez / César Charlone
Elenco: César Troncoso, Virginia Méndez, Virginia Ruiz, Mário Silva, Henry de Leon, Jose Arce, Nelson Lence, Rosário dos Santos, Hugo Blandamuro
1988. O papa João Paulo II está para chegar à cidadezinha uruguaia de Melo, na fronteira com o Brasil. Todos querem faturar com o acontecimento pois a vida por ali anda muito difícil. Beto tem uma bicicleta e vai todos os dias ao país vizinho buscar muamba para os donos de mercado de Melo. Tem que desviar dos policiais da alfândega. Quase sem dinheiro para comer, com mulher e filha, decide fazer um banheiro para atender aos milhares de brasileiros esperados na visita do sumo sacerdote. Premiado na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Dirigido por Patricia Riggen, baseado nos eventos reais do acidente na mina San José em 2010, no qual um grupo de 33 mineiros ficou soterrado numa mina.
Elenco: Rodrigo Santoro
Um desmoronamento veda o único acesso a uma mina em Capiapó, no Chile, enclausurando 33 mineradores por mais de dois meses a 700 metros de profundidade. Um dos operários organiza o racionamento de água e alimentos até a chegada do socorro, enquanto o representante do governo chileno precisa lutar contra o tempo para salvar aquelas vidas.
Direção: Nacho Cerda
Direção: Miguel Angel Vivas
Direção: Marcel Sarmiento e Gadi Harel
Adaptado, produzido e dirigido por Stanley Kubrick, baseado no romance de 1962 do mesmo nome por Anthony Burgess
Alex (Malcolm McDowell), o personagem principal, é um carismático sociopata cujos interesses incluem música clássica (especialmente Beethoven), cometer estupro, e o que é chamado de "ultraviolência". Ele lidera uma pequena gangue de arruaceiros, Pete (Michael Tarn), Georgie (James Marcus), e Dim (Warren Clarke), a quem ele chama de seus drugues (da palavra russa друг, "amigo", "camarada"). O filme narra a horrível série de crimes de sua gangue, sua captura, e a tentativa de reabilitação através da experimental técnica de condicionamento psicológico (a "Técnica Ludovico") promovida pelo Ministro do Interior (Anthony Sharp). Alex narra a maioria do filme em Nadsat, uma fraturada gíria adolescente composta de gírias rimadas eslavas (especialmente russo), inglês, e cockney.
Uma única cena resume esse polêmico filme escrito, dirigido e protagonizado por mulheres: Trine Dyrholm, a mais famosa, premiada e cultuada atriz dinamarquesa do mundo, pratica sexo oral real no jovem ator Gustav Lindh. Uma intensa e provocativa cena de sexo explícito, com Anne sua personagem, de quatro, se entregando a todos os prazeres sexuais a um menor de idade. Assim é "Rainha de Copas", um filme controverso, que discute o papel da mulher dentro e fora das telas em uma época onde o movimento feminista #MeToo dita as regras de comportamento. A roteirista, a diretora e a atriz Tryne Dyrholm entenderam a importância dessa cena explícita para a personagem e para o filme. Sem essa visceralidade, o filme perderia o seu foco, que é o tesão, a imoralidade e o abuso de Poder acima de qualquer regra. Anne (Tryne), é uma advogada de sucesso, casada com Peter, médico, e pais de 2 gêmeas adolescentes. Anne defende menores de idade de abusos sexuais e violência doméstica. Um dia, o filho de Peter, Gustav, de 16 anos, vai morar na casa deles. Anne é receptiva, mas aos poucos, vai se sentindo atraída sexualmente pelo enteado, até assediá-lo. Anne, em crise de idade, quer se sentir desejada novamente. Mas a paixão vai enfrentar grandes desafios para a moral de Anne, que agora, encarna o papel de algoz e predadora sexual. Muita coragem da diretora May el-Toukhy realizar um filme onde se inverte o papel do assediador, em tempos de feminismo. Importante entender que o papel de abuso do Poder independe do gênero. O filme, controverso aonde é exibido, ganhou o Grande Prêmio do público em Sundance 2019 e foi a escolha da Dinamarca para representar o País em uma vaga ao Oscar de filme estrangeiro. Dirigido com muita maestria, com sofisticação e jamais caindo no melodrama, o filme ainda reserva poderosas performances tanto de Tryne, uma atriz que admiro bastante, quanto do jovem Gustav Lindh. Ambos se expõe em cenas de sexo explícito, mas uma cena tão bela e forte, que é impossível pensar apenas na sacanagem, e sim, nos personagens. Uma crítica: a duração do filme, longo demais, com quase 130 minutos de duração. Poderia ter meia hora a menos.
Diretor: John Cameron Mitchell
Elenco: Sook-Yin Lee, Paul Dawson, Lindsay Beamish, PJ DeBoy, Raphael Barker, Peter Stickles, Jay Brannan, Alan Mandell, Adam Hardman, Ray Rivas, Bitch, Shanti Carson, Justin Hagan, Jan Hilmer, Stephen Kent Jusick
Uma terapeuta de casais confessa a seus clientes homossexuais que, apesar da profissão, nunca conseguiu sentir um orgasmo. Para ajudá-la, os rapazes a levam até Shortbus, uma casa de amor livre.
Director Cheol- Soo Jang
Dirigido por Carlos Saldanha
Blu, Jade e seus três filhotes, Carla, Bia e Tiago, levam uma vida domesticada feliz no Rio de Janeiro. Mas Jade começa a temer que as crianças não saibam viver como pássaros de verdade, então a família embarca em uma aventura na Floresta Amazônica, onde eles encontram uma mistura variada de personagens nascidos na Selva. Após a chegada, a família se depara com o pai de Jade há muito tempo perdido. Enquanto Blu tenta se adaptar com os novos vizinhos, ele se preocupa em perder Jade e as crianças para o mundo selvagem, mas as coisas pioram quando eles percebem que o seu habitat amazônico está sob ameaça quando Nigel, o velho inimigo de Blu e Jade, está de volta para se vingar. Blu, Jade e todos os seus amigos irão levar o público a mais risos, a novos personagens engraçados, música, e mais ação, à medida que descobrimos que Blu é capaz de tudo para salvar a sua família.
DIREÇÃO: Giorgos Lantimos
Direção: Mikael Hafstrom
ELENCO: ALICE BRAGA
Diretor: Jee-Woon Kim
Diretor: Michael Winterbottom
Baseado na obra do pulp autor Jim Thompson, o filme é ambientado nos anos 50, no Texas. Um assistente do xerife local é adorado pelos moradores pelo seu bom comportamento, e sempre amável com as pessoas. Mas no fundo, o que todos desconhecem, é sua tendência a matar as pessoas, sem explicação alguma. Ele comete atos impensados e violentos sem motivação alguma, apenas age. Ele se envolve com uma prostituta, e sua noiva fica na expectativa do casamento. Entre os fantasmas de sua insanidade moral, qualquer um pode ser a próxima vítima.
Exibido em Berlim em 2009, o filme foi vaiado e detestado por boa parte da crítica, que execrou a violência extrema do filme. Chegou a ser comparado a "Irreversível", e atacado por misoginia.
De fato, as cenas que o personagem de Casey Affleck agride as personagens femininas são barra-pesadíssimas, e deve assustar muita gente, ao contrário das mortes com os personagens masculinos, geralmente os liquida de vez.
Os atores estão ótimos: Casey Affleck, Jessica Alba (em seu melhor papel, sua atuação é comovente), Kate Hudson, Sam Sheppard, Bill Pullman...
O desfecho do filme é confuso, não posso falar mais, senão caracteriza spoiler. Ele possibilita várias leituras, uma realista outra fantasiosa.
Curioso o caminho de Winterbotton: faz vários filmes tão distintos em gênero, mas sempre interessantes (Nove canções, Caminho de Guantanamo, etc)
Direção: Robert Liberman
Produzido pelos mesmos produtores de "Jogos Mortais", esse thriller narra a história de uma família destruída pelo assassinato de seu filho pequeno. Condenado a 25 anos de prisão, o acusado é levado até a penitenciária. Os pais resolvem que a prisão é pouco para ele, e resolvem sequestrá-lo. O levam até uma casa abandonada em um bosque e passam a torturar o homem, para que ele possa sofrer mais do que o filho deles sofreu.
Um suspense interessante, com cenas de gore e drama, contando com atores em atuações satisfatórias e uma ótima reviravolta no final, apesar de um tanto inverossímel. Mas está acima da média por manter um bom ritmo. Esse filme deve fazer a alegria de todos aqueles que pensam que a justiça deve ser feita pelas próprias mãos.
Ótimo drama do cineasta filipino Brillante Mendoza, que em 2009 ganhou Palma de Ouro em Cannes de melhor direção por KINATAY.
Aqui, ele retrata o cotidiano de uma família no centro de Manilla, dona de um antigo cinema, que agora só passa filmes pornôs. O prédio é grande, e por lá, circulam todos os tipos de marginais da sociedade: bandidos, michês, gays, travestis, camelôs. A família administra além do cinema, um restaurante no próprio local, além de morarem lá. As cenas são surreais: o filho pequeno convive com frequentadores praticando sexo, travesti pratica sexo oral no projecionista, e por aí vai. Apesar de todas as perversões, o filme mostra uma sociedade decadente, desprovida de amor e esperança. Um filme sombrio e ao mesmo tempo alegre. Algumas cenas são antológicas, como por exemplo a van repleta de gays estacionando em frente ao cinema, e entrando na sala de exibição, como se fosse uma excursão, Genial!
Lola, na língua filipina, quer dizer Avó.
Essa pungente história acompanha o destino cruzado de duas avós. Uma, avó de um jovem assassinado por causa de um aparelho de celular. A outra, é avó do assassino. Acompanhamos em paralelo a vida dessas duas senhoras, em suas vidas tristes e pobres, numa Manilla devastada pela enchente e chuvas ocasionadas pela chegada de um furacão.
A pobreza reinante a região, e a luta dessas duas senhoras, que jamais deixam esmorecer seus intentos: uma quer enterrar seu neto, com um funeral digno, mas não tem dinheiro. A outra, tenta arranjar dinheiro para fazer acordo. Acompanhamos também, como nos filmes de Mendoza (Kinatay, Serbis) a vida urbana, caótica, onde sobreviver parece ser quase impossível.
O som tem ruídos externos o tempo todo: trânsito, gritarias, caos.
Sempre com a câmera na mão, em planos longos, que acompanham os personagens.
As duas atrizes maravilhosas, cheias de rugas e marcas do tempo, trazem dignidade e força ao filme: Anita Linda e Rustica Carpio. Triste, melancólico, violento.
Filme mexicano ganhador da CAMERA D'ÒR em Cannes 2010, esse drama barra pesada narra a história de uma mulher solitária, jornalista, que vive sozinha, e passa as noites em busca de sexo fácil, trazendo os homens até sua casa. Até que um dia conhece Arturo, e passa a conviver com ele uma relação masoquista.
Dirigido por Michael Rowe, o filme tem um ritmo muito lento, assim como a vida da protagonsita. Nada acontece, apenas observamos seus momentos cotidianos, de ficar espiando os vizinhos, etc.
O filme tem cenas fortes, e é apenas para quem tem mente aberta para filmes nada convencionais, e que não se preocupam em ver a degradação humana.
Drama barra-pesadíssima, dirigido por Brillante Mendoza, mesmo autor de O MASSAGISTA e SERBIS.
Vencedor do prêmio de melhor direção em Cannes 2009, esse filme narra a história de um jovem aspirante a policial, prestes a se casar. Necessitado de dinheiro, ele aceita fazer parte de uma operação obscura. De noite, o grupo sequestra uma prostituta, acuada por dívidas. Ela é levada até um local ermo, estuprada e sentenciada à morte. O jovem observa a tudo pasmo, sem poder fazer nada.
O filme começa como um documental sobre um dia em Manilla, mostrando o caos urbano, com barulhos vindos de todos os lados, confusão. De noite, o filme é so silêncio,e daí reside o brilhantismo do filme. O contraste de um dia na vida de uma pessoa, que perde sua inocência da forma mais trágica posssível. O filme é tratado de uma forma muito crua, quase em tempo real. Raras vezes se viu tanta frieza, na cena do espancamento e morte da mulher. Ela é destroçada, mutilada. Um filme que não recomendo, pelo seu conteúdo, mas que confesso, muito bem dirigido e interpretado pelo ator fetiche de Mendoza, Coco Martin. Um filme de horror, que diferente de filmes tipo Jogos morrtais e etc, retrata a realidade da sociedade podre. Terrível!
Diretor: Andrew Bergman
Erin (Demi Moore) perde o emprego de secretária no FBI por causa do marido, um pequeno golpista. Por não ter emprego, perde a custódia da filha. Começa a trabalhar como stripper e se vê às voltas com o ex-marido trapalhão, um congressista tarado e um detetive que quer ajudá-la.
Diretores: Glenn Ficarra, John Requa
Nicky Spurgeon (Will Smith), um trapaceiro profissional, começa a treinar uma novata na profissão, Jess Barrett (Margot Robbie), até os dois se apaixonarem. Ao mesmo tempo, o sujeito tem que lidar com um importante adversário, um jovem bilionário dono de uma empresa de carros (Rodrigo Santoro).
Dirigido por Fernando Meirelles, baseado no romance homônimo de John le Carré, publicado em 2001
ELENCO: Ralph Fiennes, Rachel Weisz, Daniele Harford, Danny Huston, Bill Nighy, Hubert Koundé, Richard McCabe, Gerard McSorley, Pete Postlethwaite, Anneke Kim Sarnau, Jason Thornton, John Keogh
O reservado diplomata britânico Justin Quayle se muda para o Quênia com sua adorável jovem esposa Tessa, uma ativista pela justiça social. Quando Tessa é encontrada morta no deserto, as circunstâncias apontam para seu amigo, Dr. Arnold Bluhm, mas é logo esclarecido que ele não é o assassino. De luto e zangado, Justin se prepara para descobrir a verdade por trás do assassinato e, no processo, ele desenterra algumas revelações perturbadoras.
DIREÇÃO: TINTO BRASS
Numa cidade do interior, em época indeterminada, uma jovem que está para se casar está ansiosa para perder a virgindade. Mas o noivo quer esperar (e prefere freqüentar prostíbulos) enquanto ela passa por várias situações eróticas (trio de soldados, comerciante que lhe dá carona, o amante da mãe que é fanático por erotismo).
Dirigido por Julio Medem
Lucia (Paz Vega) é uma jovem garçonete em meio a uma relação ardente e conturbada com um escritor chamado Lorenzo (Tristán Ulloa). Mas ele desaparece às vésperas de uma viagem do casal para uma ilha no mediterrâneo, há muito esperada. Perturbada, Lucia parte só. Sob o sol tropical, numa idílica pousada, ela mergulha em si mesma e no tempo para decifrar suas paixões encontrando a cada dia rascunhos de lembranças perdidas e de personagens do romance de sua vida.
Direção: Tinto Brass
Diana é uma mulher feliz ao lado do marido Paolo. Mas dada sua paixão selvagem por sexo, frequentemente ela se arrisca em aventuras eróticas com outros parceiros - o que Diana não omite de Paolo. Ao contrário: ela conta tudo nos mínimos detalhes justamente para impulsionar sua relação com o marido. Mas quando Diana conhece o poeta Alphonse, Paolo pela primeira vez sente-se enciumado e passa a rejeitar a mulher. Diana parece não se importar com isso e mergulha numa orgia sexual que inclui a própria irmã e alguns amigos.
Dirigido por Hector Babenco, baseado em romance At Play in the Fields of the Lord, de Peter Matthiessen
Elenco: Stênio Garcia, Nelson Xavier, José Dumont
Foi o terceiro e último filme "americano" de Hector Babenco. Teve menor repercussão do que os anteriores, "O Beijo da Mulher Aranha" e "Ironweed". Visto hoje, parece o melhor trabalho do diretor.
Baseada em romance do americano Peter Mathiesson, a história se passa na Amazônia brasileira e fala de choque de culturas. Os personagens transitam entre a cidade de Mãe de Deus e a aldeia dos índios niarunas (ambas fictícias). Em Mãe de Deus, um casal americano de missionários protestantes (John Lithgow e Daryl Hannah) recebe o reforço evangelizador de um outro casal (Aidan Quinn e Kathy Bates) com um filho pequeno.
Paralelamente, dois mercenários americanos (Tom Waits e Tom Berenger) fazem um pouso forçado na cidade. Ameaçados de terem o avião confiscado por um funcionário do governo (José Dumont), eles aceitam a proposta de bombardear a aldeia dos niarunas para forçá-los a abandonar suas terras, que são alvo de interesses extrativistas.
Mas um dos mercenários, Lewis Moon (Berenger), que é filho de índios americanos, na hora "H" impede o bombardeio. Logo em seguida, depois de tomar ayuasca e ouvir uma espécie de chamado selvagem, ele decide se integrar aos niarunas.
Entre os dois polos da história, cumprindo a função de intermediários, estão os integrantes de um grupo de índios aculturados. Os missionários contam com eles para não terem o mesmo fim de um padre católico morto quando tentava catequizar os niarunas. Na cidade, o padre Xantes (Nelson Xavier), que desde então passou a encarar de outro modo a própria missão em Mãe de Deus, é alvo do desprezo ideológico dos americanos.
Esses são só os fundamentos da complexa arquitetura moral que vai sendo erguida durante as três horas de duração do filme. Algumas das sequências ? como aquela em que Lewis Moon ameaça jogar o avião contra uma imensa cachoeira na selva ? são mostras exemplares da densidade dramática alcançada por Hector Babenco.
É interessante comparar o filme com o atual "Avatar". Ambos partem de um conflito semelhante, mas vão em direções opostas. Enquanto "Avatar" adota um tom poético e alegórico, "Brincando nos Campos do Senhor" retém as características múltiplas de um romance.
Direção: Terry Gilliam
Sam Lowry (Jonathan Pryce) vive num Estado totalitário, controlado pelos computadores e pela burocracia. Neste Estado futurista, todos são governados por fichas e cartões de crédito e ainda precisam pagar por tudo, até mesmo pela permanência na prisão. Em meio à opressão, Sam acaba se apaixonando por Jill Layton (Kim Greist), uma terrorista.
Direção: Werner Herzog, baseado no romance de Bruce Chatwin, The Viceroy of Ouidah (1980)
Elenco: José Lewgoy
O bandido errante conhecido como Cobra Verde é contratado para trabalhar numa plantação de café no sudeste brasileiro. Quando ele engravida três filhas do dono da fazenda, e este descobre quem de fato empregou, é mandado numa missão suicida na costa africana, onde sucede e comanda uma rebelião de escravos locais.
Direção: Mel Gibson
As últimas 12 horas da vida de Jesus de Nazaré (James Caviezel). No meio da noite, Jesus é traído por Judas (Luca Lionello) e é preso por soldados no Monte das Oliveiras, sob o comando de religiosos hebreus, que eram liderados por Caifás (Matti Sbraglia). Após ser severamente espancado pelos seus captores, Jesus é entregue para o governador romano na Judéia, Poncio Pilatos (Hristo Shopov), pois só ele poderia ordenar a pena de morte para Jesus. Pilatos não entende o que aquele homem possa ter feito de tão horrível para pedirem a pena máxima e eram os hebreus que pediam isto. Pilatos tenta passar a decisão para Herodes (Luca de Domenicis), governador da Galiléia, pois Jesus era de lá. Herodes também não encontra nada que incrimine Jesus e o assunto volta para Pilatos, que vai perdendo o controle da situação enquanto boa parte da população pede que Jesus seja crucificado. Tentando acalmar o povo e a província, que detesta, Pilatos vai cedendo sob os olhares incriminadores de Claudia (Claudia Gerini), sua mulher, que considera Jesus um santo.
Direção: Srdjan Spasojevic
Na Sérvia, o ator pornô apostentado Milos (Srdjan Todorovic) tem uma vida tranquila com sua amada esposa Marija (Jelena Gavrilovic) e seu pequeno filho Peter, que só lhe dá orgulho e alegria. A família vem enfrentando problemas financeiros e por isso Milos decide voltar à ativa. Ele recebe uma proposta para participar de um filme pornô experimental e é apresentado ao diretor Vukmir (Sergej Trifunovic). O ator assina um contrato às escuras, sem saber que o iria participar de um filme snuff, repleto de pedofilia, necrofilia, tortura física e mental. Ele tentará proteger a sua família e a si mesmo quando perceber no que está envolvido, mas nem todos os filmes tem um final feliz.